sábado, 29 de outubro de 2011

RUI AIRES DE QUEIROZ LANÇA LIVRO
GRANDES VIDAS
Rui Aires Queiroz, filho do mondinense, o meu primo, Mário Aires de Queiroz, acaba de dar a estampa a sua obra intitulada Grandes Vidas. O livro tem vindo a ser apresentado nas lojas da FNAC. Ja foi apresentado em Almada e em Cascais. No dia 30 de Outubro será a vez do Centro Comercial Vasco da Gama e no dia 12 de Novembro na FNAC do shopping de Alfragide. No dia 2 de Novembro será a vez da estação do metro da baixa do Chiado, agora designado por PT-Blue Station, cuja apresentação ira contar com a presença de Fernando Alvim.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Linha de Muita Alta Tensão, CHUMBADA!

A Junta de Freguesia de Mondim de Basto congratula-se com o CHUMBO da Declaração de Impacte Ambiental, emitida em 30 de Setembro do corrente ano, referente á passagem da Linha de Muita Alta Tensão pelo concelho de Mondim de Basto, nomeadamente pela freguesia de Mondim de Basto.
Desde Fevereiro de 2010, que, de forma persistente e constante, e em tempo devido, fizemos chegar um conjunto de sensibilizações e alertas junto das entidades competentes, nomeadamente REN, EDP (por estar associada a Barragem do Fridão) e à própria Câmara Municipal, para os efeitos nefastos e consequências desastrosas que resultariam da passagem deste tipo de infra-estrutura pelas nossas terras.

Tínhamos e continuamos a ter a noção clara das condicionantes que iriam ser criadas e impostas ao nosso território, que passavam de forma notória por um conjunto de factores negativos, nomeadamente: danos psicológicos incalculáveis na população, sobretudo na mais idosa; obstáculos, tanto nas áreas de habitats das comunidades faunísticas de interesse para a conservação da natureza, como na sua Flora; desvalorização da paisagem; intrusão visual; além de contribuir para a destruição do desenvolvimento turístico da região.

Não podemos deixar de lamentar a inércia e falta de interesse inicial por parte da autarquia para esta realidade, (só mais tarde despertou para esta problemática), quando na verdade deveria ter sido a primeira entidade, considerando os deveres e responsabilidade que detêm, a alertar e tomar posições a fim de acautelar os interesses dos mondinenses.

Fica a recomendação para que em situações futuras não ignore os factos e seja a primeira a levantar a voz, papel esse que não cabe apenas à Junta de Freguesia.
Sempre tivemos uma atitude responsável e consciente. Temos orgulho na posição que tomámos em prol das populações e na defesa da nossa terra, reiterando que não nos movemos por interesses particulares ou políticos, daí que, pelas mesmas razões, estejamos contra o projecto da Barragem do Fridão.

Com o chumbo da Linha de Muita Alta Tensão, temos a prova mais que evidente de que os “Gigantes” também podem ser derrotados.
Por fim, destacar que, nestas lutas, o mais importante é estarmos unidos na defesa dos interesses da nossa região e não em meras contrapartidas ilusórias e estéreis promessas financeiras oferecidas por multinacionais que operam com um único fim: garantir os seus proveitos.


O executivo da Junta de Freguesia de Mondim de Basto
Vladimir Dragossan e Dara Escribano
Expõem em Guimarães



Vieram da Galiza para mostrar os seus trabalhos aos irmãos portugueses como fez questão de realçar, ao NG, o multifacetado artista Vladimir Dragossan.
A Galeria lucilia Guimarães Acolheu-os com aquela antiga arte de bem receber aliada a uma enorme sensibilidade pela cultura que é apanagio deste espaço
situado em pleno Centro Historico da Cidade Berço.
Na inauguração, realizada no passado sábado houve ainda tempos de poesia com nuestros hermanos a mostrarem os seus dotes nesta area, lendo poemas
da sua propria autoria na bela lingua de Garcia Lorca, tendo sido acompanhados por lucilia Guimarães tambem com um poema seu, este lido na lingua de Camões.
Estes momentos de cultura serão novamente repetidos no encerramento da exposição prevista para dia 11 de Novembro.


AM

                                 Exposição de Arte Contemporânea
                                    Na Urbanização das Quintãs



Uma obra de grandes dimensões, intitulada "Máscaras em
 diálogo" de Júlio Resende, marca a mostra de arte contemporânea a decorrer na Galeria Muralha,
nas Quintãs, até ao próximo dia 30 de Novembro.
Nesta Exposição inaugurada no passado sábado, os nossos leitores podem ainda ver um notavel conjunto de trabalhos de Marisa Ferreira, José de Guimarães,
Ricardo Passos e António Franchini. Portanto diversas correntes artisticas nela representada que vão do geometrismo ao surrealismo.
É uma incursão na arte portuguesa, de muito bom nivel, a merecer uma visita atenta para todo aquele que a queira apreciar.
A mostra pode ser vista de segunda a sábado no horário normal da galeria.

