sábado, 26 de março de 2011

“Celorico de Basto assume-se, uma vez mais, como terra das Camélias”

A festa internacional das Camélias decorreu no último fim-de-semana, em Celorico de Basto, e “mostrou a importância que as Camélias têm no concelho”, como referiu o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Mota e Silva, perante os milhares de visitantes que passaram pelo certame.
Com um programa bem recheado, a VIII Festa Internacional das Camélias, organizada pela qualidade de Basto, EEM e pelo Município de Celorico, assumiu um lugar de destaque na agenda de eventos do fim-de-semana, e prova disso foi a presença de milhares de pessoas que optaram por passar em Celorico de Basto para apreciar a flor rainha do concelho.
 “ É muito importante para o turismo do nosso concelho verificar que as Camélias são, cada vez mais, um ponto de atracção de Celorico de Basto. Isso destaca-se pela moldura humana que aqui se apresenta”, referiu o autarca, Joaquim Mota e Silva.
O edil sublinhou ainda o facto de esta iniciativa envolver cada vez mais a população do concelho, referindo-se à construção de murais e de arranjos de camélias. “É salutar o envolvimento e o afinco de todos, juntas de freguesia, associações e pessoas individuais que trabalharam para o enriquecimento desta maravilhosa festa”.
Um dos pontos fortes do certame foi a actividade denominada “ com o pai plantar uma camélia”. Esta acção juntou dezenas de pais e filhos que quiseram marcar o dia de uma forma diferente, original e duradoura. Assim a organização reservou um espaço no Jardim da Biblioteca para os pais e filhos plantarem camélias, ficando responsáveis pelo tratamento das suas plantas. Nesta iniciativa esteve o presidente da Câmara, Joaquim Mota e Silva, com o pai, Albertino Mota e Silva e o filho Afonso Mota e Silva.
A iniciativa contou com a presença especial de uma comitiva da cidade de Houilles, em Paris, França, com quem Celorico de Basto está Geminado desde 2006. A comitiva foi liderada pelo presidente de Câmara Municipal de Houllies e vice-presidente do concelho geral de Yvelines, Alexandre Joly, que vieram propositadamente para a Festa Internacional das Camélias.
A festa Internacional das Camélias contou com um programa alargado com a animação a cargo de diversos grupos do Concelho. Refira-se a actuação do Grupo de Cavaquinhos da Escola Profissional de Fermil, do Centro Escolar, da EB1 de Borba da Montanha, da Cooperartes e ainda da Tuna de Professores no activo e reformados do 1º ciclo de Celorico de Basto.
O concurso de exposição de camélias contou com vinte e seis participantes, que apresentaram inúmeras variedades de camélias, bem como arranjos florais artísticos elaborados com a flor principal da festa,  tendo sido atribuídos os prémios de Melhor Camélia de Origem Portuguesa à Casa do Souto, Melhor Camélia Japónica de Flor Vermelha ao Mestre Jardineiro, Melhor Camélia Japónica de Flor Branca à Casa de Sta. Maria, Melhor Camélia Japónica de cor Rosada a Cruz e Assunção, Melhor Camélia Japónica de cor Rajada à Casa do Casal, Melhor Camélia Reticulada a Abílio Bastos, e o prémio de Outras Espécies ou Híbridos do Género Camélia foi entregue ao Viveiro das Camélias.
Quanto aos conjuntos florais artístico, o primeiro prémio coube a Sabores da Quinta, o segundo à Casa do Tojal, e o terceiro à Casa do Campo.
 Realizou-se também a actividade Muros de Camélias, acção esta que contou com trinta e oito participantes, desde Freguesias, Associações, Escolas e Centros Sociais do concelho que, utilizando os mais diversos materiais, vestiram a rigor estes muros, embelezando, ainda mais, esta festa dedicada às camélias.
Do programa destaque ainda para a exposição de fotografia Celorico de Basto – Um Jardim de Camélias, que teve lugar no Núcleo de Exposições da Biblioteca Municipal Professor Marcelo Rebelo de Sousa com a apresentação de quarenta trabalhos.
Esta festa contou também com o Mercado de Camélias onde os visitantes puderam adquirir as várias espécies de Camélias, bem como promover outros produtos derivados de Camélias, como geleia de camélias, licor de camélias, entre outros.
A par de todas estas actividades, realizou-se ainda, no domingo, uma Visita a Jardins de Camélias, momento este, que permitiu apreciar a beleza e a autenticidade destes jardins, em que predominam as camélias talhadas e que se revelam verdadeiras obras de arte.

