quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

                                                AS CULPAS DE FERNANDO PINTO

Com base nas diversas declarações que o actual Presidente da Camara Municipal de Mondim, Humberto Cerqueira, tem feito á comunicação social, nestes dois ultimos anos cheguei á seguinte conclusão. O que foi bem feito em Mondim, o responsavel é Humberto Cerqueira. Tudo o que esta mal feito o culpado é Fernando Pinto.
Assim sendo, os funcionários municipais não podem ir tomar café durante as horas de serviço, porque o culpado é Fernando Pinto.
As promoções e despromoções de funcionários feita de acordo com a cor politica de cada um deles e não pelas suas qualidades profissionais, a culpa é de Fernando Pinto.
A biblioteca municipal continua encerrada, e já lá vão dois anos, e a culpa é de Fernando Pinto.
A dívida da Câmara Municipal aumentou, nestes ultimos dois anos, em cerca de dois milhões de euros, e a culpa é de Fernando Pinto.
A desertificação do Concelho acentuou-se e a culpa é de Fernando Pinto.
Dos quatro bares existentes em 2009, fecharam três, e a culpa é de Fernando Pinto.
O desemprego aumentou exponencialmente, e a culpa é de Fernando Pinto.
As promessas que Humberto Cerqueira fez em 2009 de combater a desertificação, promover o desenvolvimento e criar 60 postos de trabalho, não foram cumpridas porque a culpa tambem é de Fernando Pinto.
Afinal de que não é culpado Fernando Pinto?
De tudo, menos pela falta de capacidade, do Presidente da Câmara Municipal Humberto Cerqueira, em resolver os principais problemas com que se debate o Conselho de Mondim.

António Martins

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Vimaranense levou projecto “Eco.Grafias da Memória” ao hospital

Crianças doentes “sonharam” com o Natal

Natal é tempo de solidariedade, paz e amor. Por isso nada melhor do que dar um pouco de nós aos outros. Este é o lema de vida, durante todo o ano, de Sandra Maria Ferreira. Uma vimaranense que vive para escrever e para minimizar o sofrimento e a solidão dos outros. Nesta quadra natalícia a jovem visitou as crianças internadas no Hospital de Guimarães, onde criou uma história de Natal para “sonhar”.
O serviço de pediatria do Centro Hospitalar do Alto Ave recebeu uma visita especial na manhã de quarta-feira, 7 de Dezembro. Uma vimaranense utilizou algumas actividades de arte e terapia para contar uma história e fazer as crianças doentes “Sonhar o Natal”. Uma actividade inserida no projecto voluntário da autora, intitulado “Eco.Grafias da memória Infância/Velhice”.
Sandra Maria Ferreira tem 34 anos de idade, vive em Ronfe e é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas. Foi professora de português e francês durante alguns anos, mas decidiu “aposentar-se” do ensino muito cedo para cuidar das suas tias-avós acamadas. Entretanto dedicou-se ao que mais gosta de fazer: escrever e pintar. Foi assim que, há dois anos, surgiu o projecto “Eco.Grafias da Memória”. Uma iniciativa que tem como público-alvo as crianças e os idosos de lares, instituições de acolhimento, jardins-de-infância, bibliotecas, escolas, orfanatos, centros de dia, prisões e hospitais.
O Notícias de Guimarães acompanhou a primeira visita de Sandra Ferreira ao hospital de Guimarães. 10 crianças internadas no serviço de pediatria assistiram aos contos da animadora, interagindo com ela. A actividade decorreu na sala dos brinquedos e inseriu-se no projecto de estágio do curso profissional de animador sociocultural da Escola  Secundária Padre Benjamim Salgado, de Joane (Famalicão). A actividade baseia-se na construção, em conjunto, de histórias a partir de imagens retiradas de um baú e de elementos lúdicos e de interacção colocados na tenda colorida montada pela animadora.
No final a vimaranense mostrou-se satisfeita com a “receptividade das crianças, que foram muito acolhedoras”. Refira-se que este é um projecto voluntário que visa promover os afectos – “a base das relações humanas”, funcionando como uma “arte/terapia” através da linguagem e da cor.
Pedro Freitas, médico e director do serviço de Pediatria e de Neonatologia do CHAA, reconheceu ao NG que “vamos tendo, ao longo do ano, várias actividades lúdicas para as crianças. Isto é muito importante porque as crianças que estão internadas, são crianças debilitadas. Tudo o que lhes possamos dar para proporcionar distracção, divertimento, entretimento e ensinamento é sempre bom”.
Sandra Ferreira confessou ainda que “escrevo para viver e vivo para escrever” enquanto vai pintando umas “coisitas de amadora”. Em 2006 publicou o livro “Papoila, o príncipe e o sonho”. Tem mais livros em fase de publicação. É autora do blog papoilasonhadora.blogspot.com. Adora ouvir o som do violino e sonha aprender a tocar piano.
 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Apresentação do Bordado Enamorado 2011 realiza-se a 13 de Dezembro no Museu de Alberto Sampaio
Exemplares com desenhos de Helena Cardoso e Joana Vasconcelos
No seguimento do projecto de estudo, certifica??o e valoriza??o do Bordado de Guimar?es, surgiu um projecto, fruto da parceria entre o Museu de Alberto Sampaio e A Oficina, que pretende unir a tradi??o e a contemporaneidade. Para o efeito, as duas institui??es convidaram diversos poetas e artistas pl?sticos portugueses a contribuir, com o seu trabalho, para a cria??o de uma s?rie de catorze pe?as em Bordado de Guimar?es, abordando o “amor” como tem?tica principal. Em cada ano s?o lan?ados dois exemplares.
As cria??es deste ano ser?o apresentadas na pr?xima ter?a-feira, dia 13 de Dezembro, ?s 16h00, no Museu de Alberto Sampaio. Contam com os desenhos dos artistas Jo?o Borges e M?rio Vit?ria e com os poemas de Carlos Po?as Falc?o e Manuel Ant?nio Pina. Concei??o Ferreira e Isabel Oliveira s?o as bordadeiras respons?veis pela execu??o do bordado.
Com o tema “amor” como pano de fundo, esta apresenta??o ?, ainda, marcada pela data da efem?ride com grande tradi??o em Guimar?es: a festa em honra de Santa Luzia, na qual se vendem os doces designados como ?passarinhas? e ?sard?es?, comprados respectivamente pelas raparigas e pelos rapazes para ofertarem ?quele(a) que amam.
Ainda a 13 de Dezembro, na Loja Oficina, tem lugar a inaugura??o da exposi??o ?Artes da Constru??o em Guimar?es Patrim?nio Mundial? e o lan?amento da 5? edi??o da Veduta
No ?mbito do 10? Anivers?rio da distin??o do Centro Hist?rico de Guimar?es pela UNESCO, enquadra-se a exposi??o ?Artes da Constru??o em Guimar?es Patrim?nio Mundial?, onde se destacar?o as principais t?cnicas da constru??o tradicional que fazem parte do importante conjunto edificado da cidade. Algumas artes presentes nesta exposi??o s?o, ainda, subsidi?rias da arquitectura vimaranense e integram, igualmente, este valioso patrim?nio.
O encontro est? marcado para as 17h00 na Loja Oficina, na Rua D. Maria II, n? 126, onde ser? ainda divulgada a 5? edi??o da Veduta – Revista de Estudos em Patrim?nio Cultural. Publica??o da responsabilidade d’A Oficina, a revista Veduta tem como objectivo estimular a reflex?o sobre o patrim?nio cultural enquanto elemento-chave na defini??o da identidade colectiva. Com edi??o anual, esta revista abre espa?o ? divulga??o de alguns trabalhos de investiga??o que se t?m desenvolvido dentro das v?rias vertentes do patrim?nio m?vel, im?vel e imaterial.
" O Beijo " de Idalina Dionisio