AM 
 Festival “Fast Forward” decorre pela primeira vez em Guimarães,
de 28 para 29 de Outubro.

CCVF será o anfitrião da VI edição do
Fast Forward Portugal
Sábado, 29 de Outubro, às 22h00
Fast Forward – Film Festival
Grande Auditorio do Centro Cultural Vila Flor
Preço 5,00 eur



No Centro Cultural Vila Flor, a noite de 29 de Outubro será dedicada às artes cinematográficas, acolhendo o Fast Forward Portugal, no Grande Auditório, com uma sessão em que serão exibidos os filmes das equipas que participam neste Festival e onde serão anunciados os vencedores e atribuídos os prémios.
O Fast Forward Portugal – Film Festival é um festival de curtas-metragens organizado pela Velha-a-Branca em que os concorrentes são convidados a realizar um filme em 24 horas. O filme em formato digital deverá ter até três minutos e respeitar o tema entregue no início do Festival a cada equipa. Partindo do tema, cabe às equipas escrever, filmar e editar o trabalho final até ao dia seguinte. A projecção dos filmes das várias equipas e a escolha dos vencedores será feita nessa mesma noite. A VI Edição do Festival decorre nos dias 28 e 29 de Outubro de 2011 em Guimarães no Centro Cultural Vila Flor.
O festival Fast Forward nasceu em Chicago nos EUA e realiza-se actualmente também em Dublin (Irlanda) e em Braga. O primeiro passo para participar neste festival é juntar uma equipa capaz de escrever, filmar, editar e, claro, dar a cara no filme. Não há limite de concorrentes mínimo nem máximo por equipa. Feita a selecção da equipa é necessário proceder à inscrição no Festival.

No primeiro dia do Festival (sexta-feira) a Velha-a-Branca sorteia pelas equipas inscritas um tema para o filme a realizar. O tema não é o guião e deve ser entendido somente como uma referência ou como uma fonte de inspiração para escrever o argumento de uma curta metragem até três minutos.

Recebido o tema é só pôr mãos à obra! O trabalho final devidamente editado deve ser entregue no dia seguinte (sábado) no Centro Cultural Vila Flor até às 17h. A exibição pública dos filmes admitidos a concurso é feita logo a seguir pelas 22h. Mais tarde nessa noite são anunciados os vencedores e atribuídos os prémios.

Os meios técnicos não são um problema: uma simples câmara de vídeo digital, de preferência de alta definição, um computador e software de edição vídeo podem ser suficientes para um bom trabalho. A Velha-a-Branca promove workshops nas semanas anteriores ao início do Festival para quem quiser aprender ou melhorar os seus conhecimentos nesta área.

Ainda nesta noite de 29 de Outubro, terminada a sessão no Grande Auditório, a festa continuará no Café Concerto do CCVF com umaafter-party que proporcionará um momento de descontracção aos intervenientes no Festival e a todos os que se queiram juntar à festa.


Fast Forward Portugal - vale bem uma noite mal dormida!
Inscrições abertas em www.fastforwardportugal.com.

"Fuga Sem Fim" é o mais recente espectáculo da Companhia Instável


A nova criação de Victor Hugo Pontes, a partir de uma ideia de João Paulo Serafim, estreia no CCVF