                           Exposição de desenho de Beatriz Horta Correia

O branco silêncio, assim se denomina a exposição de desenhos da artista plástica Beatriz Horta Correia, inaugurada no passado sábado na Galeria Gomes Alves.
Nesta mostra a artista apresenta-nos uma série de composições entre os quais um grande painel constituído por 18 desenhos a grafite sobre papel. Num primeiro instante, disse a artista ao NG olhámos para os seus trabalhos como se estivéssemos a ver árvores, nuas de folhas através de uma vasta janela. Lá fora o mundo é composto por ténues linhas, que joga com os nossos olhos e ilude a perspectiva. Como se um denso nevoeiro tivesse pousado sobre o dia. Os troncos nus, igualmente brancos mantém legíveis os cruzamentos das linhas de contorno dos ramos. As suas árvores depuradas da memória são levadas ao essencial. As linhas são suficientemente fluídas para que se perceba a largueza do gesto. E comportam a vibração necessária para que se consiga perceber a insinuação do acidente no crescimento de um ramo, para que a estilização não seja excessiva e, logo, estéril, demasiado perto de uma geometria, que na sua obra, não tem razão de ser.
Beatriz Horta Correia nasceu em 1962. Vive e trabalha em Lisboa. Estudou Design e Cerâmica no IADE e Desenho na ARCO. Trabalha como designer desde 1983. Em 1990 fundou o atelier ARTLANDIA DESIGN onde tem desenvolvido projectos de edição, cartaz, ilustração, identidade corporativa, marchandising, produto e exposições no âmbito de actividades culturais para museus, monumentos e outras instituições.
A exposição pode ser vista entre as 10:30 / 13:00 e as 15:30 / 19:00 de terça a sábado, até ao próximo dia 13 de Abril 2011.

António Martins

sexta-feira, 18 de março de 2011

PODERES POLÍTICOS Á RASCA OU RASCA?

