sexta-feira, 22 de julho de 2011

ESCOLA DE DANÇA ESTELA NOVAIS ESGOTOU ESPECTÁCULO



NO TEATRO CINEMA DE FAFE



Estela Novais é natural e reside em Guimarães. Durante três anos residiu em Inglaterra para estudar dança numa prestigiada escola da capital britânica. Em 2010 fundou a escola de dança Estela Novais com sede nas antigas instalações da antiga fabrica de calçado Penha, junto a Avenida de Londres em Guimarães. Para comemorar o primeiro aniversario de actividade da sua escola, Estela Novais resolveu pegar nos seus sessenta alunos e montar um espectáculo de canto e dança inspirado na tradição dos musicais ingleses e apresenta-lo nos dias 16 e 17 de Julho no Cinema Teatro de Fafe, um espaço com capacidade para 305 lugares sentados. O bom resultado foi imediato. A sala esgotou nos dois dias e o publico aplaudiu a coragem desta jovem em conceber, realizar e dirigir um espectáculo que sai fora dos padrões a que nos habituaram. Este êxito, disse-nos Estela Novais fora da minha terra natal e onde esta localizada a minha escola, para alem de me ter deixado muito feliz com o resultado de um ano de trabalho levou-me a programar uma digressão sendo Famalicão a próxima cidade a visitar. Guimarães, também esta na minha agenda talvez inserido na programação da Capital Europeia da Cultura. Depois logo se verá. De resto, por enquanto o meu trabalho já deu o seus frutos e por isso os meus alunos de jazz contemporâneo estão de parabéns pelo desempenho que demonstraram neste que foi o seu primeiro espectáculo publico.
António Martins

quinta-feira, 14 de julho de 2011


Caminhos, Ruas e Passeios Pedonais



Esta freguesia, tem vindo junto do Sr. Presidente da Câmara e também em Assembleia Municipal a solicitar a necessidade de dar resposta urgente de situação que se arrasta desde o executivo anterior e que persiste com este novo elenco camarário que já vai a caminho de dois anos.

No lugar da Srª da Piedade, aluiu uma parte da rua que dá acesso ao “Bairro dos Pobres”, no ano de 2008. Esta derrocada além de ter sido para um quintal de um morador tem vindo a causar incómodos, como também, poderá vir a ocorrer novamente outro desabamento com a passagem de um veículo - dado a falta de sustentação da via – podendo causar prejuízos ainda maiores. Esta indiferença por parte da autarquia desta ocorrência, revela uma falta de respeito e sobretudo um mal exemplo por parte da mesma, dado ser a entidade que fiscaliza e aplica coimas aos munícipes no desrespeito as suas responsabilidades. Se o referido aluimento fosse de uma propriedade particular para uma artéria, com certeza que não estaria tanto tempo a dificultar a via pública.

Não posso deixar de realçar que, neste momento, estão a ser executas obras de regeneração urbana do centro da Vila, obra essa, que exige um esforço financeiro de dois milhões de euros, sem sombra de dúvida que irá melhorar o aspecto da vila, no entanto, questiono como são encaradas e avaliadas as necessidades dessas obras, enquanto, logo ao lado ou mesmo ao virar da esquina, existem várias vias que urgem de intervenções e algumas nem sequer têm pavimento. Julgo que seja uma afronta para esses moradores assistirem a retirada de asfalto e colocação de paralelo e vice-versa, enquanto na sua porta ou existe um buraco ou tem um acesso em terra batida.

Também não deixa de ser uma afronta, quando se vê a ausência de passeios pedonais aos locais periféricos da vila, a destacar, Vilar de Viando, Pedra Vedra e Serra. Dada a proximidade destes lugares da Vila, muitos moradores deslocam-se regularmente a pé. No entanto, a viagem pedonal é de alto risco e muito perigosa para os idosos e crianças.