Sexta 04 e Sábado 05 de Novembro, às 22h00
FUGA SEM FIM
VICTOR HUGO PONTES
Grande Auditorio (palco) CCVF
Preço 10,00 EUR | 7,50 EUR c/desconto
No primeiro fim-de-semana de Novembro, o Centro Cultural Vila Flor acolhe a estreia de “Fuga Sem Fim”, a nova criação de Victor Hugo Pontes para a Compania Instável. Esta performance marca presença no palco do Grande Auditório do CCVF nos dias 04 e 05 de Novembro, pelas 22h00.
Victor Hugo Pontes (encenador e coreógrafo) e João Paulo Serafim (artista plástico) encontraram-se pela primeira vez em 2007, para a criação do espectáculo de teatro “Ensaio”, a partir dos textos “On Photography” e “Olhando o Sofrimento dos Outros”, de Susan Sontag. Desde então, ambos mantiveram a vontade de trabalhar juntos novamente. Para tal, elegeram então um tema transversal às áreas de trabalho de cada um: a ideia de «fuga».
O movimento (e a dança) trabalha sobre a alternância de momentos de encontro e momentos de fuga. As imagens (e a fotografia) trabalham sobre o tópico do ponto de fuga. O mote para a criação de “Fuga Sem Fim” foi a perseguição que acontece no filme “Blackmail”, de Alfred Hitchcock. Contudo, o facto de o ponto de partida ter sido uma criação cinematográfica não significa que “Fuga Sem Fim” seja um trabalho sobre cinema: aquilo que aqui importa é a ideia de fuga, por um lado, enquanto acção/movimento em si, enquanto percurso coreográfico; por outro lado, a ideia de fuga enquanto procura das origens do trabalho criativo, com vista a um entendimento mais nítido das razões pelas quais o espectáculo assume esta forma.
A fuga é um impulso recorrente no ser humano, com reminiscências ancestrais e projecções futuras – o homem foge desde sempre, quer seja de um território, de uma circunstância histórica, das outras pessoas, da guerra, do compromisso, da miséria, do amor, de si próprio. "Fuga Sem Fim" centra-se na reflexão sobre o acto criativo, quer enquanto «artefacto», «construção deliberada», «ficção», «simulacro de realidade», quer enquanto procura de uma saída, de várias respostas, da ideia de fuga como exemplo de afirmação – e do seu contrário.
Os bilhetes podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.
É possível usufruir do serviço de baby-sitting durante o período dos espectáculos (1€), o qual poderá ser requerido junto da bilheteira.

domingo, 23 de outubro de 2011


Nos dias 13,18 e 20 de Outubro decorreu no auditório Municipal de Mondim de Basto um Seminário dedicado a apresentar projectos, formação e inovações técnicas à actividade de extracção de Granito organizado pelo Núcleo Empresarial de Mondim de Basto em colaboração com a AIGRA- Associação dos Industriais do Granito.
Dos temas abordados nestes 3 dias de trabalho com os empresários do Sector, destacam-se no Dia 18:
Apresentação de novas Técnicas e equipamentos para a actividade determinantes para o empresário realizar significativas reduções de custos de exploração e aumento da produtividade.
Dia 20:
O destaque vai para a importância da Certificação em rochas ornamentais, exigência da União Europeia para a atribuição do símbolo CE, indispensável para a exportação do produto e importante na fase de comercialização para a identificação e valorização do produto junto dos mercados.
O Núcleo Empresarial e a AIGRA apresentaram assim aos empresários um projecto de candidatura comum, para realizar os ensaios técnicos e desenvolvimento de todo o processo burocrático necessários para obter a certificação CE, em que os custos elevados sobretudo ao nível dos ensaios técnicos, são repartidos por todos os aderentes que tiverem as mesmas necessidades de segmento de produto.
Lembramos que já em Março deste ano o Núcleo Empresarial de Mondim de Basto entregou na CCDRN uma candidatura para a realização do Estudo Estratégico do Granito Amarelo de Mondim de Basto, projecto com um investimento total de 202.000 €.
Estas acções visam a criação de processos e ferramentas que todos os empresários do sector do Concelho possam utilizar para continuar a desenvolver os seus negócios em torno de um mesmo produto, que pode apesar do momento difícil que atravessamos ter um crescimento ao nível da Internacionalização, atrair mais investimento e postos de trabalho pelo desenvolvimento da Industria de transformação, desde que se mantenha o processo de valorização do produto iniciado em 2010 pelo NEMB, com o registo de marca “Granito Amarelo de Mondim de Basto”
Arrufos e Entulhos
De Manuel Caeiro

Na passada sexta-feira foi inaugurada na Galeria Gomes Alves uma exposição do artista plástico Manuel Caeiro.
Esta mostra, segundo o artista, desenvolve-se a partir da interacção entre a pintura e a fotografia, onde as duas realidades se fundem numa linguagem plástica. Estes trabalhos são a continuação de uma pesquisa em que a realidade plástica pretende adquirir uma funcionalidade que vai para alem das questões contemplativas. Este conjunto de seis trabalhos mostram a possibilidade dessa troca de papeis.
A exposição está patente ate ao dia 16 de Novembro podendo ser vista de terça a sábado, no horário normal da Galeria.
A.M.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Editado a 4 de Outubro, “Wolfroy Goes to Town” será apresentado dia 23 no CCVF

Bonnie 'Prince' Billy em Guimarães para apresentar o novo álbum



Domingo, 23 de Outubro, às 22h00
BONNIE ‘PRINCE’ BILLY
Grande Auditorio do Centro Cultural Vila Flor
Preço 10,00 eur




De Kentucky para Guimarães, o multifacetado e inspirador Will Oldham revisita Portugal paraapresentar o novo álbum “Wolfroy Goes to Town”. Num concerto a acontecer no Centro Cultural Vila Flor, a 23 de Outubro, Bonnie protagoniza mais um momento certamente surpreendente, em que dará a conhecer, acompanhado por um grande grupo de músicos e amigos que se estreia em Portugal, o seu mais recente projecto lançado no início deste mês.
Will Oldham, mais conhecido pelo nome artístico de Bonnie 'Prince' Billy, é um cantor, compositor e actor Norte-Americano. Oldham caracteriza-se pelo seu princípio do-it-yourself punk aesthetic and blunt honesty”e pelos seus ímpares e invulgares concertos, onde o inesperado está sempre presente.