Quando um político - neste caso, a Presidente da Assembleia Municipal de Mondim de Basto - encontra no ataque pessoal o modelo pensado para atingir um adversário com a finalidade de tentar justificar o seu acto de descontrole ou dissimular a incapacidade como conduz sem isenção o cargo para o qual foi eleita, descreve claramente o seu perfil de um político “Á Rasca ou Rasca”.
A repetição em publicar dois artigos num espaço tão curto de quatro dias para tentar confundir os mondinenses sobre o seu infeliz acto de “abandonar” a Sessão da Assembleia Municipal, alegando que a minha intervenção tinha tido uma conduta brejeira, anedótica e xenófoba, não é mais do que uma atitude de quem tomou uma decisão precipitada sem avaliar as suas consequências políticas. Como a publicação do primeiro artigo não surtiu o efeito desejado, houve que remediá-lo com uma segunda publicação. E, a única forma encontrada foi em acentuar ainda mais a calunia, a difamação e a humilhação.
Digo-lhe desde já – julgo que irá contentar o seu ego - que conseguiu ofender-me, como também senti-me ofendido perante a sociedade, senti-me ofendido pela minha família e sobretudo pelos meus filhos. No entanto, sinto-me envergonhado de que na sociedade política mondinense um dos altos cargos seja representado por uma pessoa que se manifesta de uma forma vulgar, covarde e sem classe política, que não dignifica em nada o papel que desempenha, contribuindo assim, para que as pessoas formem uma imagem negativa dos nossos políticos.
Da mesma forma, a sua atitude em abandonar a sala da assembleia municipal, em nada abonou a seu favor. Se a minha intervenção era tão grave como descreve, pergunto-lhe: por que não usou os poderes que lhe competem como autoridade máxima naquela audiência? No meu ponto de vista, se um comandante de um posto policial não tiver controlo sobre os seus soldados, este, não está a altura para ser o líder. Será que a forma como tem vindo a conduzir as sessões, sem o mínimo de isenção, e permitindo que o Presidente da Câmara interfira nas intervenções dos membros da assembleia como bem entende, a leva a perder o controlo da mesma? Eu não tenho a menor dúvida que este seja o factor de todas as polémicas germinadas nas assembleias a que presidiu. Aproveito para lhe informar, que as duas assembleias não presididas por Vossa Excelência, decorreram com a maior normalidade, respeito e isenção. E mais, numa delas, presidida pela sua colega de bancada, a Enfª Fernanda Lemos, esta foi manifestamente felicitada pelos membros da oposição pela excelente postura com que conduzira os trabalhos. E por falar em conduta exemplar, quando na última e polémica assembleia, V. Exªa usou um dito “Pimenta naquele sítio dos outros é refresco”, pergunto se esta forma de se expressar é correcta ou não? Ou será que pelo facto de ser Presidente da Assembleia Municipal tem algum privilégio para usar frases tão deselegantes?
Já é notório, que alguns destacados membros do Partido Socialista de Mondim de Basto, vêm, sistematicamente, desde as eleições autárquicas, tentando denegrir a minha imagem quer política, quer pessoal, como também, tentando oprimir as minhas intervenções. Pois bem meus senhores, sei que sou o vosso principal alvo a abater. Mas podem utilizar os vossos meios privilegiados na imprensa, nos blogs, ou no site da câmara, como bem entenderem que mesmo assim, não vão me calar nem inibir. Continuarei a desempenhar o meu papel na vida política mondinense como sempre fiz até a data. Com determinação, frontalidade, honestidade e com consciência cívica. Nunca deixarei de questionar e de exigir as obrigações a que a nossa autarquia está sujeita perante os mondinenses, sem fazer distinção dos que me elegeram. Manterei na mesma o meu tom de voz, carregado de verdade e de indignação pelas promessas eleitorais ilusórias, ignoradas ou não cumpridas.
O PS enquanto esteve na oposição, fez críticas de todas as naturezas e formas. Agora, que está no poder não quer ser questionado. Por isso, cito-vos uma célebre frase do Ex-Chanceler alemão Helmut Shmidt “tem algo a esconder, aquele que leva mal as críticas”.
Dito isto, sou obrigado a questionar: Porque será que o Sr. Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, na altura como vereador da oposição, tentou denunciar que o caso do Muro do Eiral, tinha sido uma obra com favorecimentos a privados lesando o erário público? E, neste momento, que este mesmo senhor se encontra no poder, com acesso a toda a documentação, porque não toma qualquer atitude, que venha provar que tinha razão? Ou, então, reconhecer, humildemente, que estava enganado e pedir desculpas a quem acusou injustamente? Mais ainda. Se o actual Presidente da Câmara diz que a autarquia está falida e até esta em vias de fechar as portas, pergunto-me: Perante esta afirmação, não deveria a autarquia já ter sido objecto de uma auditoria da gestão do executivo anterior? Penso que sim. Como também o meu repúdio por o custo com o Staff político actual ser o mais elevado de sempre.
Resumindo e concluindo, entendo que será por estas e outras razões, por pedir esclarecimentos, apontar erros, colocar questões, que o meu tom de voz se torna muito incomodativo para o Partido Socialista nas Assembleias Municipais.
Por tudo isso sim, que é a minha obrigação de eleito. E não por ser brejeiro.
Perdoo sempre os meus adversários, mas nunca esqueço os nomes deles.
Lá estarei na próxima assembleia, para cumprir as obrigações que assumi para com quem me elegeu.