Até à data o Sr. Presidente da Câmara limita-se a dizer que está a tomar as devidas diligências. Cabe a um Presidente da Câmara ter uma noção clara e real do Concelho e assim, definir as prioridades por forma a que todos os habitantes deste concelho tenham o mesmo tratamento e que sintam na realidade que “Mondim de Basto é Para Todos”

Da freguesia sempre houve e continua a haver intenção de manter uma boa relação entre órgãos de poder, tanto que esta freguesia nunca deixou de procurar o município para apresentar e resolver situações que necessitam de uma intervenção urgente, mostrando-se sempre disponível para eventuais parcerias. Nos encontros já encetados, resultou a apresentação em reunião com o sr. Presidente da câmara da necessidade urgente em pavimentar faseadamente neste mandato 4 caminhos e 3 passeios pedonais, que entendemos serem inevitáveis a sua execução.
O Presidente da Junta de Freguesia
Fernando Mª D. C. Gomes



FREGUESIA DE MONDIM DE BASTO



P A L E S T R A



Barragem do Fridão



Acompanhamento Público do Aproveitamento Hidroeléctrico do Fridão - RECAPE



Linha de Muito Alta Tensão



Os Impactes Negativos no nosso Território



Convidado:



Profº Engº João Joanaz de Melo

Professor na Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT-UNL)

e Presidente da GEOTA (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente)



Dia 15 de Julho – 21h30



Auditório da Escola- EB 2,3/Secundária de Mondim de Basto






Vitor Lage expõe em Guimarães

Artista plástico há mais de 30 anos, Victor Large apresenta-se pela primeira vez em Guimarães com uma série de pinturas que abordam o Sacro, o Fantástico e o Surreal. Esta exposição, que decorre até ao próximo dia 30 de Julho na galeria Lucília Guimarães, reflecte esse percurso temporal nas telas expostas, onde o artista utiliza diversas técnicas, tendo como centro o figurativo. Todos estes trabalhos disse, ao N.G., Victor Lage, contam uma história, transmitem um pensamento e devem ser vistos atentamente para melhor as compreender.
Nascido em Lisboa em 1952 Victor Lage ensinou na Escola António Arroio. De 1996 a 1999 executou pinturas sacras na igreja de Linda – a – Velha, que foi considerado o maior conjunto de Arte Sacra, em pintura mural, tela a óleo, do século XX em Portugal. Entre 2002 e 2003 pintou mais de 500 telas, um mural e 3 esculturas para o “SolPlay” hotel em Geiras, e em 2006 participou com 3 modelos de vacas pintadas no “Cowparade”.

António Martins
“Krisis” No paço dos Duques de Bragança

Integrado no projecto Krisis , o grupo de teatro de S. Torcato levou a cena, no Paço dos duques de Bragança a peça “Ideias de Liberdade …e Liberdade de Ideias” Encenada por Raquel Pereira e o apoio artístico de Nuno ramos e Sílvia Martins a peça englobou cerca de meia dúzia de actores amadores que subiram ao palco para oferecer uma leitura de poemas que cada um deles escreveu inspirados nas suas vivências pessoais , subordinado ao tema Liberdade . No final do espectáculo, a assistência, onde reconhecemos José Mário Branco e Amélia Muge, foi convidada a escrever num livro gigantesco, a servir de cenário, o que pensava sobre a Liberdade. Coordenado pelos “Mão Morta”e apoiado pela Bolsa de Artistas da Área da comunidade de Guimarães, este espectáculo foi a antecâmara do espectáculo de Comunidade que em Dezembro de 2012 encerrará a Capital Europeia da Cultura.