Desde o início dos anos 90 que Will Oldham é uma personagem feita de vários alter-egos, construído por músicas e imagens (nas fotografias ou em incursões cinematográficas). Testemunhou o último grande sopro artístico do indie rock, recuperou um género proscrito (o country) e deu-nos a ouvir, como se fosse a primeira vez, essa manifestação de uma voz e de um texto chamada canção.

“Nunca pensei muito no que deveria ser a personagem de Bonnie. Simplesmente acontece. Não existe nenhum tipo de restrições; muito pelo contrário, tudo se dá naturalmente.”
Will Oldham

"Ele não ensaia. (…) Ele escolhe as pessoas com quem vai tocar pouco tempo antes da sessão, estando a música em constante risco, sujeita às fraquezas daqueles que estão na sala. Com isto, consegue momentos de absoluta grandeza que seriam impossíveis de ensaiar".
Steve Albini
Os bilhetes podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.
É possível usufruir do serviço de baby-sitting durante o período dos espectáculos (1€), o qual poderá ser requerido junto da bilheteira.
Meg Stuart apresenta “Violet”
no Centro Cultura Vila Flor



Sábado, 22 de Outubro, às 22h00
VIOLET
MEG STUART / DAMAGED GOODS
Grande Auditorio do Centro Cultural Vila Flor
Preço 10,00 eur | 7,50 eur c/desconto
Maiores de 12
No próximo sábado, 22 de Outubro, às 22h00, Meg Stuart apresenta “Violet” no Centro Cultural Vila Flor, e conta com o apoio de Guimarães 2012. O espectáculo intenso e com o cunho único da coreógrafa e bailarina norte-americana, tem o movimento como motor principal e explora a emergência física da condição humana. “Violet” procura desafiar os limites humanos através da ‘viagem’ de cinco bailarinos, numa construção energética de esculturas focadas no pormenor.
O espectáculo – que estreou a 7 de Julho na Alemanha –inclui ainda a participação do músico e compositor Brendan Dougherty, que acompanha, ao vivo, na electrónica e na percussão, o fluxo permanente de movimentos. “Violet” é um turbilhão abstracto e arrebatador, combina elementos coreográficos para despertar sentidos, e desenha-se através de uma paisagem mental, de acções e fenómenos imperceptíveis, mas sempre activos.
Meg Stuart regressará a Guimarães em 2012, no âmbito de uma residência artística que culminará num novo espectáculo integrado na programação da Capital Europeia da Cultura.
Os bilhetes encontram-se à venda no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.

sábado, 15 de outubro de 2011


Comunicação

Na última Assembleia Municipal de 24 de Setembro, procedeu-se à avaliação do Relatório Semestral de acompanhamento do Plano de Saneamento Financeiro, tendo o Grupo Municipal do CDS- PP de Mondim de Basto apresentado as seguintes conclusões que expressam de forma clara que o relatório apresenta insuficiente informação, além de não atingir os objectivos pretendidos.

Tendo em conta que metodologicamente neste relatório se adoptou o sistema de comparação entre o 1.º Semestre do ano de 2010 e o 1.º Semestre de 2011, verifica-se que, relativamente aos custos com o pessoal, não obstante a reorganização e, subsequente tentativa de optimização dos recursos humanos, os custos com o pessoal aumentaram cerca de €.2000,00, mesmo com a redução de 1 dirigente e 6 assistentes operacionais.

No que respeita à aquisição de bens e serviços cumpre realçar a diminuição dos gastos com a electricidade, mas em contrapartida, no que respeita aos transportes, não obstante o aumento do preço dos combustíveis, a verdade é que, apesar de ter existido investimento na aquisição de vários equipamentos, os custos com os transportes diminuem apenas cerca de 10%, não se depreendendo, no entanto, do relatório, o que é englobado na rubrica de despesas com transportes.

Conclui-se, assim, que a informação prestada é manifestamente insuficiente e pouco transparente.
Torna-se evidente que, da comparação entre os gastos com os combustíveis e as despesas com transportes, resulta que a despesa total aumenta cerca de €.20.000,00 em relação ao 1.º semestre do ano anterior.

Quanto às despesas com comunicações, assiste-se a uma diminuição de cerca de €.15.000,00, embora o valor gasto com as comunicações nos pareça ainda manifestamente exagerado, podendo, claramente, vir a ser reduzido.
Constata-se ainda uma diminuição de cerca de 50% das despesas com seguros, sendo certo que, a diminuição de preços resulta do próprio mercado, que tem corrigido em baixa, não sendo possível comparar os riscos seguros.

Quanto aos encargos financeiros, resulta manifesta a insuficiência de informação, não nos sendo possível retirar com segurança conclusões acerca da diminuição ou aumento da dívida.
Podemos assim concluir que deste relatório não é possível apurar se a despesa global está ou não, efectivamente, controlada, o que impreterivelmente deveria estar a acontecer, atendendo ao momento que o país e município atravessam.
Quanto à receita, cumpre-nos assinalar o aumento da receita arrecadada com impostos directos, assistindo-se, no entanto, a uma queda muito substancial, de cerca de 50%, de taxas e multas, o que poderá compreender-se também pelo momento de crise, mas que sem dúvida agravará a situação do município.
Assiste-se ainda a um aumento da receita na venda de bens e serviços, que se deve sobretudo ao facto de o centro escolar reunir mais alunos e consequentemente ser maior a receita com a alimentação escolar.

No que respeita às restantes rubricas das receitas, assinala-se a escassez da informação nomeadamente no que respeita à relação custo/proveito no que se refere à água e saneamento, sendo de concluir que o município continua a não investir no aumento da cobertura na prestação destes serviços e a não vender a água a um preço que permita suportar os custos de tal abastecimento.
Em suma, ao contrário do que resulta do Relatório, os ajustamentos que foram feitos ao longo do 1.º Semestre de 2011 não são suficientes para suportar os encargos e como tal não atingiram os objectivos que seriam naturalmente a redução mais acentuada da despesa.

O grupo Municipal do CDS-PP de Mondim de Basto
COMUNICAÇÃO


O grupo Municipal do CDS- PP votou na Assembleia Municipal de 24 de Setembro contra a proposta da taxa do Imposto Municipal sobre imóveis apresentada pelo executivo camarário socialista, que passou os prédio urbanos avaliados e não avaliados da taxa 0.3 aprovada no último ano para a taxa máxima, no próximo ano, sem ter em atenção um aumento intercalar, que seria compreensível e mais ajustado ao momento e às dificuldades sentidas pela população e de quem investiu o seu pé de meia numa habitação própria.

Mais incompreensível se torna dado que este brutal aumento vem penalizar quem investe, logo é uma medida que afugenta e não propicia a que de futuro se atraia e promova investimento e património no desenvolvimento local. A isto, acresce-se todas as despesas inerentes à conservação dos imóveis da responsabilidade dos proprietários, que se agravam num momento em que a economia atravessa uma autêntica crise, alicerçada num desemprego crescente e notório no concelho, levando imensas famílias a emigrar.

Como exemplo, uma casa avaliada em 100 mil euros que pagava 300 euros de contribuição, nestes novos tempos pagará mais cem euros. A somar a estas medidas, a autarquia, em função do direito de participação no IRS, irá arrecadar 5% aos cidadãos com domicílio fiscal no concelho, podendo ter abdicado deste valor, penalizando quem está afogado em impostos e perdeu imenso poder de compra.
Tudo se torna mais inaceitável se recordarmos que o actual executivo socialista quando estava na oposição pensava precisamente o contrário, vendo no IMI uma forma de atrair e cativar pessoas para o Concelho. No poder, a solução passa por aumentar impostos, como solução milagreira: mudam-se os tempos e mudam-se as vontades.

A solução do endividamento da autarquia não pode assentar num pressuposto de querer subir todas as taxas à custa dos contribuintes, em vez de se mostrar capaz de traçar um plano de redução de despesas.
O que temos assistido é, antes pelo contrário, a um constante galopar de alterações orçamentais aos impulsos, com sucessivas correcções, devido ao facto de o orçamento municipal não ter rigor e coesão, antes revelando desnorte e incapacidade.


CDS-PP de Mondim de Basto
                                                            


Comunicado    
                                                                 
A Câmara Municipal de Mondim de Basto tem levado a cabo uma iniciativa denominada « Câmara de Proximidade » junto das várias freguesias do Concelho de Mondim de Basto.

Somos sempre apologistas de uma relação de proximidade e de um diálogo sério e verdadeiro com as populações, todavia após assistir a duas sessões julgávamos que esta iniciativa tinha na sua génese o reforço das relações entre o executivo camarário e os munícipes, através de uma análise crítica dos planos, compromissos e intenções políticas assumidas no programa eleitoral do Partido Socialista, bem como as orientações e concretizações que pretende levar a efeito durante o próximo ano e que não foram implementadas, nem materializadas até à data.

Foi com esta visão ou, melhor, falta dela que nos deparámos. No fundo, só ouvimos o apregoar das dificuldades orçamentais, dos desequilíbrios entre as receitas e despesas, da incapacidade de realizar investimentos, que estão como todos sabem, dependentes da barragem de Fridão.

Afinal, o que não ouvimos e deveríamos ter ouvido a meio do mandato, facto que não estranhamos, foram as incoerências políticas e de rumo e, acima de tudo, uma explicação clara para o desinvestimento nas freguesias, que as tornam despovoadas, envelhecidas, provocando um corte de relação inter-geracional, e que, em suma, as faz perder a sua identidade e raízes.

No contexto de crise, temos identificado um enfoque apurado e enorme preocupação do executivo em proclamar nas suas declarações junto da população que fala uma linguagem de verdade. Claro está, dependendo do local onde as informações são prestadas e, sobretudo da «cor» da freguesia, resultando daí que as culpas recaem sempre na situação financeira, como se a desgraça fosse eterna e permanente. Para acalmar os ânimos, lá surgem como subterfúgios uns projetos em estudo que irão ser desenvolvidos a seu tempo, só que não sabemos quando…daí que a linguagem de verdade do executivo é meramente temporal e circuntancial. Ainda assim, neste paradoxo de proximidade não foi capaz de dizer de forma clara, tal como o fez na Assembleia Municipal que o investimento nas freguesias seria nulo.

Por isso, aguardamos mais proximidade, mas, sobretudo, um trabalho eficiente e um rumo com norte, que não se restrinja em identificar problemas, mas sim em resolvê-los.



O grupo Municipal do CDS-PP de Mondim de Basto


Durante o mês de Outubro, cinco teatros recebem três espectáculos de criadores emergentes portugueses que marcaram a temporada nacional de 2010-2011. Com a apresentação deste ciclo, a rede de programação 5 Sentidos, que une o Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), o Teatro Municipal da Guarda, o Teatro Maria Matos (Lisboa), o Teatro Virgínia (Torres Novas) e o Teatro Viriato (Viseu), pretende valorizar o potencial de novos criadores e promover a sua digressão pelo país.
Nesta primeira edição, os espectáculos seleccionados são: “Dentro das Palavras” (01) de Rui Catalão, “Rosmersholm” (21) de Gonçalo Waddington e “Nothing’s ever yours to keep” (29) de Sofia Dinger.

Os bilhetes encontram-se à venda no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.

Gonçalo Waddington estreia-se na encenação com uma das obras-primas do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen
“Rosmersholm”a 21 de Outubro no Centro Cultural Vila Flor


Sexta, 21 de Outubro, às 22h00
ROSMERSHOLM
GONÇALO WADDINGTON
Pequeno Auditorio do Centro Cultural Vila Flor
Preço 7,50 eur | 5,00 eur c/desconto

“Rosmersholm” é um dos três momentos teatrais que compõem o projecto Tri-Ciclo e trará Gonçalo Waddington ao Centro Cultural Vila Flor a 21 de Outubro. Escrita em 1886, “Rosmersholm” conta a história de Rebekka e Rosmer, que vivem numa mansão nos subúrbios de uma pequena cidade, envolta num desejo profundo e numa culpa silenciosa. Duas personagens com um desejo de individualidade e liberdade que colide com o seu ambiente circundante.
A acção decorre em Rosmersholm, velha casa senhorial nos arredores de uma pequena cidade junto a um fiorde, no Oeste da Noruega. Johannes Rosmer renunciou ao cargo de pároco após o suicídio da sua mulher, Beata. Mas os seus crescentes ideais liberais tornam-no objecto de suspeição entre os notáveis da comunidade que também desaprovam a presença, em sua casa, de uma mulher mais nova, Rebekka West, antiga companheira da sua falecida mulher. Enquanto a relação entre Rosmer e Rebekka se aprofunda e o isolamento do novo casal aumenta, mais as pressões morais da comunidade os precipitam, inexoravelmente, para o seu destino...
Rosmersholm” é considerada por muitos críticos a obra-prima de Henrik Ibsen, a par com “O Pato Selvagem”, escrita em 1884. Como é dito pelo próprio protagonista, Rosmer, o tema da peça é a mudança social e política em que as classes tradicionalmente dominadoras abandonam o direito de impor os seus ideais ao resto da sociedade. Mas aqui a acção é inteiramentepessoal, cabendo à conduta imoral, ou amoral, da heroína “livre-pensadora”,Rebekka, “minar” as crenças políticas e religiosas de Rosmer, homem de grande influência na comunidade. Rebekka não só abandonou o Cristianismo, como também, ao contrário de Rosmer, todo o sistema ético Cristão. Rebekka será, possivelmente, a resposta de Ibsen à questão que o atormentava: saber se a ética Cristã poderá ou não sobreviver à morte da própria religião Cristã.
No próximo dia 21 de Outubro, às 22h00, oPequeno Auditório do CCVF será o palco deste espectáculo.