Fernando Gomes (Membro da Assembleia Municipal pelo CDS-PP)

Galeria Gomes Alves

Sexta-feira dia 18 de Março, pelas 22h00 é inaugurado na Galeria Gomes Alves uma exposição de desenho da artista plástica Beatriz Horta Correia. Nestes trabalhos vamos encontrar, como sempre na obra de Beatriz Horta Correia, um claro domínio do desenho. Reforçamos que é o contorno dos ramos - mais concretos ou mais difusos - ou a fragmentação do visível, operada por essas mesmas linhas, que faz com que nós, por defeito, as assumamos como um valor paisagístico. À parte a estrutura, a luz, que a elabora em conjunto, sendo temperada pelo jogo das texturas dos diversos brancos, opera a segunda ilusão: a do silêncio e de um tempo parado, envolto no mistério do que não se apresenta claramente definido.

Concerto memorável em Guimarães de Manuel de Oliveira Trio

Organizado pela Escola Secundária Martins Sarmento decorreu no passado sábado no C.E. do São Mamede um conserto de Manuel de Oliveira Trio. A organização deste evento teve como objectivo divulgar ex alunos desta escola que de alguma forma se tenham destacado na sociedade portuguesa e/ou internacional. Manuel de Oliveira é um desses casos e o seu currículo dispensa apresentações. Neste conserto o conhecido interprete, produtor e compositor vimaranense apresentou-se acompanhado por dois excelentes músicos, Filipe Raposo, piano e Joaquim Teles na bateria abrindo com a obra Málaca e encerrando com a Emoções. Pelo meio, mais de meio milhar de pessoas puderam deliciar-se com um notável conjunto de suas próprias composições, algumas antigas e outras mais recentes que outros espectadores presentes classificou de um misto de Carlos Santana e Paco de Lúcia mais Manuel de Oliveira. Foi música que durante cerca de duas horas podemos ouvir neste memorável conserto que tão cedo não voltará a repetir-se. O público assim o entendeu e aplaudiu de pé exigindo que regressasse novamente ao palco para dois encores. Manuel de Oliveira que confessou ficar nervoso sempre que vem tocar a a Guimarães, é um nome há muito firmado no panorama musical português e além fronteiras. Mas se dúvidas houvesse quanto ao seu excepcional talento bastava ter assistido a este espectáculo, de nível superior, para as desfazer.  

A.M.

sábado, 12 de março de 2011

Celorico de Basto promove VIII Festa Internacional das Camélias

Celorico de Basto vai ser palco da VIII Festa Internacional das Camélias, a realizar nos dias 18, 19 e 20 de Março.
Este certame, promovido pelo Município de Celorico de Basto e pela Qualidade de Basto, EEM, e que tem como objectivos a divulgação e valorização do património natural constituído por camélias existente no concelho, é já uma tradição celoricense, e conta com a realização de inúmeras acções direccionadas para o tema das camélias.
No primeiro dia de festa, sexta-feira, dia 18 de Março, destaque para a abertura da exposição de fotografia, resultante do concurso Celorico de Basto – Um Jardim de Camélias, a ter lugar no núcleo de exposições da Biblioteca Municipal Professor Marcelo Rebelo de Sousa, e que conta com a actuação da Cooperartes.
No sábado, dia 19 de Março, pelas 14h30, terá lugar a abertura da exposição/concurso de camélias, bem como do mercado de camélias, momento este que será abrilhantado pela actuação do Grupo de Cavaquinhos da Escola Profissional de Fermil. Pelas 15h00 será apresentado o livro Camélias… outros olhares, da autoria de Jorge Garrido.
Ainda no sábado tem lugar a actividade Muros de Camélias, que conta com a participação de várias entidades que ornamentam pequenos Muros com trabalhos alusivos às camélias, primando pela beleza e originalidade.
A fechar este segundo dia de festa, pelas 16h00, será assinalado o dia do pai com a actividade Com o pai plantar uma camélia. Esta actividade, que está sujeita a inscrição, consiste na plantação de uma camélia por pai e filho/a em local a designar, e que dará origem a um novo jardim de Camélias em Celorico de Basto.
No domingo, dia 20 de Março, pelas 10 horas, terá lugar a Visita a Jardins de Camélias do concelho, momento este que permitirá a todos os interessados apreciar inúmeros exemplares de cameleiras, artisticamente trabalhadas. Esta visita está sujeita a inscrição, caso necessitem de transporte.
Ainda no domingo estará aberta ao público a exposição e o mercado de camélias, bem como a exposição de fotografia. Os Muros de Camélias, por sua vez, estarão também disponíveis para apreciação.
A tarde de domingo conta com a actuação da Tuna de Professores no activo e reformados do 1º ciclo de Celorico de Basto, com marchas infantis pelo Centro Escolar da vila, e ainda com animação musical pelos alunos da EB1 de Borba da Montanha.
 Recorde-se que este evento, tal como muitos outros que têm sido levados a cabo pela Autarquia Celoricense e pela Qualidade de Basto, resulta de um conjunto de medidas que procuram valorizar o património natural que nos distingue e caracteriza enquanto destino natural.