António Martins
El Guincho, Rainbow Arabia, Red Orkestra e Do Amor
no Manta 2011, em Guimarães
El Guincho
À semelhança dos últimos anos, em Julho, o magnífico jardim do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, volta a ser palco de mais uma edição do Manta. Este ano, os concertos têm entrada livre, decorrem em dois fins-de-semana – 15 e 16, 22 e 23 de Julho – e estendem-se à cidade de Guimarães.
O Manta consuma-se, cada vez mais, numa celebração cultural de tendências pop/rock emergentes de carácter autoral, que se propaga à cidade na forma de forte vibração cosmopolita. Para além do cartaz central de concertos internacionais que decorrem no jardim do CCVF, serão realizadas actuações ao final da tarde, às 19h30, no centro histórico de Guimarães, mais concretamente na Praça de Santiago, e sessões de clubbing pós-concertos.
A programação do centro histórico da cidade é formada por um conjunto de 4 projectos nacionais, com perspectivas de afirmação criativa no espectro musical português. Dan Riverman (15 de Julho), Cosie Cherie (22 de Julho) e Lost Michi (23 de Julho) aceitaram o desafio para realizar um showcase de antecipação dos respectivos álbuns de estreia. Sobressai nesta colecção de artistas a mestria de escrever e cantar canções, de forma muito particular. E finalmente a completar o cartaz uma proposta mais diferenciada de Peixe (16 de Julho). O ex-Ornatos Violeta apresenta-nos um trabalho instrumental de guitarra que será editado futuramente.
As propostas internacionais para o jardim do Centro Cultural Vila Flor são diversificadas e na sua maior parte... estreia absoluta em Portugal. Começamos a viagem, no dia 15 de Julho, com o consagrado projecto El Guincho (ES), que representa o que de melhor se cria em Espanha a partir de uma realidade local, mas com ambição artística global. Seguimos, a 16 de Julho, com o aclamado projecto de LA, Rainbow Arabia (USA), que gravou recentemente o seu novo álbum para a editora germânica Kompatk, muito influenciado pelas raízes dos anos 80.
No segundo fim-de-semana, dia 22, promovemos a estreia em Portugal do quarteto Red Orkestra (CAN) liderado pelo carismático Johnny Charmer, projecto na linha da melhor música folk feita no Canadá e fechamos o Manta, no dia 23, com o surpreendente novo super grupo Do Amor (BR) que reúne músicos da banda que acompanha Caetano Veloso e também Los Hermanos, e do qual dizem ser “os Talking Heads de Belém do Pará, criados no Rio, de férias em Brooklyn”. Os concertos têm início às 23h00. A entrada é livre.
Poderemos assim projectar o Manta como um evento que valoriza a criação contemporânea inspirada na melhor tradição cultural do planeta. Um evento que se edifica a partir do Centro Cultural Vila Flor e se estende em direcção à cidade de Guimarães, com o mundo todo lá dentro.
El Guincho (ES)
O espanhol Pablo Diaz-Reixa é o mentor do projecto El Guincho, um exemplo bem sucedido da multiculturalidade do mundo. Definir esteticamente a música que lhe rendeu um estatuto de reconhecimento planetário é um grande desafio, sobretudo quando detectamos elementos de Afro-beat, Dub, Tropicália e Rock'n'Roll na mesma base de composição. Mas se utilizarmos as suas próprias palavras chegaremos ao termo “'space-age exótica”. El Guincho torna-se ainda mais irresistível quando sobe ao palco em formato banda - em trio - contagiando a plateia para um ambiente de festa sem retorno. Em suma, poucos conseguiram em 2 álbuns criar um som tão único e tão contemporâneo, resultante da fusão quase perfeita de tão distintos ingredientes musicais. Mérito deverá ser também atribuído a Jon Gass na mistura do terceiro álbum Pop Negro. E eis-nos chegados à palavra que de facto consagra El Guincho como artista pleno: POPular. Apesar da sua sonoridade dita emergente, conseguiu através de uma certa originalidade conquistar um estatuto artístico que será altamente apreciado na noite de abertura do Manta. Na verdade será nessa relação imprevisivelmente criativa que El Guincho trava com o mundo, que o artista busca a distinção. Essa capacidade de captar as coisas simples do quotidiano e transformá-las num acto de partilha cultural.