A galeria de arte Lucilia Guimarães inaugurou no passado Sábado uma exposição de pintura de Idalina Dionisio intitulada " O Beijo ". São um conjunto de obras de pequena dimensão, a óleo e técnicas mistas, que fazem bem ao nosso olhar pela enorme alegria que nos transmite.
Tudo nasce com uma tela em branco e pura, referiu ao NG, esta pintora natural e residente no Porto, licenciada em pintura pela faculdade de belas artes da cidade invicta.
Vejo-a, acrescentou, e sinto-a como uma provocação, porque a pintura é um acto de prazer e de entrega, onde se misturam ingredientes que saem de mim, mas que ao invés de me enfraquecer, me tornam mais forte, mais segura. Como uma mãe, no momento em que acaba de o ser e sente única.
E sobre esse belissimo trabalho que serve de cartaz á sua exposição e ao seu titulo escreveu: recordo o teu beijo / os teus lábios desenhados / macios e molhados / a tua boca colada e quente / o teu sangue fervente, revelando desta forma que dentro da sua própria pintura tambem existe poesia.
A mostra pode ser vista até ao próximo dia 21 de Dezembro no horário normal da galeria.

António Martins

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

FUNCIONÁRIOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONDIM
FORAM ATINGIDOS NA SUA DIGNIDADE PROFISSIONAL


Os funcionários da Câmara Municipal de Mondim desde sempre que foram ao bar do município tomar café, o que nunca foi um factor impeditivo de cumprirem com as suas obrigações profissionais.
Durante esta rotina diária nunca ninguém lhes chamou a atenção sobre possíveis excessos que eventualmente, alguns deles, pudessem ter cometido. Mas no passado mês de Outubro vieram a ser surpreendidos com uma ordem, emitida pelo presidente da Câmara Municipal, que os impede, a partir de agora, de abandonar o seu posto de trabalho durante as horas de serviço.
A justificar esta medida radical, de carácter repressivo, Humberto Cerqueira invocou que essa regalia dos funcionários podia ser mal interpretada pala opinião publica e dar uma má imagem do Município. Para Humberto Cerqueira a imagem do Município está, assim, acima do bom nome e da dignidade profissional dos seus funcionários, que se viram humilhados com a sua decisão.
A ementa acabou, no entanto, por ser pior que o soneto. Porque foi ele o responsável pela medida que ao transparecer para a opinião publica isso sim deu uma má imagem do Município a que preside. E o mais caricato ainda é que este caso, que podia e devia ter sido resolvido, discretamente, pelas respectivas hierarquias com uma simples chamada de atenção àqueles funcionários que eventualmente se tenham excedido, revelou que a reestruturação dos serviços, que levou a efeito em 2010, falhou. E se falhou foi porque a reestruturação foi feita na base dos interesses partidários em vez de ter sido feita na base das capacidades e das competências de cada um. E é precisamente aqui que reside o problema que veio a dar origem a todo este lamentável caso.
Até lá...



António Martins

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

6º Magusto da Freguesia de Mondim de Basto/2011



A freguesia novamente realizou o tradicional Magusto, tal como ocorrido nos ano anteriores, valorizando os costumes e tradições populares.
O Verão de S. Martinho não se fez sentir, porque afinal anda tudo às avessas e o tempo não lhe fica atrás, já não sente a ânsia do tão afamado Verão de S. Martinho, mas de umas gotas de água que o S. Pedro insiste em ameaçar. Assim, com a temperatura amena que se fez sentir, nada mais apropriado do que um passeio pedestre pela manhã, com saída no Parque de Campismo para a Casa Florestal de Paradança, local do início da caminhada. O mal tempo já anunciado, assutou alguns caminheiros habituais optando pelos lençóis. Mas não conseguiu demolir a coragem de cerca de 25 costumeiros caminheiros madrugadores que desafiaram o S. Pedro que acabou-se por verificar que ele é nosso amigo e da natureza. Desta vez a caminhada foi percorrida quer pela margem esquerda num sentido e regresso pela outra margem do rio Ôlo, que proporcionou vistas fantásticas do seu leito e suas margens revestidas com as tonalidades que a mãe natureza coloriu nas folhagens cheias de diversidades e feição. A vegetação envolveu o passeio de uma singularidade característica da época outonal, propiciando um domingo prazenteiro e saudável. A meio do percurso, os participantes tiveram que atravessar uma bela ponte de arame para poderem saborear do outro lado do rio o habitual mata-bicho acompanhado do famoso café no pote. Não podemos deixar de salientar que este local deixou todos os participantes estupefactos com o seu conjunto de casas em ruínas, Ponte de arame, rio e sua vegetação envolvente que cria um recanto ideal para quem procura a tranquilidade e beleza.
Queimada as calorias, o almoço servido no Parque de Campismo tinha como ementa os afamados mílharos, prato confeccionado com milho e uma variedade de carnes, que restituiu a energia perdida, sempre associada ao nosso verde da região. Diga-se que os mílharos são um prato suculento e tradicional da nossa terra, pelo que em dia de tradições incumbe-nos respeitar e divulgar a nossa gastronomia tradicional.