Caro(a) leitor(a),

   Chamo-me Filipe Andrade Cerqueira, de família de Celorico de
Basto. Com certeza conhecerão a minha Tia Carminda Andrade, pintora e
professora.
   Sou estudante de Piano, com o Professor Pedro Burmester, na Escola
Superior de Música e Artes do Espectáculo, no Porto e estou a elaborar
um trabalho sobre a música do Padre Joaquim Gonçalves dos Santos, que
nasceu e morreu em Cabeceiras de Basto.
   Gostaria de fazer um apelo a todos os leitores que o conheceram
para me ajudarem neste trabalho, através da vossa boa vontade na
disponiblização de depoimentos, informações, histórias, de tudo o que
pudesse estar relacionado com o emérito Padre.
   Seria de grande ajuda o vosso estimado tempo, que seria compensado
com a vossa referência no meu trabalho. Mesmo que nada saibam, se
conhecerem alguém que sim, seria bastante útil facultarem essa
informação.
   A forma de me poderem contactar seria através deste e-mail:
philipjose@portugalmail.pt ou através do telemóvel: 969908486

   Espero que o meu pedido seja bem recebido.

   A defesa da música erudita portuguesa, ainda por cima, de terras
de Basto, é uma mostra de grande orgulho no trabalho das gentes da
nossa terra.

Cooperativa Cor de Tangerina Acolhe a exposição de Pedro Maximo Macedo

Até ao proximo dia 18 de Março está a decorrer na Cooperativa Cor
de Tangerina, em frente ao Paço dos Duques de Bragança, uma exposição
de Pedro Maximo Macedo denominada ArteZineIlustração.
Neste agradavel espaço, cuja a actividade se extende ( tambem
funciona um restaurante e cafetaria na vertente ovo-lacto-vegetariano,
que dá primazia á utilização de produtos naturais de origem biologica
) o ilustrador apresenta-nos 24 trabalhos concretizados entre a
Polónia, França e Guimarães na segunda metade do ano 2010. A mesma
linha de expressão plástica disse ao NG Pedro Macedo, feita a marcador
e a caneta já se tinha vindo a manifestar em anos anteriores. Mas sé
este ano é que foi possivel concretizar este projecto que não visa um
tema em concreto, apenas um visual em comum que prima sobretudo pela
necessidade de explorar o mundo de quem o contempla. Nesta sua
primeira exposição publica o artista mostra-nos um desenho afirmativo
da imagem-impacto para o desenvolvimento da comunicação visual de
conteudos concretos e abstractos presentes no dia a dia.
Pedro Maximo Macedo nasceu a 19 de Março de 1985 na cidade de
Guimarães. Em 2006 terminou o Ensino Secundario e ingressou na Escola
Superior Artistica do Porto ( ESAP ) no curso de artes/desenho.
Inquieto no seu ser e impelido pelas visitas feitas a Paris,
interrompe o curso para viajar pela Europa e enriquecer a sua visão
artistica. Permanece em Paris algum tempo e mais tarde muda-se para a
Polonia onde reside durante o ano 2009/2010.
Os interessados em ver os seus trabalhos podem faze-lo de Terça
feira a Domingo entre as 12:00h e as 21:00h.

