sábado, 15 de outubro de 2011

COMUNICAÇÃO


O grupo Municipal do CDS- PP votou na Assembleia Municipal de 24 de Setembro contra a proposta da taxa do Imposto Municipal sobre imóveis apresentada pelo executivo camarário socialista, que passou os prédio urbanos avaliados e não avaliados da taxa 0.3 aprovada no último ano para a taxa máxima, no próximo ano, sem ter em atenção um aumento intercalar, que seria compreensível e mais ajustado ao momento e às dificuldades sentidas pela população e de quem investiu o seu pé de meia numa habitação própria.

Mais incompreensível se torna dado que este brutal aumento vem penalizar quem investe, logo é uma medida que afugenta e não propicia a que de futuro se atraia e promova investimento e património no desenvolvimento local. A isto, acresce-se todas as despesas inerentes à conservação dos imóveis da responsabilidade dos proprietários, que se agravam num momento em que a economia atravessa uma autêntica crise, alicerçada num desemprego crescente e notório no concelho, levando imensas famílias a emigrar.

Como exemplo, uma casa avaliada em 100 mil euros que pagava 300 euros de contribuição, nestes novos tempos pagará mais cem euros. A somar a estas medidas, a autarquia, em função do direito de participação no IRS, irá arrecadar 5% aos cidadãos com domicílio fiscal no concelho, podendo ter abdicado deste valor, penalizando quem está afogado em impostos e perdeu imenso poder de compra.
Tudo se torna mais inaceitável se recordarmos que o actual executivo socialista quando estava na oposição pensava precisamente o contrário, vendo no IMI uma forma de atrair e cativar pessoas para o Concelho. No poder, a solução passa por aumentar impostos, como solução milagreira: mudam-se os tempos e mudam-se as vontades.

A solução do endividamento da autarquia não pode assentar num pressuposto de querer subir todas as taxas à custa dos contribuintes, em vez de se mostrar capaz de traçar um plano de redução de despesas.
O que temos assistido é, antes pelo contrário, a um constante galopar de alterações orçamentais aos impulsos, com sucessivas correcções, devido ao facto de o orçamento municipal não ter rigor e coesão, antes revelando desnorte e incapacidade.


CDS-PP de Mondim de Basto

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