Rainbow Arabia (USA)
Os Rainbow Arabia são um casal de Los Angeles - Danny and Tiffany Preston - que começaram a criar música a partir da compra de um sintetizador Libanês como forma de escapar à rotina laboral imposta. Rapidamente as demos se concretizaram no álbum de estreia “The Basta”. E não foi necessário muito tempo para serem aclamados por publicações tão insuspeitas quanto a Pitchfork, The Fader, NME ou XLR8R. No ano de 2009, os Rainbow Arabia cumprem a primeira etapa na quebra de barreiras geográficas: realizam um tour pela Europa. Essa experiência provocou um amadurecimento no projecto e na sua arte de criar canções. Haveria de surgir como consequência um novo álbum – “Boys and Diamonds” gravado para a reputada editora germânica Kompatk – inspirado nas influências dos anos 80, sobretudo a partir das memórias musicais de Tiffany, cujas preferências incluíam os Love and Rockets ou OMD, mas ao mesmo tempo incorporando elementos de géneros mais inovadores como o Dubstep ou o Hip Hop. E assim criaram uma realidade muito sua que mais uma vez se inscreve na grande família da Pop. Ao vivo, os Rainbow Arabia tornam a sua sonoridade mais orgânica, soltando as suas emoções criativas através dos instrumentos e de uma forte vertente comunicativa. A sua qualidade artística colocou-os no mapa global e em extensa digressão pelo mundo. No Manta farão a sua estreia absoluta em Portugal, num momento de grande afirmação da cultura musical contemporânea.
Red Orkestra (CAN)
A Red Orkestra chega-nos do Canadá, um dos maiores exportadores mundiais de talento no domínio da música Pop. Projecto liderado por Johnny Charmer, este quarteto inscreve-se no chamado folk alternativo. Com 3 álbuns já publicados e o quarto em processo de gravação, tem no seu disco de estreia “After de Wars” uma peça histórica por se ter consumado no primeiro CD alguma vez comercializado sob licença da Creative Commons - permitindo aos fãs copiarem legalmente as suas músicas. O último trabalho de Johnny Charmer / Red Orkestra – “All is Well in Heaven and Hell” - foi descrito como um sussurrante furacão de músicas folk altamente introspectivas e auto-biográficas, um autêntico testamento de sentimentos e emoções cruas e honestas. Neste trabalho, Johnny acompanha a sua voz e as suas letras pessoais e poéticas só com a guitarra de Steve Parkinson, podendo ser comparado a um Nick Drake do século XXI no que à intensidade frágil diz respeito. Com estreia absoluta no nosso país marcada para o Manta 2011, a Red Orkestra poderá finalmente revelar-se ao público como o último bem guardado segredo do território folk canadiano.
Do Amor (BR)
O Brasil é um país culturalmente surpreendente. Este projecto reforça essa qualidade nativa do país. Chamam-se Do Amor e se pelo nome não são muito conhecidos, o mesmo não se poderá dizer dos músicos que os constituem. Dois têm integrado a banda de Caetano Veloso e outro tocou nos Los Hermanos. Por esta formação se percebe o potencial da banda e a razão pela qual têm vindo a despertar grandes elogios do meio musical. Não foi por mero acaso que Rodrigo Amarante dos muito aclamados Los Hermanos os definiu “como se os Talking Heads fossem de Belém do Pará, criados no Rio, de férias no Brooklyn”. Primeiro no Brasil e agora na Europa, os Do Amor apresentam-nos ao vivo o seu álbum de estreia com a forte convicção que esta travessia do atlântico será repetidas vezes sem conta num futuro próximo. São indiscutivelmente músicos excepcionais e dominam grande arte de escrever canções pop, ainda que com uma certa inclinação rock. Interpretando uma excelente tirada de Rodrigo Amarante ficamos logo esclarecidos: “Do Amor é uma dose caprichada da alegria sufocada pelo desejo de ser contundente e profundo, um gole de todo suingue esquecido pela vontade de ser global, uma posta de todo tesão e inteligência dos dedos, sabedoria dos pés”.