sábado, 5 de março de 2011

JUNTA DE FREGUESIA PROMOVEU SESSÃO DE ESCLARECIMENTO

No passado dia 16 de Fevereiro, realizou-se uma sessão de esclarecimento, organizada pela Junta de freguesia de Mondim de Basto, que procurou com o contributo do Gabinete LPDM, Lda., composta com uma equipa de especialistas com larga experiência no âmbito das expropriações, Dr. Salvador Ribeiro e Castro, Arq, Nuno Silva, Engº Albino Costa e José Martrins.
A sessão iniciou com uma abordagem sobre vários pontos chaves num processo de expropriação, nomeadamente, os proprietários elaborarem uma memória descritiva futura dos seus bens, ad perpetuam rei memoriam. Esclareceram também as fases de um processo de negociação e quais as suas etapas; Negociação amigável, Arbitragem e a via Judicial, como também, os seus custos com honorários. Alertaram aos futuros expropriados que a EDP, entidade expropriante, caso não haja acordo na sua proposta inicial, esta fica obrigada em depositar na conta do expropriante a quantia oferecida, passando de seguida para a fase da Arbitragem, onde são nomeados 3 peritos, cujos os encargos nesta fase, serão suportados pela EDP. Não havendo novamente acordo na fase de arbitragem, passa para a via judicial. O Advogado, Dr. Salvador Ribeiro e Castro, teve a gentileza de deixar ao dispor das populações afectadas um “Resumo sumário do processo de expropriação, nos termos do Código de Expropriação”, apontamento esse, que podem obter na sede da Junta de Freguesia.
Durante a Sessão foram colocadas várias questões. A dúvida mais pertinente, girou a volta da Zona Terrestre de Protecção da albufeira de 500mts e que esta, estabelece dentro desta faixa, uma Zona Reservada da albufeira com 100mts conforme o Dec. Lei nº 107/2009 de 15 de Maio. No entender dos oradores, esta será uma faixa vedada ou com enormes limitações para futuras intervenções que os donos dos terrenos irão encontrar nos licenciamentos, nomeadamente na construção de habitação.
Os técnicos alertaram também aos presentes, que os proprietários das habitações ou terrenos que estejam nesta faixa dos 100mts – acima da cota 161 - poderão exigir uma indemnização pela desvalorização dos seus bens.
Preocupada com tantas dúvidas e incertezas dos futuros afectados, tem sido a razão porque a Junta de Freguesia de Mondim de Basto tem vindo deste o início desta polémica, dando o seu maior apoio, esclarecimento e orientação aos anseios e apreensões das populações, coordenando e coligindo todas as preocupações que surjam; constituindo ao longo deste processo, várias sessões de esclarecimentos de âmbitos diversos, aberto, participado e fundamentado, que sirva como um instrumento de protecção e estratégia com medidas alternativas. Só utilizando este mecanismo é que será possível arquear a empresa responsável, ser a mais justa na valorização dos nossos bens.
O Presidente da Junta de Freguesia propôs a criação de uma Comissão dos Afectados pela Albufeira do Fridão, tendo como finalidade, a construção de uma urbanização devidamente projectada para àqueles que irão ter dificuldades em comprar terrenos e construir a sua nova habitação. Entendemos que esta medida resolverá de imediato as dificuldades que alguns expropriados terão na aquisição de terrenos e depois na construção de suas habitações, permitindo assim, um controle muito aproximado dos seus custos.
Foi neste ambiente participativo e completamente lotado do auditório do Agrupamento de Escola de Mondim de Basto, que se discutiram questões problemas que afligem as populações. Esta iniciativa vem demonstrar que há efectivamente uma enorme sensibilidade para esta problemática que não deve ser descurada, antes repetida pela qualidade das intervenções e pelo papel responsável e acutilante que recai sobre uma autarquia, cujo contributo passa por promover iniciativas deste género.
Numa perspectiva mais direccionada, aspira também em munir os interessados de dados que lhes permitam saber como recorrer em situações que sejam objecto de reclamações. Assim, A Junta de Freguesia em colaboração com o Gabinete LPDM, Lda, decidiu prestar mais esclarecimento aos interessados sempre que estes solictem.

