sexta-feira, 25 de novembro de 2011

FUNCIONÁRIOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONDIM
FORAM ATINGIDOS NA SUA DIGNIDADE PROFISSIONAL


Os funcionários da Câmara Municipal de Mondim desde sempre que foram ao bar do município tomar café, o que nunca foi um factor impeditivo de cumprirem com as suas obrigações profissionais.
Durante esta rotina diária nunca ninguém lhes chamou a atenção sobre possíveis excessos que eventualmente, alguns deles, pudessem ter cometido. Mas no passado mês de Outubro vieram a ser surpreendidos com uma ordem, emitida pelo presidente da Câmara Municipal, que os impede, a partir de agora, de abandonar o seu posto de trabalho durante as horas de serviço.
A justificar esta medida radical, de carácter repressivo, Humberto Cerqueira invocou que essa regalia dos funcionários podia ser mal interpretada pala opinião publica e dar uma má imagem do Município. Para Humberto Cerqueira a imagem do Município está, assim, acima do bom nome e da dignidade profissional dos seus funcionários, que se viram humilhados com a sua decisão.
A ementa acabou, no entanto, por ser pior que o soneto. Porque foi ele o responsável pela medida que ao transparecer para a opinião publica isso sim deu uma má imagem do Município a que preside. E o mais caricato ainda é que este caso, que podia e devia ter sido resolvido, discretamente, pelas respectivas hierarquias com uma simples chamada de atenção àqueles funcionários que eventualmente se tenham excedido, revelou que a reestruturação dos serviços, que levou a efeito em 2010, falhou. E se falhou foi porque a reestruturação foi feita na base dos interesses partidários em vez de ter sido feita na base das capacidades e das competências de cada um. E é precisamente aqui que reside o problema que veio a dar origem a todo este lamentável caso.
Até lá...



António Martins

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

6º Magusto da Freguesia de Mondim de Basto/2011



A freguesia novamente realizou o tradicional Magusto, tal como ocorrido nos ano anteriores, valorizando os costumes e tradições populares.
O Verão de S. Martinho não se fez sentir, porque afinal anda tudo às avessas e o tempo não lhe fica atrás, já não sente a ânsia do tão afamado Verão de S. Martinho, mas de umas gotas de água que o S. Pedro insiste em ameaçar. Assim, com a temperatura amena que se fez sentir, nada mais apropriado do que um passeio pedestre pela manhã, com saída no Parque de Campismo para a Casa Florestal de Paradança, local do início da caminhada. O mal tempo já anunciado, assutou alguns caminheiros habituais optando pelos lençóis. Mas não conseguiu demolir a coragem de cerca de 25 costumeiros caminheiros madrugadores que desafiaram o S. Pedro que acabou-se por verificar que ele é nosso amigo e da natureza. Desta vez a caminhada foi percorrida quer pela margem esquerda num sentido e regresso pela outra margem do rio Ôlo, que proporcionou vistas fantásticas do seu leito e suas margens revestidas com as tonalidades que a mãe natureza coloriu nas folhagens cheias de diversidades e feição. A vegetação envolveu o passeio de uma singularidade característica da época outonal, propiciando um domingo prazenteiro e saudável. A meio do percurso, os participantes tiveram que atravessar uma bela ponte de arame para poderem saborear do outro lado do rio o habitual mata-bicho acompanhado do famoso café no pote. Não podemos deixar de salientar que este local deixou todos os participantes estupefactos com o seu conjunto de casas em ruínas, Ponte de arame, rio e sua vegetação envolvente que cria um recanto ideal para quem procura a tranquilidade e beleza.
Queimada as calorias, o almoço servido no Parque de Campismo tinha como ementa os afamados mílharos, prato confeccionado com milho e uma variedade de carnes, que restituiu a energia perdida, sempre associada ao nosso verde da região. Diga-se que os mílharos são um prato suculento e tradicional da nossa terra, pelo que em dia de tradições incumbe-nos respeitar e divulgar a nossa gastronomia tradicional.

E como com castanhas se celebra esta data, estas não faltaram a crepitar nas florescentes fogueiras, convertendo-o num típico e tradicional magusto, regado com líquido novo de Baco, mais conhecido por tintol. Já agora, não foram esquecidos os farruscos, que se encarregaram de retocar os rostos com marcas indeléveis de uma graça afectuosa, que serve para retribuir atrevimentos e galanteios apreciados, distribuídos à socapa numa diversão agradável.