Tri-Ciclo encerra com Sofia Dinger no Centro Cultural Vila Flor
Sábado, 29 de Outubro, às 22h00
NOTHING’S EVER YOURS TO KEEP
SOFIA DINGER
Pequeno Auditorio do Centro Cultural Vila Flor
Preço 7,50 eur | 5,00 eur c/desconto
A 29 de Outubro, “Nothing’s Ever Yours To Keep” é a peça que fecha a primeira edição da iniciativa Tri-Ciclo no CCVF. Concebido e interpretado por Sofia Dinger, este é um espectáculo que ensaia uma despedida entre pai e filha, e que tem como ponto de partida a música “Daddy’s never coming back”, de Tom Waits.
Em “Nothing’s Ever Yours to Keep”,Sofia Dinger confessa pequenos e grandes desvios na sua vida, expondo a comicidade perversa de tudo isso. A mesma mulher ensina ao seu pai como cantar uma canção de despedida, evocando memórias perdidas que ele não pode reaver. No fundo, é sempre sobre a perda e, mais ainda, sobre a morte.

No próximo dia 29 de Outubro, às 22h00, o Pequeno Auditório do CCVF será o palco deste espectáculo.
Bonnie 'Prince' Billy em Guimarães para apresentar o novo álbum




Domingo, 23 de Outubro, às 22h00
BONNIE ‘PRINCE’ BILLY
Grande Auditorio do Centro Cultural Vila Flor
Preço 10,00 euros

De Kentucky para Guimarães, o multifacetado e inspirador Will Oldham revisita Portugal para apresentar o novo álbum “Wolfroy Goes to Town”. Num concerto a acontecer no Centro Cultural Vila Flor, a 23 de Outubro, Bonnie protagoniza mais um momento certamente surpreendente, em que dará a conhecer, acompanhado por um grande grupo de músicos e amigos que se estreia em Portugal, o seu mais recente projecto lançado no início deste mês.
Will Oldham, mais conhecido pelo nome artístico de Bonnie 'Prince' Billy, é um cantor, compositor e actor Norte-Americano. Oldham caracteriza-se pelo seu princípio do-it-yourself punk aesthetic and blunt honesty”e pelos seus ímpares e invulgares concertos, onde o inesperado está sempre presente.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Seminários conjuntos NEMB - AIGRA



O NEMB- Núcleo Empresarial de Mondim de Basto em colaboração com a AIGRA- Associação dos Industriais do Granito está a organizar três seminários direccionados aos industriais do sector do granito, que passa a divulgar:
13 de Outubro – Segurança e Higiene no Trabalho
18 de Outubro – Técnicas de Extracção do Granito
20 de Outubro - Certificação de rochas Ornamentais
As acções realizar-se-ão pelas 18 H nos dias indicados, no Auditório da Assembleia Municipal da Câmara Municipal de Mondim de Basto, e não carecem de inscrição prévia.
As acções estão abertas a todos os Associados e não Associados.
Para mais informações pode contactar o Nucleo Empresarial de Mondim de Basto pelo nº 917562516
Uma criação do francês Alfred de Musset faz a sua viagem de estreia por Portugal

Artistas Unidos dão vida a um dos
mais belos clássicos de sempre




Sexta-feira, 14 de Outubro, às 22h00
“Não se Brinca com o Amor”
Artistas Unidos
Pequeno Auditorio do Centro Cultural Vila Flor
Preço 7,50 eur | 5,00 eur c/desconto




Esta sexta-feira, 14 de Outubro, no Centro Cultural Vila Flor, os Artistas Unidos sobem ao palco com uma peça escrita em 1834 por Alfred de Musset. O autor tem vinte e quatro anos quando escreve “On ne badine pas avec l’amour, ou seja, não se brinca sem perigo com esse extravagante sentimento! Humilhado, magoado, o jovem poeta regressa de uma estadia em Veneza, em que julgou morrer de amor. A verdade é que sobreviveu – sobrevive-se sempre – e vingou-se literariamente.
Musset sobreviveu à doença, à vergonha e ao amor; mas nele morreu um jovem confiante. “Não se Brinca com o Amor” conta a história dessa morte parcial. O tom mistura igualmente a gravidade e a leveza dessa idade, a farsa faz-se tragédia sem se tornar pesada. Musset brinca, e é o seu maior encanto, a marca de um novo teatro, assim como se diz uma nouvelle vague. O autor inspirou-se na vivência dolorosa da sua juventude, uma tragédia amorosa sucedida aquando da sua triste condição, atingido por uma febre tifóide. Baseado na traição da sua jovem amada, a célebre escritora George Sand, com o médico que o tratava, Musset espelha a sua triste realidade nesta obra, considerada uma das maiores do repertório de teatro francês. Uma obra nunca antes trazida a Portugal.
A acção decorre no século XVI, com Camile e Perdican a assumir os papéis de protagonistas deste de um amor dramático. Duas personagens que teimam em não assumir os seus sentimentos, um orgulho que conduz a uma sucessão de estratagemas que tomam proporções fatais, para eles, e para quem é apanhado nos seus enredos.
"Não se Brinca com o Amor" é-nos apresentada pelos Artistas Unidos contando com encenação de Jorge Silva Melo. Este espectáculo está marcado para o dia 14 de Outubro, às 22h00, no Pequeno Auditório do CCVF.
Os bilhetes encontram-se à venda no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programaçã

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

RIO TÂMEGA ESTÁ EUTROFIZADO!

Tenho manifestado publicamente a minha oposição sobre a construção da Barragem do Fridão. Como todos sabem, sou inteiramente contra este projecto. Não tenho a menor dúvida que serão maiores os danos que os benefícios. Essa minha posição está baseada em consultas de pareceres de especialistas na matéria e entidades dignamente credíveis.

Na sexta-feira passada, dia 30 de Setembro, o rio Tâmega amanhece com as suas águas esverdeadas, mantendo-se até a data de hoje. Ocorrência essa, conhecida como EUTROFIZAÇÃO. Consequência de um Verão prolongado com elevadas temperaturas e sem chuvas que propicia a eutrofização.

A eutrofização é o processo de poluição de corpos de água proveniente do acúmulo de nutrientes dissolvidos na água, ficando com níveis baixíssimos de oxigénio. Isso provoca a morte de diversas espécies animais e vegetais e, tem um altíssimo impacto para o ecossistema aquático. São raras as espécies que conseguem sobreviver.

Os lagos, Charcos e Albufeiras são ainda mais vulneráveis à poluição do que os rios. Portanto, se o rio Tâmega está neste momento está eutrofizado, não podemos ter a menor dúvida de que, quando as suas águas forem represadas com a Barragem do Fridão, irá acelerar e agravar o processo da eutrofização. Para que não hajam dúvidas é de salientar o Parecer da Comissão de Avaliação sobre o RECAPE “A qualidade da água que se observa nesta Albufeira (Torrão), onde estão identificados problemas de eutrofização associados a elevadas concentrações de fósforos, implica, à partida, um risco elevado de eutrofização da albufeira do AH Fridão”. Situação essa, que inviabilizará todas as actividades de carácter lúdico e de lazer nas massas de água (DL nº 135/2009 de 3 de Junho). Está condição irá penalizar seriamente na elaboração do Plano de Ordenamento das Albufeiras de águas Públicas (DL nº 107/2009, de 15 de Maio), que irá definir os regimes de salvaguarda, protecção e gestão, estabelecendo usos preferenciais, condicionados e interditos.

Associado a este problema da eutrofização, está também a variação da cota mínima que poderá atingir os 10 metros abaixo da cota máxima. Como refere o Professor Rui Cortes da Universidade da UTAD “irá impedir o aproveitamento turístico da albufeira, dado haver uma grande flutuação do nível de água, enchendo durante a noite e baixando durante o dia, período de maior consumo de energia.” Afirma ainda que “A ideia Idílica de ter uma grande massa de água não se vai verificar”. Estas variações vão provocar um grande efeito de erosão e será uma situação muito desagradável. Alertou ainda que, ”Com a sucessão de barragens previstas no rio Tâmega vai por em causa a qualidade da água”.

Para finalizar e dado as revelações negativas que tem vindo a ser aludidas no RECAPE e no Parecer da Comissão de Avaliação do AH do Fridão, manifesto a minha total preocupação e o meu desagrado pela concordância e inconsciência com que esta autarquia, Câmara Municipal de Mondim de Basto, tem vindo a liderar este projecto da Albufeira do Fridão com a EDP, colocando demasiado em causa o futuro deste concelho.

Repito, “Uma autarquia tem que ser o braço que apoia o cidadão, o pulso que faz este concelho funcionar e ter a mentalidade em despertar um espírito de conformidade de opiniões para que sejamos como uma única família mondinense. E pluribus unum. Dos muitos se faz um.”

O Presidente da Junta de Freguesia de Mondim de Basto
Fernando Gomes