Torna-se imperioso tratar a complexidade de um processo de expropriação com a importância e saber lê-lo nas suas várias dimensões. Assim, esta sessão destinou-se a conferir objectividade nos seus meandros, extraindo os elementos suficientes que o orientem, por um lado ao seu conhecimento, por outro à tomada das dúvidas dos futuros afectados.


O Executivo


A XENÓFOBIA DOS QUE SUBVERTEM A DEMOCRACIA

Se Democracia não fosse para alguns uma palavra vã, a servir apenas para a sua afirmação pública, o Site da Câmara Municipal de Mondim, deveria ser o site de todos os mondinenses. O Site em que todos os munícipes, fosse qual fosse o seu sentir político, a sua ideologia, o seu entendimento do futuro comum, pudessem encontrar e ler factos, ocorrências, que os informassem sobre os seus direitos e obrigações e os ajudassem a vencer as burocracias e dificuldades que o cidadão sempre enfrenta.
E nunca o veículo de divulgação de posicionamentos ou reposicionamentos políticos de candidatos do Partido Socialista, ainda por cima acompanhados de interpretações incorrectas e especulativas acerca das intervenções de um membro do CDS-PP que é reconhecido pelos mondinenses como um autarca exemplar permanentemente devotado á causa pública, mormente aos problemas sociais e de juventude.

O qual, talvez por isso mesmo, tem sido alvo constante de ataques, tão injustificados como injustos, de alguns membros do elenco socialista. E que, nalguns casos, como neste, atingem as raias do disparatado e do ridículo.

Efectivamente, pela segunda vez o Site da Câmara Municipal dos Mondinenses, gerida pelos representantes locais do partido de Sócrates, aparece a reduzir as tomadas de posição sobre problemas de interesse para a comunidade, ou momentos da sua discussão, a acusações de xenofobia.

Pretendendo iludir, assim, a verdadeira dimensão, ou interesse dos problemas e, sobretudo, pretendendo esconder e modificar a realidade das ocorrências.
Á boa maneira de Sócrates cuja palavra e credibilidade, por esses e outros constantes malabarismos e desrespeitos pela verdade, vale hoje o que vale.

Aplicar indevidamente o termo xenofobia pode ser só desconhecimento da língua portuguesa, usá-lo a propósito de tudo e de nada é actividade doentia. Mas tentar usá-lo para transformar os erros que se cometem em armas de arremesso político isso então é perfeita desonestidade política.

Por isso mesmo, o CDS-PP de Mondim de Basto, não vai enveredar por tecer, sequer, quaisquer considerações sobre o que esta atitude revela ao tentar ocultar os antecedentes excessos naturais de linguagem proferidos na mesma Assembleia Municipal por representantes socialistas. Sobretudo, porque entende que os mondinenses merecem que o necessário combate político nas Assembleias, tem que ser levado a cabo, se bem que com isenção, com respeito mútuo e com a elevação possível, também com a frontalidade que a discussão dos problemas e a defesa do interesse dos munícipes exige que se faça. Seja contra quem tenha que ser.

Os representantes do CDS-PP estão na Assembleia para fiscalizar os actos do executivo camarário, como a Lei o exige, para defenderem o interesse do concelho, como a sua consciência os obriga e, muito especialmente, para defenderem as aspirações daqueles que os elegeram.