Para finalizar, a freguesia agradece a todos os que participaram e colaboraram para que esta iniciativa continue a figurar no nosso calendário de actividades, ao Parque de Campismo que se associou mais uma vez nesta parceria e a todos os nossos visitantes e amigos campistas e mondinenses que gostam destas “coisas” e são uma excelente companhia neste convívio amigo, estimulando-nos a trabalhar mais e melhor em prol do que de bom tem a nossa terra: a sua gente. Ver fotos em: www.jf-mondimdebasto.pt


O Executivo da Freguesia

terça-feira, 15 de novembro de 2011

«Grandes Vidas»: Um manual salva-vidas cheio de humor




Um livro que, logo na capa, promete transformar as nossas finanças e a vida…parece pretensioso. E não se fica por aqui. Afiança que conseguirá viver melhor gastando menos. Não é bazófia, pelo menos em teoria. «Grandes Vidas», de Rui Aires de Queiroz, publicado pela editora Marcador, traz preciosos conselhos e uma mensagem positiva. A de que o mais importante é saber que o caminho é sempre em frente.
O título do livro foi escolhido de propósito. O autor confidencia que «Grandes Vidas» é das expressões portuguesas que mais abomina. O desafio que deixa é que dentro dos milhares de restrições orçamentais que temos, se tente viver da melhor forma, com o menor número de problemas possíveis. Esse é o repto!

Na introdução, não é prometido que irá atingir a liberdade, mas são dadas dicas para que consiga sentir-se um pouco mais livre e melhor com as suas escolhas. Mas sempre com a ressalva de que «o seu caminho só você pode trilhar».
O tom do livro é ligeiro e brincalhão, o que ajuda a absorver o conteúdo, ainda para mais numa altura tão crítica, pautada por um desânimo generalizado, em que só se ouve falar de crise e cortes e medidas de austeridade.
O autor explica o porquê de poupar, os benefícios de ter uma cultura de poupança, recorrendo, para o efeito, a gráficos muito explícitos, e apresenta situações com pontos a favor e contra. Por exemplo, fala da opção por «fast food» quando só temos 15 minutos para almoçar. É barato, diz, mas alerta que, a longo prazo, pode sair muito caro, particularmente no que toca a doenças. Depois há a questão de decidir-se pelos transportes públicos para ir para o emprego. Pode ou não ser bom do ponto de vista financeiro, mas é bom de todos os outros pontos de vista (menos stressante, pode aproveitar para ler um livro e faz exercício), sublinha.

Para Rui Aires de Queiroz, o dinheiro é uma «ferramenta», que não deve ser idolatrada nem tampouco ostracizada. «Vamos ter o dinheiro como nosso amigo…aceitá-lo ou usá-lo para o nosso bem interior, para nos fazer melhores pessoas, pessoas mais livres, mais conscientes.»
Não se importa que o chamem de «sonhador» nem de «coitado» pelos outros, porque «os olhos dos outros não nos devem importar para nada, excepto se quisermos seguir uma carreira política. Nesse caso, há que ter cuidado e nunca escrever um livro como este».
Em «Grandes Vidas» a ideia a reter é que ganhamos a liberdade estando conscientes de todos os euros gastos e por que motivo foram gastos. Para isso, é necessário estar informado, mas «com informação relevante».
De entre as recomendações inclui-se «Não compre baseado em cenários futuros». O desafio é não fazer planos de compras a mais de um ano. «A vida, a nossa existência, dá muitas voltas, mesmo muitas, umas delas radicais, outras mais suaves, mas qualquer um capaz de o fazer ter de mudar os pilares com que estava a viver.»
Um dos capítulos, «Ganhar dinheiro poupando», é bastante assertivo. Uma vez que tem dinheiro poupado pode adquirir bens sem recorrer ao crédito, e está logo a poupar. Muito importante também é ser paciente e, por exemplo, não comprar modelos acabados de sair, mas sim esperar que o preço baixe. É só aguardar pela chegada de uma nova tecnologia para que isso aconteça. O segredo está em não ter pressa em comprar.

O humor parece ser uma virtude de Rui Aires de Queiroz. «Não poupe à pobre», diz. E dá o exemplo do centro comercial que está com uma promoção de 25% em todas as compras mas que fica a 100 km da sua casa e nesse dia é invadido por pessoas sequiosas de aproveitar a oportunidade única. Demora-se uma hora a chegar ao centro comercial, gasta-se gasolina, mais 30 minutos a estacionar, já no interior do shopping depara-se com o caos completo e duas horas depois já não aguenta e só quer fugir. Valeu a pena? Não.
«A estupidez paga imposto» é a melhor frase alguma vez inventada, segundo o autor. Este imposto, explica, consiste no dinheiro que é gasto erradamente em algo que não queríamos ou em algo em que fomos enganados por alguém, pelas circunstâncias, pelo marketing ou outra coisa qualquer. A melhor forma de aprender a viver com «este imposto da estupidez» é evitá-lo (ou então pagá-lo mas não ficar a cismar na questão). O importante é não repetir o erro.

Máximas como «Compre de acordo com as suas reais necessidades», «Não seja emocional» e «Os problemas que não consegue resolver, não os resolva» estão em grande destaque aqui. Apela-se ainda a que se faça uma análise pessoal aos gastos. Finda esta fase, há que perceber o que é relevante, quanto se quer poupar e onde se pode poupar.
São dados conselhos práticos como poupar com os bancos, (spread, contas à ordem, cartões de crédito); com seguros, em casa (energia e desperdícios); com o carro (não andar, partilhar, não ter em excesso, optar pelos em segunda-mão, alterar o estilo de condução); poupar nas férias (fazer bem as contas, os melhores meses, marcar com antecedência, optar pelos melhores meses, viajar em grupo, acampar); poupar em produtos electrónicos (não vá em modas, compre modelos que vão ser descontinuados, compre os que estão expostos nas lojas, guarde as garantias, compre online); poupar no que ingere (coma em casa, contenha-se nas idas ao supermercado, aprenda a cozinhar, corte nos refrigerantes, coma melhor), entre muitos outros.
Fico com a ideia de que Rui Aires de Queiroz caiu num caldeirão mágico com uma poção de bom senso quando diz:«Não se preocupe com erros do passado nem com erros do futuro, nem lhes dê demasiada atenção, vá aprendendo com eles, mas seja o máximo que conseguir fiel ao que realmente você quer e não se deixe enganar nem pelo seu cérebro nem pelo marketing. E o mais importante é saber que o caminho é sempre em frente, sempre foi e sempre assim será».


in Diario Digital

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Festival inicia-se com o lançamento do livro
“Guimarães Jazz 20 anos”

20ªedição do Guimarães Jazz arranca já amanhã
Cedar Walton

Acontece já amanhã o lançamento do livro comemorativo “Guimarães Jazz 20 anos” que marca o início da 20ª edição do Guimarães Jazz. Este lançamento marcado para as21h30 no Forúm Fnac – Guimarães, dá início a esta marcante edição, seguido de uma sessão de Café Falado no mesmo local.
O concerto de abertura, no dia 10 de Novembro, apresentará The Roy Haynes Fountain of Youth Band -quarteto formado pelo baterista Roy Haynes, figura fundamental da história do jazz que tocou com os maiores músicos deste género (os exemplos são intermináveis: Lester Young, Miles Davis, Charlie Parker, Eric Dolphy, John Coltrane, Chick Corea e, mais recentemente, Pat Metheny e Kenny Garrett) e ocupa hoje um lugar de preponderância na tradição da bateria. Do quarteto fazem parte o pianista Martin Bejerano, o contrabaixista David Wong e o saxofone alto Jaleel Shaw. Este espectáculo constitui um momento de cruzamento geracional entre um representante do passado vivo do jazz e jovens instrumentistas, força actual desta música.
Para o dia seguinte (11 de Novembro) apresentamos o The Swallow Quintet, com a presença incontornável de Carla Bley (órgão) e um conjunto de músicos de grande nível como Chris Cheek (saxofone tenor), Steve Cardenas (guitarra) e Jorge Rossy (bateria). Steve Swallow, líder do grupo, possui uma carreira impressionante, quer como instrumentista, quer como compositor (as suas composições foraminterpretadas, entre outros, por Gary Burton, Art Farmer e Stan Getz). Devesalientar-se o seu importante contributo para que o baixo eléctrico tenha atingido no jazz uma maior dimensão artística, emancipando-se enquanto instrumento dotado de voz própria. Da sua longa biografia/discografia destaca-se a colaboração com Gary Burton, no álbum Hotel Hello (ECM), com John Scofield em diversas gravações e com Paul Motian e Chris Potter, além da sua longa e profunda relação de cumplicidade com Carla Bley.
No primeiro sábado do festival (12 de Novembro) propomos, à imagem do que foi feito em edições anteriores, revisitar uma das mais exploradasconfigurações clássicas do jazz: um trio de piano, contrabaixo e bateria: o pianista Cedar Walton, acompanhado por David Williams no contrabaixo e por Willie Jones III na bateria.Deste pianista pouco haverá a dizer para além da sua impressiva discografia, da qual se destacam os seus trabalhos com Kenny Dorham, J.J. Johnson, o Art Farmer/Benny Golson Jazztet e com Art Blakey and the Jazz Messengers. Pode referir-se ainda a sua carreira em nome próprio, iniciada em 1966 com Cedar.
O Projecto TOAP/Guimarães Jazz terá, este ano, a sua sexta edição. Sendo uma criação do festival, afirma-se como uma das suas propostas fundamentais. O Projecto terá a sua apresentação no dia 13 de Novembro e reunirá em palco, como sempre, músicos portugueses e estrangeiros com experiência e percursos diferentes: Akiko Pavolka (voz, Fender Rhodes), Nate Radley (guitarra), Óscar Graça (piano), Bernardo Moreira (contrabaixo) e Jochen Rueckert (bateria). Como tem vindo a acontecer, este concerto será gravado e lançado em edição discográfica, no festival do próximo ano.
A segunda semana será inaugurada pelo grupo Ralph Alessi and This Against That with Tony Malaby, Andy Milne, Drew Gress and Mark Ferber (16 de Novembro). Ralph Alessi é um trompetista amplamente reconhecido no contexto do jazz contemporâneo, tendo colaborado com muitos dos músicos mais representativos da actualidade. Será acompanhado por Tony Malaby (saxofone tenor), Andy Milne (piano), Drew Gress (contrabaixo) e Mark Ferber (bateria). A escolha desta formação está intimamente relacionada com a actividade intensa de Ralph Alessi, enquanto pedagogo. Combinar-se-á a possibilidade de se assistir à sua actuação em concerto com o seu desempenho na orientação das jam’s sessions. Esta formação terá a seu cargo a direcção da semana de workshops e a preparação do concerto habitual com a Big Band daESMAE. Da actividade artística de Ralph Alessi podem destacar-se as suas colaborações com Ravi Coltrane, Uri Caine e Steve Coleman. Dos seus trabalhos em nome próprio, devem referir-se os discos “This Against That” e “Look”, ambos aclamados pela crítica de jazz.
Para o dia 17 de Novembro está reservado um momento de retorno simbólico a uma obra fundadora do jazz. McCoy Tyner Trio with special guests José James & Chris Potter, no seu projecto A Contemporary Exploration of John Coltrane & Johnny Hartman pretende revisitar e reinventar o disco de John Coltrane e Johnny Hartman, no qual o pianista participou. McCoy Tyner mantinha com Coltrane uma relação de proximidade e cumplicidade, tendo feito parte do The John Coltrane Quartet, um dos grupos seminais da história do jazz- acontecimento com um lastro histórico e uma densidade musical criativa impensável, naquela época. Para além de McCoy Tyner no piano, constarão músicos de grande nível como Chris Potter (saxofone tenor), José James (voz), JoeFarnsworth (bateria) e Gerald Cannon (contrabaixo). Da carreira de McCoy Tyner será importante destacar o seu trio com Avery Sharpe (contrabaixo), Aaron Scott (bateria) e, pontual mas significativamente, com Michael Brecker.
A noite de 18 de Novembro será preenchida pelo concerto de Henry Threadgill e o seu projecto Zooid. Henry Threadgill é saxofonista, figura de referência da cena jazzística de Chicago (fazendo inclusivamente parte da AACM) e autor de um jazz mais livre e experimental, com incursões em sonoridades abstractas, tendo a improvisação como vector de referência de todas as explorações musicais, protagonizadas pela sua formação. Em palco, Henry Threadgill (saxofone alto, flautas, arranjos e composição) será acompanhado por Christopher Hoffman (violoncelo), José Davila (trombone e tuba), Liberty Ellman (guitarra), Stomu Takeishi (contrabaixo) e Elliot Kavee (bateria). Dos seusinúmeros projectos como líder, podemos destacar o trio Air, o Sextett, a Society Situation Dance Band e, mais recentemente, o grupo Very Very Circus.
No dia de encerramento (19 de Novembro) realizar-se-ão dois concertos. À tarde, a Big Band da ESMAE, dirigida por Ralph Alessi e pelos elementos da sua banda, irá interpretar composições escritas e arranjadas para o efeito, produto final de uma semana de ensaios. Será um momento importante e significativo para os jovens músicos em formação, aos quais o festival quer estar associado, no seguimento do trabalho pedagógico que tem vindo a realizar há alguns anos. À noite, aquele que será o último concerto desta 20a edição deste festival, William Parker “Essence of Ellington”. William Parker (n. 1952, Nova Iorque) é amplamente reconhecido como um dos mais importantes músicos do jazz contemporâneo, destacando-se quer como compositor quer como improvisador, sendo hoje apontado como o contrabaixista maior das correntes mais vanguardistas e free da cena jazzística. O seu percurso, no entanto, é o de um artista extraordinariamente prolífico e multifacetado, não se encontrandovinculado a nenhum estilo ou movimento estético, tendo, ao longo da sua carreira e em paralelo ao seu trabalho ao lado de músicos com proveniências diversas ou em formações clássicas do jazz, composto para óperas, dança, teatro, cinema e performances a solo. No concerto que temos a honra de apresentar nesta edição do Guimarães Jazz, William Parker apresenta uma formação alargada em formato orquestra, propondo-se homenagear o lendário Duke Ellington com a composição “Urgency for Peace”, um espectáculo musical que se ancora numa revisitação da história do jazz e da sua reactualização e releitura à luz das linguagens musicais contemporâneas – um momento de celebração da memória e, simultaneamente, de antecipação e descoberta do futuro.
Nas actividades paralelas do festival destacamos as jam sessions e os workshops dirigidos pelos músicos Ralph Alessi, Tony Malaby, Drew Gress, Andy Milne e Mark Ferber. Ambas constituem iniciativas, baseadas na necessidade de gerar processos de interacção entre músicos consagrados, público e músicos em formação, e ambas se têm vindo a afirmar e a consolidar, sendo hoje uma parte fundamental do programa do Guimarães Jazz. As actividades paralelas completam-se com duas sessões de Café Falado (actividade habitual dos serões de terça no Café Concerto do CCVF) e dois encontros com duas figuras carismáticas do universo do jazz em Portugal com dois momentos de À conversa com o Jazz.
A marcar a 20ª edição do Guimarães Jazz - um festival consolidado no panorama cultural português e já com afirmação além-fronteiras, pela qualidade da programação, pela diversidade e quantidade de propostas que apresenta ao seu público, pelo crescimento sustentado e continuado e pela adaptação a novos desafios e às profundas mudanças que o contexto em que se realiza sofreu, a várias escalas - é merecida uma visão retrospectiva ampla não só do que aconteceu nas diversas edições, mas, principalmente, dos parâmetros, dascondições, das opções e dos acasos que lhes deram origem e o sustentam no tempo. A pensar nisso, o livro “Guimarães Jazz 20 anos” é com certeza uma das melhores formas de assinalar este momento e prestar uma justa homenagem ao Guimarães Jazz e a todos os que otornaram possível nestes 20 anos. O Fórum Fnac - Guimarães é o espaço reservado para o lançamento desta edição especial.
Todos os concertos do Guimarães Jazz acontecem no Centro Cultural Vila Flor, às 22h00, excepto o concerto da Big Band da ESMAE que se realiza às 18h00. Os bilhetes para a 20ª edição do festival podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.
É possível usufruir do serviço de baby-sitting durante o período dos espectáculos (1€), o qual poderá ser requerido junto da bilheteira.