sábado, 9 de julho de 2011

no jardim do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães
Teatro Oficina estreia nova produção:
“Macbeth”, de William Shakespeare
Macbeth_Teatro Oficina_Ensaio (1)
“Macbeth”, de William Shakespeare, é a mais recente produção do Teatro Oficina que estreia esta quarta-feira, dia 06 de Julho, às 21h30, ficando em cena até domingo, no jardim do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.
Depois do sucesso de “Sonho de Uma Noite de Verão” (em Julho do ano passado), o Teatro Oficina volta a invadir o jardim do CCVF, desta vez para apresentar “Macbeth”, também do mestre William Shakespeare. Com encenação de Marcos Barbosa, “Macbeth” marca o arranque do Teatro Estúdio, estrutura teatral criada no âmbito da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012, em colaboração com o Teatro Oficina.
Nunca em teatro o trânsito do mal pelo mundo foi encenado de forma mais concisa e carregada como em “Macbeth” de William Shakespeare, o seu drama ao mesmo tempo mais curto e poeticamente mais denso. A versão apresentada pelo Teatro Oficina concentra ainda mais o drama shakespeariano da ambição e do homicídio, fechando o círculo dos vivos e dos seres fantásticos para caber na roda do trabalho de apenas 12 actores.
Para adensar o ritual, a lenda ancestral que Shakespeare procurou para ilustrar a fome de poder dos dois sexos aparece também mais chegada à nossa lenda, completada com orações e práticas da memória da nossa cultura que ecoam com as que o autor de língua inglesa foi buscar às raízes do seu folclore, e da sua tradição mágica e religiosa.
A peça conta com a interpretação de Alheli Guerrero, Ana Sofia Gouveia, André Júlio Teixeira, Ângela Marques, António Jorge, Diana Sá, Emílio Gomes, Ivo Bastos, Manuel Tur, Sara Costa, Sara Pinto Pereira e Tiago Correia. Nesta produção, participam também os actores que frequentaram a Turma de Criação Teatral promovida pelo Teatro Oficina ao longo do último ano. Os bilhetes para o espectáculo podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde pode consultar toda a programação do espaço vimaranense.

sábado, 2 de julho de 2011

CAFÉ CARIOCA É PONTO DE ENCONTRO DE MONDINENSES

RADICADOS EM GUIMARÃES

Só se lembra de caminhos velhos quem tem saudades da terra, cantava Zeca Afonso numa das suas imortais canções. E é uma verdade inolvidável que aqueles que foram obrigados pela força das circunstancias a embalar a trouxa e zarpar da sua terra para encontrar o seu sustento noutras latitudes, nunca esqueceram o sitio que os viu nascer e recordam-no sempre com saudade. É o caso de alguns Mondinenses radicados em Guimarães que regularmente, diria que quase diariamente, se encontram no Café Carioca - Quintâs - para trocar impressões sobre o quotidiano das suas vidas e das suas vivências na cidade que os acolheu, vindo sempre a baila a palavra saudade dos tempos que viveram em Mondim, num misto de saudade e nostalgia. A fotografia que acima reproduzimos foi tirada recentemente por mim e é um desses exemplos. Nela podem ver-se três Mondinenses e respectiva prol a conviver na bela esplanada desse café. Descubra agora quem eles são, para que a memoria não se perca.

António Martins

sexta-feira, 1 de julho de 2011

No Pavilhão Multiusos, às 21h00
Bobby McFerrin actua em
Guimarães no próximo domingo
Autor do famoso tema “Don’t worry be happy” actua na cidade a convite
da Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura. Bilhetes desde 10 euros
O cantor Bobby McFerrin actua em Guimarães, já no próximo domingo, 3 de
Julho, às 21h00. O autor do famoso tema “Don’t worry be happy” canta no
Pavilhão Multiusos da cidade berço a convite da Guimarães 2012 Capital
Europeia da Cultura, estando o espectáculo integrado no programa de
aquecimento do projecto.
O músico britânico, radicado nos Estados Unidos, promete surpreender com
uma actuação à capela. O vencedor de uma dezena de Grammy Awards é
conhecido pelas performances pouco convencionais e pela forte influência de
jazz
. O estilo eclético e inesperado é, no entanto, sempre acessível e
convidativo.
Com preços que variam entre os 10 e os 20 euros, os bilhetes podem ser
adquiridos na Bilheteira Online (
www.bilheteiraonline.pt), na Fnac, nos CTT e
na bilheteira local do Multiusos. Estão ainda disponíveis noutros pontos de
venda da rede Bilheteira Online, como teatros e postos de turismo.
Exposição individual de pintura de Silvana Violante no Diana Bar, Biblioteca da praia de Póvoa de Varzim, de 5 até 31 de Julho 2011.