E como com castanhas se celebra esta data, estas não faltaram a crepitar nas florescentes fogueiras, convertendo-o num típico e tradicional magusto, regado com líquido novo de Baco, mais conhecido por tintol. Já agora, não foram esquecidos os farruscos, que se encarregaram de retocar os rostos com marcas indeléveis de uma graça afectuosa, que serve para retribuir atrevimentos e galanteios apreciados, distribuídos à socapa numa diversão agradável.

Para finalizar, a freguesia agradece a todos os que participaram e colaboraram para que esta iniciativa continue a figurar no nosso calendário de actividades, ao Parque de Campismo que se associou mais uma vez nesta parceria e a todos os nossos visitantes e amigos campistas e mondinenses que gostam destas “coisas” e são uma excelente companhia neste convívio amigo, estimulando-nos a trabalhar mais e melhor em prol do que de bom tem a nossa terra: a sua gente. Ver fotos em: www.jf-mondimdebasto.pt


O Executivo da Freguesia

terça-feira, 15 de novembro de 2011

«Grandes Vidas»: Um manual salva-vidas cheio de humor




Um livro que, logo na capa, promete transformar as nossas finanças e a vida…parece pretensioso. E não se fica por aqui. Afiança que conseguirá viver melhor gastando menos. Não é bazófia, pelo menos em teoria. «Grandes Vidas», de Rui Aires de Queiroz, publicado pela editora Marcador, traz preciosos conselhos e uma mensagem positiva. A de que o mais importante é saber que o caminho é sempre em frente.
O título do livro foi escolhido de propósito. O autor confidencia que «Grandes Vidas» é das expressões portuguesas que mais abomina. O desafio que deixa é que dentro dos milhares de restrições orçamentais que temos, se tente viver da melhor forma, com o menor número de problemas possíveis. Esse é o repto!

Na introdução, não é prometido que irá atingir a liberdade, mas são dadas dicas para que consiga sentir-se um pouco mais livre e melhor com as suas escolhas. Mas sempre com a ressalva de que «o seu caminho só você pode trilhar».
O tom do livro é ligeiro e brincalhão, o que ajuda a absorver o conteúdo, ainda para mais numa altura tão crítica, pautada por um desânimo generalizado, em que só se ouve falar de crise e cortes e medidas de austeridade.
O autor explica o porquê de poupar, os benefícios de ter uma cultura de poupança, recorrendo, para o efeito, a gráficos muito explícitos, e apresenta situações com pontos a favor e contra. Por exemplo, fala da opção por «fast food» quando só temos 15 minutos para almoçar. É barato, diz, mas alerta que, a longo prazo, pode sair muito caro, particularmente no que toca a doenças. Depois há a questão de decidir-se pelos transportes públicos para ir para o emprego. Pode ou não ser bom do ponto de vista financeiro, mas é bom de todos os outros pontos de vista (menos stressante, pode aproveitar para ler um livro e faz exercício), sublinha.

Para Rui Aires de Queiroz, o dinheiro é uma «ferramenta», que não deve ser idolatrada nem tampouco ostracizada. «Vamos ter o dinheiro como nosso amigo…aceitá-lo ou usá-lo para o nosso bem interior, para nos fazer melhores pessoas, pessoas mais livres, mais conscientes.»
Não se importa que o chamem de «sonhador» nem de «coitado» pelos outros, porque «os olhos dos outros não nos devem importar para nada, excepto se quisermos seguir uma carreira política. Nesse caso, há que ter cuidado e nunca escrever um livro como este».
Em «Grandes Vidas» a ideia a reter é que ganhamos a liberdade estando conscientes de todos os euros gastos e por que motivo foram gastos. Para isso, é necessário estar informado, mas «com informação relevante».
De entre as recomendações inclui-se «Não compre baseado em cenários futuros». O desafio é não fazer planos de compras a mais de um ano. «A vida, a nossa existência, dá muitas voltas, mesmo muitas, umas delas radicais, outras mais suaves, mas qualquer um capaz de o fazer ter de mudar os pilares com que estava a viver.»
Um dos capítulos, «Ganhar dinheiro poupando», é bastante assertivo. Uma vez que tem dinheiro poupado pode adquirir bens sem recorrer ao crédito, e está logo a poupar. Muito importante também é ser paciente e, por exemplo, não comprar modelos acabados de sair, mas sim esperar que o preço baixe. É só aguardar pela chegada de uma nova tecnologia para que isso aconteça. O segredo está em não ter pressa em comprar.

O humor parece ser uma virtude de Rui Aires de Queiroz. «Não poupe à pobre», diz. E dá o exemplo do centro comercial que está com uma promoção de 25% em todas as compras mas que fica a 100 km da sua casa e nesse dia é invadido por pessoas sequiosas de aproveitar a oportunidade única. Demora-se uma hora a chegar ao centro comercial, gasta-se gasolina, mais 30 minutos a estacionar, já no interior do shopping depara-se com o caos completo e duas horas depois já não aguenta e só quer fugir. Valeu a pena? Não.
«A estupidez paga imposto» é a melhor frase alguma vez inventada, segundo o autor. Este imposto, explica, consiste no dinheiro que é gasto erradamente em algo que não queríamos ou em algo em que fomos enganados por alguém, pelas circunstâncias, pelo marketing ou outra coisa qualquer. A melhor forma de aprender a viver com «este imposto da estupidez» é evitá-lo (ou então pagá-lo mas não ficar a cismar na questão). O importante é não repetir o erro.