È isso que têm vindo a fazer e vão continuar a fazer.
Desiludam-se, pois, aqueles que, distorcendo os factos, servem os interesses partidários ou privados que mais lhes convêm, e pretendem calar a voz de mondinenses que estão na Assembleia a cumprir o dever para que foram eleitos. O dever de propor soluções para os problemas do concelho, de fiscalizar o que tem que ser fiscalizado, e de lutar contra as incompetências e os compadrios que lesem os direitos dos mondinenses.

Foi com este espírito que começámos, é com este espírito que continuamos, e será com este espírito que chegaremos a 2013.

Por mais que tentem subverter a nossa voz, as nossas posições e as nossas obrigações.

Mondim de Basto, 1.3.2011
 

CDS-PP DE MONDIM DE BASTO

AMI organiza exposição de Pintura no Posto de Turismo

Juntos na solidariedade - Guimarães, é a exposição de Pintura organizada pela AMI - Assistência Médica Internacional, que está a decorrer no Posto de Turismo até ao próximo dia 15 de Março. Esta mostra reúne pinturas de Alex Davico, Alua & Pólen, Arnaldo Macedo, Cidália Silva, F. Coelho Teixeira, Jacinta Kellen, Luís Pinho, Luzia Teixeira, Margarida Lima, Maria Geraldo, Silvana Violante e Teresa Vilar. Segundo o responsável pelo departamento de arte dentro desta instituição, Francisco Xavier Rosário, esta exposição tem como finalidade a angariação de fundos para apoio aos mais desfavorecidos. Na inauguração estiveram presentes alguns dos artistas e contou também com a presença do presidente da Câmara Municipal, António Magalhães.
Os interessados em visitá-la podem fazê-lo no horário normal do Posto de Turismo.









Galeria Lucília Guimarães comemorou aniversário

Lucília Guimarães nasceu em Guimarães e aos 22 anos de idade partiu para Moçambique. Em 1995 regressou a Portugal e fixou-se na cidade do porto. A partir de esse ano as saudades de regressar as origens nunca mais a abandonou. É nessa altura que resolve restaurar a casa onde nasceu, em pleno centro histórico da cidade e fundar uma galeria de arte ao qual deu o seu próprio nome. Concluído o processo de restauro Lucília Guimarães abre este espaço de arte em 2005. Para comemorar o 6º aniversario da sua abertura ao publico convidou um dos pintores da sua eleição, Luís Athouguia a expor os seus trabalhos. Inaugurada no passado dia 26 de Fevereiro, perante um selectivo numero de convidados, entre os quais o vereador César Machado, em representação do Presidente da Câmara Municipal e a vereadora do pelouro da cultura, Francisca Abreu, o artista, num breve dialogo com o NG referiu-se a esta exposição, que intitulou de “Ideário Manipulado”, como uma elegia á sensualidade cromática e a intima percepção da forma cujo onirismo e transcendência se move num trajecto de genuína inovação. Os seus trabalhos são fendas dinâmicas de uma exuberante realidade pré-mitica. O símbolo converte-se no seu instrumento de comunicação descentrando-se por figuras que transcendem o material e nos transportam a mundos ideais. São trabalhos que nos convidam a observar e apensar. A sua pintura, disse-nos manifesta esse entrelaçamento da razão e da inteligência com a emoção e a intuição que faz da arte mais do que mera decoração de interiores emocionais.
Iniciado em Lisboa, a carreira artística de Luís Athouguia desenvolveu-se, sobretudo, na área da pintura e do desenho. Nasceu em 1953 em cascais onde reside. É diplomado pelo IAD. Desde 1983 que tem exposto um pouco por todo o lado nomeadamente em Portugal, Espanha, França, Alemanha e Itália.
Amostra esta patente até ao próximo dia 31 de Março podendo ser vista de segunda feira a sábado entre as 10:30h e as 20:00h.

António Martins