A exposição estará patente de 5 até 31 de Julho no seguinte horário:
Segunda a domingo: 9h00 – 12h30 / 14h00 – 17h30 ..Acesso livre e gratuito
Telefone: 252 618 703
Avenida dos Banhos - Edifício Diana-Bar 4490-428 Póvoa de Varzim

GALERIA GOMES ALVES

MAX FERNANDES
O PÁSSARO VOA POR ONDE TEM ESPAÇO


Inaugura a 8 de Julho pelas 22h00
até 14 de Setembro 2011

3ª a Sábados - 10h30 / 13h00 e das 15h30 / 19h00
Centro Cultural Vila Flor acolhe 2ª edição do Box Project
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Entre os próximos dias 18 e 22 de Julho, o Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, retoma a aposta no projecto Box Project – Programa de Formação Multidisciplinar em Artes, numa co-produção com a Asas de Palco – Escola de Artes Performativas.
Guiados pela forte aposta na formação em ambiente não formal em artes multidisciplinares, o CCVF e a Asas de Palco promovem um programa de formação multidisciplinar e integrado para públicos dos 6 aos 99 anos que desejam iniciar formação na área das artes, aprofundar conhecimentos ou explorar outras áreas de trabalho artístico de forma integrada, uma vez que a inscrição no projecto pressupõe a participação em todos os workshops.
Os formandos são convidados a participar em cinco dias de formação que trazem a Guimarães formadores multifacetados e inovadores, com trabalho firmado nacional e internacionalmente, como é o caso de Pedro Penim (Teatro Praga) ou Ricardo Machado e Rafaela Salvador (Companhia Olga Roriz), que nos trazem uma abordagem renovada ao mundo do teatro e dança contemporânea, e valores locais reconhecidos como José Lemos e João Guimarães que nos propõem uma viagem inédita pela produção musical e construção de instrumentos. Para os amantes do design de luz, o Box Project representa a oportunidade de trabalhar com Wilma Moutinho – referência profissional da área –, que tem vindo a assinar produções de relevo da cena performativa nacional, bem como as últimas digressões dos Clã.
Joana Antunes, bailarina e coreógrafa vimaranense com vasta experiência em técnica clássica, técnica contemporânea e programas de iniciação à formação artística, dirige o projecto e assume a formação em composição coreográfica – área transversal ao programa e estrutural às apresentações finais.
Os espaços de formação, designados Workboxes, são mais do que um meio físico para a execução de programa de formações. São, antes, plataformas para a transmissão de conhecimentos e acção sobre esses mesmos conhecimentos, através da experimentação, improvisação e composição, sob a orientação de um formador e artista.
Os workshops irão acontecer de 18 a 22 de Julho, das 10h00 às 18h00. As inscrições serão aceites até ao dia 11 de Julho e poderão ser efectuadas na Asas de Palco – Escola de Artes Performativas ou no site do Centro Cultural Vila Flor em www.ccvf.pt.
1º Prémio categoria Artesanato Contemporâneo - Encontro 3º Prémio categoria Artesanato Tradicional - Mesa para dois
Dois projectos desenvolvidos por artesãs vimaranenses venceram o 1º e o 3º Prémio do Concurso Bienal promovido pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, que teve por tema “As Artes da Casa”.
A Oficina lançou o desafio a três bordadeiras acreditadas pelo recente processo de certificação do Bordado de Guimarães e apoiou ainda uma parceria com uma artesã/designer que reside e trabalha no concelho. O resultado deste envolvimento colectivo garantiu a Adélia Faria, Conceição Ferreira, Isabel Oliveira e Cristina Vilarinho o 1º Prémio na categoria de Artesanato Contemporâneo, com o projecto “Encontro”, que alia as técnicas tradicionais à inovação gráfica dos motivos. As primeiras três artesãs supra-mencionadas foram ainda contempladas com o 3º Prémio na categoria de Artesanato Tradicional, com o conjunto “Mesa para dois”.