Máximas como «Compre de acordo com as suas reais necessidades», «Não seja emocional» e «Os problemas que não consegue resolver, não os resolva» estão em grande destaque aqui. Apela-se ainda a que se faça uma análise pessoal aos gastos. Finda esta fase, há que perceber o que é relevante, quanto se quer poupar e onde se pode poupar.
São dados conselhos práticos como poupar com os bancos, (spread, contas à ordem, cartões de crédito); com seguros, em casa (energia e desperdícios); com o carro (não andar, partilhar, não ter em excesso, optar pelos em segunda-mão, alterar o estilo de condução); poupar nas férias (fazer bem as contas, os melhores meses, marcar com antecedência, optar pelos melhores meses, viajar em grupo, acampar); poupar em produtos electrónicos (não vá em modas, compre modelos que vão ser descontinuados, compre os que estão expostos nas lojas, guarde as garantias, compre online); poupar no que ingere (coma em casa, contenha-se nas idas ao supermercado, aprenda a cozinhar, corte nos refrigerantes, coma melhor), entre muitos outros.
Fico com a ideia de que Rui Aires de Queiroz caiu num caldeirão mágico com uma poção de bom senso quando diz:«Não se preocupe com erros do passado nem com erros do futuro, nem lhes dê demasiada atenção, vá aprendendo com eles, mas seja o máximo que conseguir fiel ao que realmente você quer e não se deixe enganar nem pelo seu cérebro nem pelo marketing. E o mais importante é saber que o caminho é sempre em frente, sempre foi e sempre assim será».


in Diario Digital

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Festival inicia-se com o lançamento do livro
“Guimarães Jazz 20 anos”

20ªedição do Guimarães Jazz arranca já amanhã
Cedar Walton

Acontece já amanhã o lançamento do livro comemorativo “Guimarães Jazz 20 anos” que marca o início da 20ª edição do Guimarães Jazz. Este lançamento marcado para as21h30 no Forúm Fnac – Guimarães, dá início a esta marcante edição, seguido de uma sessão de Café Falado no mesmo local.
O concerto de abertura, no dia 10 de Novembro, apresentará The Roy Haynes Fountain of Youth Band -quarteto formado pelo baterista Roy Haynes, figura fundamental da história do jazz que tocou com os maiores músicos deste género (os exemplos são intermináveis: Lester Young, Miles Davis, Charlie Parker, Eric Dolphy, John Coltrane, Chick Corea e, mais recentemente, Pat Metheny e Kenny Garrett) e ocupa hoje um lugar de preponderância na tradição da bateria. Do quarteto fazem parte o pianista Martin Bejerano, o contrabaixista David Wong e o saxofone alto Jaleel Shaw. Este espectáculo constitui um momento de cruzamento geracional entre um representante do passado vivo do jazz e jovens instrumentistas, força actual desta música.
Para o dia seguinte (11 de Novembro) apresentamos o The Swallow Quintet, com a presença incontornável de Carla Bley (órgão) e um conjunto de músicos de grande nível como Chris Cheek (saxofone tenor), Steve Cardenas (guitarra) e Jorge Rossy (bateria). Steve Swallow, líder do grupo, possui uma carreira impressionante, quer como instrumentista, quer como compositor (as suas composições foraminterpretadas, entre outros, por Gary Burton, Art Farmer e Stan Getz). Devesalientar-se o seu importante contributo para que o baixo eléctrico tenha atingido no jazz uma maior dimensão artística, emancipando-se enquanto instrumento dotado de voz própria. Da sua longa biografia/discografia destaca-se a colaboração com Gary Burton, no álbum Hotel Hello (ECM), com John Scofield em diversas gravações e com Paul Motian e Chris Potter, além da sua longa e profunda relação de cumplicidade com Carla Bley.
No primeiro sábado do festival (12 de Novembro) propomos, à imagem do que foi feito em edições anteriores, revisitar uma das mais exploradasconfigurações clássicas do jazz: um trio de piano, contrabaixo e bateria: o pianista Cedar Walton, acompanhado por David Williams no contrabaixo e por Willie Jones III na bateria.Deste pianista pouco haverá a dizer para além da sua impressiva discografia, da qual se destacam os seus trabalhos com Kenny Dorham, J.J. Johnson, o Art Farmer/Benny Golson Jazztet e com Art Blakey and the Jazz Messengers. Pode referir-se ainda a sua carreira em nome próprio, iniciada em 1966 com Cedar.
O Projecto TOAP/Guimarães Jazz terá, este ano, a sua sexta edição. Sendo uma criação do festival, afirma-se como uma das suas propostas fundamentais. O Projecto terá a sua apresentação no dia 13 de Novembro e reunirá em palco, como sempre, músicos portugueses e estrangeiros com experiência e percursos diferentes: Akiko Pavolka (voz, Fender Rhodes), Nate Radley (guitarra), Óscar Graça (piano), Bernardo Moreira (contrabaixo) e Jochen Rueckert (bateria). Como tem vindo a acontecer, este concerto será gravado e lançado em edição discográfica, no festival do próximo ano.
A segunda semana será inaugurada pelo grupo Ralph Alessi and This Against That with Tony Malaby, Andy Milne, Drew Gress and Mark Ferber (16 de Novembro). Ralph Alessi é um trompetista amplamente reconhecido no contexto do jazz contemporâneo, tendo colaborado com muitos dos músicos mais representativos da actualidade. Será acompanhado por Tony Malaby (saxofone tenor), Andy Milne (piano), Drew Gress (contrabaixo) e Mark Ferber (bateria). A escolha desta formação está intimamente relacionada com a actividade intensa de Ralph Alessi, enquanto pedagogo. Combinar-se-á a possibilidade de se assistir à sua actuação em concerto com o seu desempenho na orientação das jam’s sessions. Esta formação terá a seu cargo a direcção da semana de workshops e a preparação do concerto habitual com a Big Band daESMAE. Da actividade artística de Ralph Alessi podem destacar-se as suas colaborações com Ravi Coltrane, Uri Caine e Steve Coleman. Dos seus trabalhos em nome próprio, devem referir-se os discos “This Against That” e “Look”, ambos aclamados pela crítica de jazz.
Para o dia 17 de Novembro está reservado um momento de retorno simbólico a uma obra fundadora do jazz. McCoy Tyner Trio with special guests José James & Chris Potter, no seu projecto A Contemporary Exploration of John Coltrane & Johnny Hartman pretende revisitar e reinventar o disco de John Coltrane e Johnny Hartman, no qual o pianista participou. McCoy Tyner mantinha com Coltrane uma relação de proximidade e cumplicidade, tendo feito parte do The John Coltrane Quartet, um dos grupos seminais da história do jazz- acontecimento com um lastro histórico e uma densidade musical criativa impensável, naquela época. Para além de McCoy Tyner no piano, constarão músicos de grande nível como Chris Potter (saxofone tenor), José James (voz), JoeFarnsworth (bateria) e Gerald Cannon (contrabaixo). Da carreira de McCoy Tyner será importante destacar o seu trio com Avery Sharpe (contrabaixo), Aaron Scott (bateria) e, pontual mas significativamente, com Michael Brecker.
A noite de 18 de Novembro será preenchida pelo concerto de Henry Threadgill e o seu projecto Zooid. Henry Threadgill é saxofonista, figura de referência da cena jazzística de Chicago (fazendo inclusivamente parte da AACM) e autor de um jazz mais livre e experimental, com incursões em sonoridades abstractas, tendo a improvisação como vector de referência de todas as explorações musicais, protagonizadas pela sua formação. Em palco, Henry Threadgill (saxofone alto, flautas, arranjos e composição) será acompanhado por Christopher Hoffman (violoncelo), José Davila (trombone e tuba), Liberty Ellman (guitarra), Stomu Takeishi (contrabaixo) e Elliot Kavee (bateria). Dos seusinúmeros projectos como líder, podemos destacar o trio Air, o Sextett, a Society Situation Dance Band e, mais recentemente, o grupo Very Very Circus.
No dia de encerramento (19 de Novembro) realizar-se-ão dois concertos. À tarde, a Big Band da ESMAE, dirigida por Ralph Alessi e pelos elementos da sua banda, irá interpretar composições escritas e arranjadas para o efeito, produto final de uma semana de ensaios. Será um momento importante e significativo para os jovens músicos em formação, aos quais o festival quer estar associado, no seguimento do trabalho pedagógico que tem vindo a realizar há alguns anos. À noite, aquele que será o último concerto desta 20a edição deste festival, William Parker “Essence of Ellington”. William Parker (n. 1952, Nova Iorque) é amplamente reconhecido como um dos mais importantes músicos do jazz contemporâneo, destacando-se quer como compositor quer como improvisador, sendo hoje apontado como o contrabaixista maior das correntes mais vanguardistas e free da cena jazzística. O seu percurso, no entanto, é o de um artista extraordinariamente prolífico e multifacetado, não se encontrandovinculado a nenhum estilo ou movimento estético, tendo, ao longo da sua carreira e em paralelo ao seu trabalho ao lado de músicos com proveniências diversas ou em formações clássicas do jazz, composto para óperas, dança, teatro, cinema e performances a solo. No concerto que temos a honra de apresentar nesta edição do Guimarães Jazz, William Parker apresenta uma formação alargada em formato orquestra, propondo-se homenagear o lendário Duke Ellington com a composição “Urgency for Peace”, um espectáculo musical que se ancora numa revisitação da história do jazz e da sua reactualização e releitura à luz das linguagens musicais contemporâneas – um momento de celebração da memória e, simultaneamente, de antecipação e descoberta do futuro.
Nas actividades paralelas do festival destacamos as jam sessions e os workshops dirigidos pelos músicos Ralph Alessi, Tony Malaby, Drew Gress, Andy Milne e Mark Ferber. Ambas constituem iniciativas, baseadas na necessidade de gerar processos de interacção entre músicos consagrados, público e músicos em formação, e ambas se têm vindo a afirmar e a consolidar, sendo hoje uma parte fundamental do programa do Guimarães Jazz. As actividades paralelas completam-se com duas sessões de Café Falado (actividade habitual dos serões de terça no Café Concerto do CCVF) e dois encontros com duas figuras carismáticas do universo do jazz em Portugal com dois momentos de À conversa com o Jazz.
A marcar a 20ª edição do Guimarães Jazz - um festival consolidado no panorama cultural português e já com afirmação além-fronteiras, pela qualidade da programação, pela diversidade e quantidade de propostas que apresenta ao seu público, pelo crescimento sustentado e continuado e pela adaptação a novos desafios e às profundas mudanças que o contexto em que se realiza sofreu, a várias escalas - é merecida uma visão retrospectiva ampla não só do que aconteceu nas diversas edições, mas, principalmente, dos parâmetros, dascondições, das opções e dos acasos que lhes deram origem e o sustentam no tempo. A pensar nisso, o livro “Guimarães Jazz 20 anos” é com certeza uma das melhores formas de assinalar este momento e prestar uma justa homenagem ao Guimarães Jazz e a todos os que otornaram possível nestes 20 anos. O Fórum Fnac - Guimarães é o espaço reservado para o lançamento desta edição especial.
Todos os concertos do Guimarães Jazz acontecem no Centro Cultural Vila Flor, às 22h00, excepto o concerto da Big Band da ESMAE que se realiza às 18h00. Os bilhetes para a 20ª edição do festival podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.
É possível usufruir do serviço de baby-sitting durante o período dos espectáculos (1€), o qual poderá ser requerido junto da bilheteira.

sábado, 29 de outubro de 2011

RUI AIRES DE QUEIROZ LANÇA LIVRO
GRANDES VIDAS
Rui Aires Queiroz, filho do mondinense, o meu primo, Mário Aires de Queiroz, acaba de dar a estampa a sua obra intitulada Grandes Vidas. O livro tem vindo a ser apresentado nas lojas da FNAC. Ja foi apresentado em Almada e em Cascais. No dia 30 de Outubro será a vez do Centro Comercial Vasco da Gama e no dia 12 de Novembro na FNAC do shopping de Alfragide. No dia 2 de Novembro será a vez da estação do metro da baixa do Chiado, agora designado por PT-Blue Station, cuja apresentação ira contar com a presença de Fernando Alvim.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Linha de Muita Alta Tensão, CHUMBADA!

A Junta de Freguesia de Mondim de Basto congratula-se com o CHUMBO da Declaração de Impacte Ambiental, emitida em 30 de Setembro do corrente ano, referente á passagem da Linha de Muita Alta Tensão pelo concelho de Mondim de Basto, nomeadamente pela freguesia de Mondim de Basto.
Desde Fevereiro de 2010, que, de forma persistente e constante, e em tempo devido, fizemos chegar um conjunto de sensibilizações e alertas junto das entidades competentes, nomeadamente REN, EDP (por estar associada a Barragem do Fridão) e à própria Câmara Municipal, para os efeitos nefastos e consequências desastrosas que resultariam da passagem deste tipo de infra-estrutura pelas nossas terras.

Tínhamos e continuamos a ter a noção clara das condicionantes que iriam ser criadas e impostas ao nosso território, que passavam de forma notória por um conjunto de factores negativos, nomeadamente: danos psicológicos incalculáveis na população, sobretudo na mais idosa; obstáculos, tanto nas áreas de habitats das comunidades faunísticas de interesse para a conservação da natureza, como na sua Flora; desvalorização da paisagem; intrusão visual; além de contribuir para a destruição do desenvolvimento turístico da região.

Não podemos deixar de lamentar a inércia e falta de interesse inicial por parte da autarquia para esta realidade, (só mais tarde despertou para esta problemática), quando na verdade deveria ter sido a primeira entidade, considerando os deveres e responsabilidade que detêm, a alertar e tomar posições a fim de acautelar os interesses dos mondinenses.

Fica a recomendação para que em situações futuras não ignore os factos e seja a primeira a levantar a voz, papel esse que não cabe apenas à Junta de Freguesia.
Sempre tivemos uma atitude responsável e consciente. Temos orgulho na posição que tomámos em prol das populações e na defesa da nossa terra, reiterando que não nos movemos por interesses particulares ou políticos, daí que, pelas mesmas razões, estejamos contra o projecto da Barragem do Fridão.

Com o chumbo da Linha de Muita Alta Tensão, temos a prova mais que evidente de que os “Gigantes” também podem ser derrotados.
Por fim, destacar que, nestas lutas, o mais importante é estarmos unidos na defesa dos interesses da nossa região e não em meras contrapartidas ilusórias e estéreis promessas financeiras oferecidas por multinacionais que operam com um único fim: garantir os seus proveitos.


O executivo da Junta de Freguesia de Mondim de Basto
Vladimir Dragossan e Dara Escribano
Expõem em Guimarães



Vieram da Galiza para mostrar os seus trabalhos aos irmãos portugueses como fez questão de realçar, ao NG, o multifacetado artista Vladimir Dragossan.
A Galeria lucilia Guimarães Acolheu-os com aquela antiga arte de bem receber aliada a uma enorme sensibilidade pela cultura que é apanagio deste espaço
situado em pleno Centro Historico da Cidade Berço.
Na inauguração, realizada no passado sábado houve ainda tempos de poesia com nuestros hermanos a mostrarem os seus dotes nesta area, lendo poemas
da sua propria autoria na bela lingua de Garcia Lorca, tendo sido acompanhados por lucilia Guimarães tambem com um poema seu, este lido na lingua de Camões.
Estes momentos de cultura serão novamente repetidos no encerramento da exposição prevista para dia 11 de Novembro.


AM

                                 Exposição de Arte Contemporânea
                                    Na Urbanização das Quintãs



Uma obra de grandes dimensões, intitulada "Máscaras em
 diálogo" de Júlio Resende, marca a mostra de arte contemporânea a decorrer na Galeria Muralha,
nas Quintãs, até ao próximo dia 30 de Novembro.
Nesta Exposição inaugurada no passado sábado, os nossos leitores podem ainda ver um notavel conjunto de trabalhos de Marisa Ferreira, José de Guimarães,
Ricardo Passos e António Franchini. Portanto diversas correntes artisticas nela representada que vão do geometrismo ao surrealismo.
É uma incursão na arte portuguesa, de muito bom nivel, a merecer uma visita atenta para todo aquele que a queira apreciar.
A mostra pode ser vista de segunda a sábado no horário normal da galeria.

AM 
 Festival “Fast Forward” decorre pela primeira vez em Guimarães,
de 28 para 29 de Outubro.

CCVF será o anfitrião da VI edição do
Fast Forward Portugal
Sábado, 29 de Outubro, às 22h00
Fast Forward – Film Festival
Grande Auditorio do Centro Cultural Vila Flor
Preço 5,00 eur



No Centro Cultural Vila Flor, a noite de 29 de Outubro será dedicada às artes cinematográficas, acolhendo o Fast Forward Portugal, no Grande Auditório, com uma sessão em que serão exibidos os filmes das equipas que participam neste Festival e onde serão anunciados os vencedores e atribuídos os prémios.
O Fast Forward Portugal – Film Festival é um festival de curtas-metragens organizado pela Velha-a-Branca em que os concorrentes são convidados a realizar um filme em 24 horas. O filme em formato digital deverá ter até três minutos e respeitar o tema entregue no início do Festival a cada equipa. Partindo do tema, cabe às equipas escrever, filmar e editar o trabalho final até ao dia seguinte. A projecção dos filmes das várias equipas e a escolha dos vencedores será feita nessa mesma noite. A VI Edição do Festival decorre nos dias 28 e 29 de Outubro de 2011 em Guimarães no Centro Cultural Vila Flor.
O festival Fast Forward nasceu em Chicago nos EUA e realiza-se actualmente também em Dublin (Irlanda) e em Braga. O primeiro passo para participar neste festival é juntar uma equipa capaz de escrever, filmar, editar e, claro, dar a cara no filme. Não há limite de concorrentes mínimo nem máximo por equipa. Feita a selecção da equipa é necessário proceder à inscrição no Festival.

No primeiro dia do Festival (sexta-feira) a Velha-a-Branca sorteia pelas equipas inscritas um tema para o filme a realizar. O tema não é o guião e deve ser entendido somente como uma referência ou como uma fonte de inspiração para escrever o argumento de uma curta metragem até três minutos.

Recebido o tema é só pôr mãos à obra! O trabalho final devidamente editado deve ser entregue no dia seguinte (sábado) no Centro Cultural Vila Flor até às 17h. A exibição pública dos filmes admitidos a concurso é feita logo a seguir pelas 22h. Mais tarde nessa noite são anunciados os vencedores e atribuídos os prémios.

Os meios técnicos não são um problema: uma simples câmara de vídeo digital, de preferência de alta definição, um computador e software de edição vídeo podem ser suficientes para um bom trabalho. A Velha-a-Branca promove workshops nas semanas anteriores ao início do Festival para quem quiser aprender ou melhorar os seus conhecimentos nesta área.

Ainda nesta noite de 29 de Outubro, terminada a sessão no Grande Auditório, a festa continuará no Café Concerto do CCVF com umaafter-party que proporcionará um momento de descontracção aos intervenientes no Festival e a todos os que se queiram juntar à festa.


Fast Forward Portugal - vale bem uma noite mal dormida!
Inscrições abertas em www.fastforwardportugal.com.

"Fuga Sem Fim" é o mais recente espectáculo da Companhia Instável


A nova criação de Victor Hugo Pontes, a partir de uma ideia de João Paulo Serafim, estreia no CCVF

Sexta 04 e Sábado 05 de Novembro, às 22h00
FUGA SEM FIM
VICTOR HUGO PONTES
Grande Auditorio (palco) CCVF
Preço 10,00 EUR | 7,50 EUR c/desconto
No primeiro fim-de-semana de Novembro, o Centro Cultural Vila Flor acolhe a estreia de “Fuga Sem Fim”, a nova criação de Victor Hugo Pontes para a Compania Instável. Esta performance marca presença no palco do Grande Auditório do CCVF nos dias 04 e 05 de Novembro, pelas 22h00.
Victor Hugo Pontes (encenador e coreógrafo) e João Paulo Serafim (artista plástico) encontraram-se pela primeira vez em 2007, para a criação do espectáculo de teatro “Ensaio”, a partir dos textos “On Photography” e “Olhando o Sofrimento dos Outros”, de Susan Sontag. Desde então, ambos mantiveram a vontade de trabalhar juntos novamente. Para tal, elegeram então um tema transversal às áreas de trabalho de cada um: a ideia de «fuga».
O movimento (e a dança) trabalha sobre a alternância de momentos de encontro e momentos de fuga. As imagens (e a fotografia) trabalham sobre o tópico do ponto de fuga. O mote para a criação de “Fuga Sem Fim” foi a perseguição que acontece no filme “Blackmail”, de Alfred Hitchcock. Contudo, o facto de o ponto de partida ter sido uma criação cinematográfica não significa que “Fuga Sem Fim” seja um trabalho sobre cinema: aquilo que aqui importa é a ideia de fuga, por um lado, enquanto acção/movimento em si, enquanto percurso coreográfico; por outro lado, a ideia de fuga enquanto procura das origens do trabalho criativo, com vista a um entendimento mais nítido das razões pelas quais o espectáculo assume esta forma.
A fuga é um impulso recorrente no ser humano, com reminiscências ancestrais e projecções futuras – o homem foge desde sempre, quer seja de um território, de uma circunstância histórica, das outras pessoas, da guerra, do compromisso, da miséria, do amor, de si próprio. "Fuga Sem Fim" centra-se na reflexão sobre o acto criativo, quer enquanto «artefacto», «construção deliberada», «ficção», «simulacro de realidade», quer enquanto procura de uma saída, de várias respostas, da ideia de fuga como exemplo de afirmação – e do seu contrário.
Os bilhetes podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.
É possível usufruir do serviço de baby-sitting durante o período dos espectáculos (1€), o qual poderá ser requerido junto da bilheteira.

domingo, 23 de outubro de 2011


Nos dias 13,18 e 20 de Outubro decorreu no auditório Municipal de Mondim de Basto um Seminário dedicado a apresentar projectos, formação e inovações técnicas à actividade de extracção de Granito organizado pelo Núcleo Empresarial de Mondim de Basto em colaboração com a AIGRA- Associação dos Industriais do Granito.
Dos temas abordados nestes 3 dias de trabalho com os empresários do Sector, destacam-se no Dia 18:
Apresentação de novas Técnicas e equipamentos para a actividade determinantes para o empresário realizar significativas reduções de custos de exploração e aumento da produtividade.
Dia 20:
O destaque vai para a importância da Certificação em rochas ornamentais, exigência da União Europeia para a atribuição do símbolo CE, indispensável para a exportação do produto e importante na fase de comercialização para a identificação e valorização do produto junto dos mercados.
O Núcleo Empresarial e a AIGRA apresentaram assim aos empresários um projecto de candidatura comum, para realizar os ensaios técnicos e desenvolvimento de todo o processo burocrático necessários para obter a certificação CE, em que os custos elevados sobretudo ao nível dos ensaios técnicos, são repartidos por todos os aderentes que tiverem as mesmas necessidades de segmento de produto.
Lembramos que já em Março deste ano o Núcleo Empresarial de Mondim de Basto entregou na CCDRN uma candidatura para a realização do Estudo Estratégico do Granito Amarelo de Mondim de Basto, projecto com um investimento total de 202.000 €.
Estas acções visam a criação de processos e ferramentas que todos os empresários do sector do Concelho possam utilizar para continuar a desenvolver os seus negócios em torno de um mesmo produto, que pode apesar do momento difícil que atravessamos ter um crescimento ao nível da Internacionalização, atrair mais investimento e postos de trabalho pelo desenvolvimento da Industria de transformação, desde que se mantenha o processo de valorização do produto iniciado em 2010 pelo NEMB, com o registo de marca “Granito Amarelo de Mondim de Basto”
Arrufos e Entulhos
De Manuel Caeiro

Na passada sexta-feira foi inaugurada na Galeria Gomes Alves uma exposição do artista plástico Manuel Caeiro.
Esta mostra, segundo o artista, desenvolve-se a partir da interacção entre a pintura e a fotografia, onde as duas realidades se fundem numa linguagem plástica. Estes trabalhos são a continuação de uma pesquisa em que a realidade plástica pretende adquirir uma funcionalidade que vai para alem das questões contemplativas. Este conjunto de seis trabalhos mostram a possibilidade dessa troca de papeis.
A exposição está patente ate ao dia 16 de Novembro podendo ser vista de terça a sábado, no horário normal da Galeria.
A.M.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Editado a 4 de Outubro, “Wolfroy Goes to Town” será apresentado dia 23 no CCVF

Bonnie 'Prince' Billy em Guimarães para apresentar o novo álbum



Domingo, 23 de Outubro, às 22h00
BONNIE ‘PRINCE’ BILLY
Grande Auditorio do Centro Cultural Vila Flor
Preço 10,00 eur




De Kentucky para Guimarães, o multifacetado e inspirador Will Oldham revisita Portugal paraapresentar o novo álbum “Wolfroy Goes to Town”. Num concerto a acontecer no Centro Cultural Vila Flor, a 23 de Outubro, Bonnie protagoniza mais um momento certamente surpreendente, em que dará a conhecer, acompanhado por um grande grupo de músicos e amigos que se estreia em Portugal, o seu mais recente projecto lançado no início deste mês.
Will Oldham, mais conhecido pelo nome artístico de Bonnie 'Prince' Billy, é um cantor, compositor e actor Norte-Americano. Oldham caracteriza-se pelo seu princípio do-it-yourself punk aesthetic and blunt honesty”e pelos seus ímpares e invulgares concertos, onde o inesperado está sempre presente.

Desde o início dos anos 90 que Will Oldham é uma personagem feita de vários alter-egos, construído por músicas e imagens (nas fotografias ou em incursões cinematográficas). Testemunhou o último grande sopro artístico do indie rock, recuperou um género proscrito (o country) e deu-nos a ouvir, como se fosse a primeira vez, essa manifestação de uma voz e de um texto chamada canção.

“Nunca pensei muito no que deveria ser a personagem de Bonnie. Simplesmente acontece. Não existe nenhum tipo de restrições; muito pelo contrário, tudo se dá naturalmente.”
Will Oldham

"Ele não ensaia. (…) Ele escolhe as pessoas com quem vai tocar pouco tempo antes da sessão, estando a música em constante risco, sujeita às fraquezas daqueles que estão na sala. Com isto, consegue momentos de absoluta grandeza que seriam impossíveis de ensaiar".
Steve Albini
Os bilhetes podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.
É possível usufruir do serviço de baby-sitting durante o período dos espectáculos (1€), o qual poderá ser requerido junto da bilheteira.
Meg Stuart apresenta “Violet”
no Centro Cultura Vila Flor



Sábado, 22 de Outubro, às 22h00
VIOLET
MEG STUART / DAMAGED GOODS
Grande Auditorio do Centro Cultural Vila Flor
Preço 10,00 eur | 7,50 eur c/desconto
Maiores de 12
No próximo sábado, 22 de Outubro, às 22h00, Meg Stuart apresenta “Violet” no Centro Cultural Vila Flor, e conta com o apoio de Guimarães 2012. O espectáculo intenso e com o cunho único da coreógrafa e bailarina norte-americana, tem o movimento como motor principal e explora a emergência física da condição humana. “Violet” procura desafiar os limites humanos através da ‘viagem’ de cinco bailarinos, numa construção energética de esculturas focadas no pormenor.
O espectáculo – que estreou a 7 de Julho na Alemanha –inclui ainda a participação do músico e compositor Brendan Dougherty, que acompanha, ao vivo, na electrónica e na percussão, o fluxo permanente de movimentos. “Violet” é um turbilhão abstracto e arrebatador, combina elementos coreográficos para despertar sentidos, e desenha-se através de uma paisagem mental, de acções e fenómenos imperceptíveis, mas sempre activos.
Meg Stuart regressará a Guimarães em 2012, no âmbito de uma residência artística que culminará num novo espectáculo integrado na programação da Capital Europeia da Cultura.
Os bilhetes encontram-se à venda no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.

sábado, 15 de outubro de 2011


Comunicação

Na última Assembleia Municipal de 24 de Setembro, procedeu-se à avaliação do Relatório Semestral de acompanhamento do Plano de Saneamento Financeiro, tendo o Grupo Municipal do CDS- PP de Mondim de Basto apresentado as seguintes conclusões que expressam de forma clara que o relatório apresenta insuficiente informação, além de não atingir os objectivos pretendidos.

Tendo em conta que metodologicamente neste relatório se adoptou o sistema de comparação entre o 1.º Semestre do ano de 2010 e o 1.º Semestre de 2011, verifica-se que, relativamente aos custos com o pessoal, não obstante a reorganização e, subsequente tentativa de optimização dos recursos humanos, os custos com o pessoal aumentaram cerca de €.2000,00, mesmo com a redução de 1 dirigente e 6 assistentes operacionais.

No que respeita à aquisição de bens e serviços cumpre realçar a diminuição dos gastos com a electricidade, mas em contrapartida, no que respeita aos transportes, não obstante o aumento do preço dos combustíveis, a verdade é que, apesar de ter existido investimento na aquisição de vários equipamentos, os custos com os transportes diminuem apenas cerca de 10%, não se depreendendo, no entanto, do relatório, o que é englobado na rubrica de despesas com transportes.

Conclui-se, assim, que a informação prestada é manifestamente insuficiente e pouco transparente.
Torna-se evidente que, da comparação entre os gastos com os combustíveis e as despesas com transportes, resulta que a despesa total aumenta cerca de €.20.000,00 em relação ao 1.º semestre do ano anterior.

Quanto às despesas com comunicações, assiste-se a uma diminuição de cerca de €.15.000,00, embora o valor gasto com as comunicações nos pareça ainda manifestamente exagerado, podendo, claramente, vir a ser reduzido.
Constata-se ainda uma diminuição de cerca de 50% das despesas com seguros, sendo certo que, a diminuição de preços resulta do próprio mercado, que tem corrigido em baixa, não sendo possível comparar os riscos seguros.

Quanto aos encargos financeiros, resulta manifesta a insuficiência de informação, não nos sendo possível retirar com segurança conclusões acerca da diminuição ou aumento da dívida.
Podemos assim concluir que deste relatório não é possível apurar se a despesa global está ou não, efectivamente, controlada, o que impreterivelmente deveria estar a acontecer, atendendo ao momento que o país e município atravessam.
Quanto à receita, cumpre-nos assinalar o aumento da receita arrecadada com impostos directos, assistindo-se, no entanto, a uma queda muito substancial, de cerca de 50%, de taxas e multas, o que poderá compreender-se também pelo momento de crise, mas que sem dúvida agravará a situação do município.
Assiste-se ainda a um aumento da receita na venda de bens e serviços, que se deve sobretudo ao facto de o centro escolar reunir mais alunos e consequentemente ser maior a receita com a alimentação escolar.

No que respeita às restantes rubricas das receitas, assinala-se a escassez da informação nomeadamente no que respeita à relação custo/proveito no que se refere à água e saneamento, sendo de concluir que o município continua a não investir no aumento da cobertura na prestação destes serviços e a não vender a água a um preço que permita suportar os custos de tal abastecimento.
Em suma, ao contrário do que resulta do Relatório, os ajustamentos que foram feitos ao longo do 1.º Semestre de 2011 não são suficientes para suportar os encargos e como tal não atingiram os objectivos que seriam naturalmente a redução mais acentuada da despesa.

O grupo Municipal do CDS-PP de Mondim de Basto