Num conjunto vasto de dezenas de peças pré-seleccionadas e provenientes de todo o país, Guimarães convenceu o júri aliando a potencialidade dos métodos tradicionais de execução à irreverência da criação contemporânea. A cerimónia de entrega de prémios realiza-se este sábado, dia 02 de Julho, às 17h00, e as peças galardoadas manter-se-ão em exposição até ao próximo domingo, dia 03, na FIA - Feira Internacional de Artesanato, que decorre em Lisboa.
entre os dias 06 e 10 de Julho
Teatro Oficina estreia nova produção:
“Macbeth”, de William Shakespeare
“Macbeth”, de William Shakespeare, é a mais recente produção do Teatro Oficina que irá invadir o jardim do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, entre os dias 06 e 10 de Julho, às 21h30. Com encenação de Marcos Barbosa, “Macbeth” marca o arranque do Teatro Estúdio, estrutura teatral criada no âmbito da Capital Europeia da Cultura – Guimarães 2012, em colaboração com o Teatro Oficina.
Nunca em teatro o trânsito do mal pelo mundo foi encenado de forma mais concisa e carregada como em “Macbeth”, de William Shakespeare, o seu drama ao mesmo tempo mais curto e poeticamente mais denso. A versão apresentada pelo Teatro Oficina concentra ainda mais o drama shakespeariano da ambição e do homicídio, fechando o círculo dos vivos e dos seres fantásticos para caber na roda do trabalho de apenas 12 actores. Para adensar o ritual, a lenda ancestral que Shakespeare procurou para ilustrar a fome de poder dos dois sexos aparece também mais chegada à nossa lenda, completada com orações e práticas da memória da nossa cultura que ecoam com as que o autor de língua inglesa foi buscar às raízes do seu folclore, e da sua tradição mágica e religiosa.
Nova criação da Companhia Nacional de Bailado reúne alguns dos mais importantes coreógrafos portugueses
cnb
O Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, recebe este sábado, dia 02 de Julho, às 22h00, a mais recente criação da Companhia Nacional de Bailado, um espectáculo que reúne alguns dos mais importantes coreógrafos portugueses, nomes bem conhecidos pelo público que frequenta os espectáculos do CCVF: Clara Andermatt, Francisco Camacho, Benvindo Fonseca, Rui Lopes Graça, Rui Horta, Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Madalena Victorino e Vasco Wellenkamp. “uma coisa em forma de assim” é o título desta obra, descaradamente roubado a Alexandre O’Neill.
Para assinalar o Dia Mundial da Dança, no passado dia 29 de Abril de 2011, a Companhia Nacional de Bailado estreou uma obra co-criada por alguns dos mais importantes coreógrafos portugueses. Alguns destes coreógrafos têm sido bastante acarinhados pelo público vimaranense através dos vários espectáculos que já apresentaram no Centro Cultural Vila Flor. A união destes criadores, com percursos coreográficos muito diferentes, em torno da Companhia Nacional de Bailado, para além do simbolismo inerente que se desejou sublinhar, pretendeu conjugar as qualidades dos corpos altamente disciplinados e tecnicizados dos intérpretes da Companhia, com a diversidade de entendimentos sobre a criação coreográfica contemporânea. A Bernardo Sassetti coube não só a composição musical original, bem como a sua interpretação ao vivo.
Os bilhetes para o espectáculo encontram-se à venda no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação