domingo, 17 de junho de 2012


Iris Henkenhaf-Stark expõe em Guimarães




No passado sábado foi inaugurada, na galeria G.40 do Hotel Mestre de Avis, na rua D. João, uma exposição multi-disciplinar da artista plástica, a residir na Alemanha, Iris Henkenhaf-Stark, sob o título “Chifres – a nossa origem celta”. A artista apresenta-nos uma série de trabalhos em vidro onde, para além dos chifres, podemos ainda observar alguns vitrais e pinturas, cuja apresentação esteve a cargo de Vasco Carneiro. Ficamos assim a saber da relação que os nossos antepassados celtas tinham com o chifre como meio comunicacional e os vitrais, que foram introduzidos pelos povos visigóticos, para embelezar e deixar passar a luz nas igrejas e catedrais por eles construídos.
Os convidados, maioritariamente constituídos por alemães que se deslocaram propositadamente da Alemanha para participar na inauguração, foram brindados com um concerto de música, de raiz celta, executado exemplarmente por Tiago Abreu, ao violino, e Carlos Fernandes, ao piano.
Em declarações ao Notícias de Guimarães a directora do hotel, Maria Rosa Roedër, referiu que esta primeira experiência foi positiva e é para repetir, mas que o seu objectivo é criar um intercâmbio entre artistas plásticos alemães e portugueses, ou seja, que os artistas portugueses vão à Alemanha expor os seus trabalhos e vice-versa. É uma aposta demasiado importante para ser ignorada pelos nossos artistas que poderão, desta forma, ter uma porta aberta para a internacionalização das suas obras.
A exposição pode ser vista até ao próximo dia 31 de Agosto.
“Programa à Descoberta”, de 02 a 27 de julho, para crianças dos 6 aos 10 anos
Verão especial no CCVF para pequenos descobridores
Este verão, e à semelhança dos últimos anos, o Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, preparou um conjunto de oficinas de artes e atividades lúdicas – intitulado “Programa à Descoberta” – criado com o intuito de proporcionar uma oferta qualificada para as férias das crianças e de promover o “usufruto dos tempos livres” em vez da “ocupação dos tempos livres”.
Cada semana tem um tema âncora, a partir do qual se desenvolvem, de forma lúdica e articulada entre si, oficinas de artes, debates filosóficos, sessões de cinema, visitas e outras atividades, numa perspetiva transversal do saber e do fazer. Os objetivos do Centro Cultural Vila Flor junto das crianças são abrir novas perspetivas sobre o mundo que as rodeia, desenvolver a sua criatividade e contribuir para a valorização da experiência de cada um no seio do trabalho em grupo. Esta edição do “Programa à Descoberta” decorre entre os dias 02 e 27 de julho, das 09h00 às 18h00. As atividades são dirigidas a crianças dos 6 aos 10 anos de idade e acontecem em dois momentos: “À Descoberta dos Limites” e “À Descoberta do Nada”.
“À Descoberta dos Limites” decorre de 02 a 06 e de 16 a 20 de julho. Este programa inclui temas e atividades que abrangem a filosofia, artes plásticas, astronomia, cinema, passeio pedestre, dança, cenografia, fotografia e uma sessão de cinema fora d’horas. “À Descoberta de Nada” acontece nos períodos de 09 a 13 e de 23 a 27 de julho. A gama de atividades contempla áreas como a escrita, filosofia, artes plásticas, voz, dança e som, e engloba também uma sessão de contos, uma visita orientada às exposições “Flatland Redux” e “Christian Boltanski” e um piquenique.
As crianças podem inscrever-se numa ou mais semanas. As inscrições devem ser efetuadas até uma semana antes do primeiro dia da semana pretendida, no Centro Cultural Vila Flor ou no site www.ccvf.pt através do preenchimento do formulário disponível online.
Oficinas para os mais crescidos
Os mais crescidos, entre os 11 e os 14 anos, poderão inscrever-se em duas oficinas, uma que liga o mundo do teatro de sombras e o mundo do som, e outra que explora a área da fotografia.
De 23 a 25 de julho, entre as 11h00 e as 17h30, realiza-se “A Sombra do Som”, uma oficina de teatro de sombras e sonoplastia, em formato intensivo, na qual os jovens poderão explorar a mecânica das sombras em cena, da construção à animação das formas, mas sempre pensando num pequeno espetáculo, em que luz, sombra e som constroem a ilusão teatral. A conceção e orientação desta oficina pertence a Raul Constante Pereira e João Martins.
A 26 e 27 de julho, no mesmo horário, os jovens poderão também participar na oficina de fotografia “A Sombra e o Sol”, concebida e orientada por Ana Joana Amorim e Joana Castelo. A luz intensa do Sol atua sobre as matérias e produz sombras, formas, linhas e superfícies – este é o princípio essencial da fotografia, o desenho com luz. Através de exercícios experimentais com sombras chinesas, com a câmara escura, o desenho de silhuetas, o fisionotraço e a fotossensibilidade, serão exploradas diferentes possibilidades utilizando o corpo e objetos inesperados para a criação de imagens.
As inscrições para ambas as oficinas poderão ser efetuadas no Centro Cultural Vila Flor ou no site www.ccvf.pt através do preenchimento do formulário de inscrição disponível online.

No conhecido Largo da Tulha, no centro da cidade de Guimarães

‘Tasca’ promove comércio com música popular

Abriu portas há pouco mais de 15 dias, mas já pôs o conhecido Largo da Tulha a mexer. A Tasca Nicolino promoveu, na noite de 6 de Junho, quarta-feira, a sua primeira iniciativa cultural, de cultura tradicional portuguesa, com o objectivo de dar vida ao Largo e chamar mais pessoas para aquele espaço histórico e, sobretudo, para os estabelecimentos comerciais que nele existem.

E naquele centro, do centro histórico de Guimarães, há de tudo. Há lojas de artesanato, há uma padaria, há uma galeria de arte, há barbearias, há alfaiates, há tascos e outras lojas de comes e bebes. Na passada semana, na véspera do feriado do Corpo de Deus, esteve a animar aquele Largo o Projecto Enraizarte, de Chaves. Um grupo de bombos e gaitas de foles “tocou aqui fora e chamou muitos clientes para esta zona da cidade. Foi a Tasca que promoveu a festa, e assumiu as despesas da iniciativa, mas fê-lo em nome de todos os comerciantes da Tulha”, explicou ao NG António Machado, da Tasca Nicolino.

Esta acção de promoção do comércio tradicional com música popular portuguesa foi vista com bons olhos pelos outros lojistas.”Esta parte da cidade está muito esquecida. E Guimarães não é só Oliveira e Santiago. Temos de trazer pessoas para este Largo e esta cultura genuína de Portugal funcionou muito bem”, salientou Vera Fernandes, de uma loja de artesanato.

Nos próximos dias outras actividades vão acontecer naquele Largo, todas promovidas pela Tasca. Primeiro será a vez de um rancho folclórico animar o exterior do Largo. Depois, um grupo de teatro irá representar um momento teatral nos três pisos interiores da Tasca. Além disso, o mesmo estabelecimento comercial, onde se bebe vinho nas malgas e se come uns petiscos numas mesas com toalhas ao xadrez, está a promover um concurso de criação literária, intitulado “Um conto tonto”. As inscrições terão de ser efectuadas nas instalações da Tasca e os prémios são, no mínimo, originais. O primeiro classificado será premiado com um garrafão de vinho verde, o segundo com duas postas de bacalhau e o terceiro com um quartilho de vinho tinto.


segunda-feira, 11 de junho de 2012


AUTARCAS SOLIDARIOS OU SILENCIOSOS COM INTERESSES PRÓPRIOS!??



Estranho e lamento o silencio que vamos ouvindo na região de basto relativamente ao hipotético encerramento do tribunal de Mondim de Basto.

Em particular os autarcas eleitos e em especial os Presidentes de Camara, que ainda não lhes ouvimos nada que justamente demonstre a solidariedade de uma região para com um concelho como o nosso.

Ninguém perceberá, em particular nenhum Mondinense, o silencio do Dr.Joaquim Mota e Silva, Engº Barreto e Dr.Agostinho Pinto.

Lembro ao Dr.Joaquim Mota e Silva, que nós Mondinenses ajudamo-lo a lutar contra o encerramento do SAP de Celorico de Basto, aprovando uma moção de repúdio em sede de Camara e manifestando a solidariedade de bom vizinho, de forma pessoal e institucional.

Também  eu publicamente me manisfestei contra o encerramento do tribunal de Cabeceiras de basto, aquando da primeira lista de 47 elencados.

Este silencio liquidará por completo a coesão da região de Basto, que diga-se já vai funcionando mal que chegue, em que cada Concelho, através dos seus lideres autárquicos, vai defendendo  a sua pequena “leira” em detrimento da defesa do “campo” que é a região de Basto.

Houve uma réstia de esperança em 2009 com a mudança de pessoas nas lideranças, mas depressa se percebeu o engano, e essa esperança esfumou-se num ápice.

Ás populacões  em geral, quero dizer-lhes que o tribunal de Mondim é uma valência estritamente necessária, quer do ponto de vista da economia local, bem como do acesso justo e equitativo do cidadão á justiça.

O tribunal de Mondim tem 370 processos por ano e não 137 como diz esse estudo.

O tribunal de Mondim tem cerca de 35 a 40% de processos em que existe o apoio judicário, significando isso que se tratam de pessoas com baixos rendimentos e que inevitavelmente ficarão impedidos do acesso á justiça.

O tribunal de Mondim custa a cada Português menos de 2 CENTIMOS POR ANO, por incrivel que pareça.

O tribunal de Mondim tem uma importancia acrescida numa região ou num concelho, dos mais pobres (rendimento por pessoa) do País, num região com uma das taxas mais altas de emigração e desemprego do País.

O Tribunal de Mondim encerrando, implicará a deslocação dos Mondinenses para Chaves (ações executivas) e Vila Real ( Ações ordinárias,  familia e menores, causas coletivas), sem que haja uma rede de transportes públicos funcional e acessivel.

O tribunal de Mondim encerrará por ausencia de critérios (não se percebem), ou antes serão critérios politicos, quando a oportunidade de reformar o País e a justiça concretamente, deveriam premiar os objectives traçados de acesso facilitado á justiça por parte de todos os cidadãos independemente do seu extrato social.Os mais pobres ficam cada vez mais distantes da justiça, pelo menos em Mondim.

Caros concidadãos da região de basto, chegou a hora de mostrarmos que somos gente humilde, trabalhadora, empenhada, para ajudar o País neste momento dificil, mas não há nenhuma ordem que seja acatada se não for devidamente explicada.

Nós os Mondinenses contamos com a vossa solidariedade e a vossa voz, para invertemos  aquilo que será um efetivo prejuízo dos interesses dos cidadãos Mondinenses.



Vereador CDS-PP
Lúcio Machado

quinta-feira, 7 de junho de 2012


CDS-PP DE MONDIM DE BASTO NÃO COMPREENDE E OPÕE-SE AO ENCERRAMENTO DO TRIBUNAL DE MONDIM.

COMUNICADO

Já na última Assembleia Municipal o CDS-PP chamou a atenção para as drásticas e injustas medidas que se estariam a preparar no Novo Mapa Judiciário e que poderiam acarretar a extinção da Comarca de Mondim e o consequente fecho do nosso Tribunal.

As notícias então divulgadas apontavam para a possibilidade de no Novo Mapa se propor à senhora Ministra da Justiça não apenas o encerramento de 4 Tribunais no Distrito de Vila Real mas sim de 6, ou seja, metade dos existentes no Distrito.

Um dos dois outros Tribunais a extinguir era precisamente o de Mondim de Basto, não abrangido no projecto inicial pois cumpria as condições dos critérios estabelecidos para os Tribunais a manter.

Sem que se possam compreender ou, muito menos, aceitar os motivos da alteração foi agora anunciado o citado alargamento de 4 para 6 e o fecho do nosso Tribunal.

Injusto acto que merece ao CDS-PP de Mondim de Basto o maior repúdio, pelo que representa de desrespeito pelos direitos dos mondinenses.

Porque, mesmo reconhecendo o estado catastrófico em que os sucessivos governos do PS deixaram as finanças do país, não podemos aceitar que o seu reequilíbrio se faça à custa dos direitos e bem estar de populações continuadamente ignoradas pelo desinteresse dos poderes centrais.

E não pode nem deve a senhora Ministra ignorar as consequências negativas que este encerramento acarreta, atirando os mondinenses para marchas forçadas de mais de 50 quilómetros, por estradas de segunda, para Vila Real, para onde nem sequer existem transportes públicos directos. Ou noutros casos para Chaves, ainda mais distante.

Esta violência é, à partida, uma sentença injusta e uma punição injustificada que está, muito legitimamente, a indignar e revoltar as populações do concelho de Mondim, com as quais o CDS-PP deste Concelho se têm de solidarizar, pela obrigação que assumiu, e mantêm, de lutar por uma melhoria de condições da sua população.

Do mesmo modo que se indigna e revolta com igual ou superior veemência, contra o aproveitamento político do PS pretendendo branquear as suas responsabilidades na catastrófica situação em que deixou o país e que o levou a assinar o memorando da Troika que previa já um Novo Mapa Judiciário.

Ou, pior, quando é sabido que já em 2005 e 2007 o governo do PS, num outro Mapa Judiciário propunha encerrar o Tribunal de Mondim. Muito antes, pois, de se ter comprometido com a Troika às brutais medidas necessárias para retirar o país da ruína económica para que havia sido atirado pela impreparação e inconsciência de Sócrates.

O que torna ainda mais farisaicas as atitudes dos autarcas socialistas que esquecendo ou, pior, querendo branquear o que desde há muito o PS projectava fazer, se mostram agora aparentemente indignados com o fecho dos tribunais.

Face, ao que sempre tem assumido como dever interventivo, o CDS-PP não se limita, no entanto, a criticar ou protestar, mas sim procura propor soluções, algumas das quais se encontram no seu programa para a área da Justiça, como seja a implementação de Juízes itinerantes cuja mobilidade evitaria as dificultosas deslocações das populações.

Implementar soluções como estas ou outras que protejam os direitos e o bem estar das populações é uma obrigação de quem governa. Porque, independentemente de pareceres técnicos que sustentem soluções tão brutais como as que agora se pretendem consignar no Novo Mapa Autárquico, os governantes têm o dever de minimizar as assimetrias regionais, e promover o equilíbrio das condições de vida das respectivas populações.

Convindo ainda não ignorar que o fecho do Tribunal agora decidido é meio caminho andado para comprometer o futuro de Mondim como concelho, fragilizado como ficará a uma mais apertada malha de condições que mais tarde o avaliará, como agora avalia as freguesias , e que poderá levar à sua fusão ou extinção.

Por tudo isso, sem quebra dos deveres de solidariedade devidos a quem participa agora na difícil tarefa governativa de retirar o país das cinzas em que o PS o deixou enterrado, o CDS-PP de Mondim de Basto tem a obrigação de vir protestar contra tão injusta brutalidade administrativa e solicitar que esta seja revista e reajustada.
A COMISSÃO CONCELHIA DO CDS-PP DE MONDIM DE BASTO
Festivais Gil Vicente, em Guimarães, decorrem de 06 e 16 de junho
Estreia d’ “As Barcas”, de João Garcia Miguel, marca o arranque dos Festivais Gil Vicente 2012



A continuação de projetos estruturantes e emblemáticos de Guimarães é condição essencial para que esta Capital Europeia da Cultura seja mais do que 2012. Ainda é mais importante quando esses projetos atingem um patamar de qualidade que faz deles uma referência a nível nacional e internacional. É o caso dos Festivais Gil Vicente, que agora comemoram 25 anos de existência ininterrupta. Tendo já percorrido um longo percurso, este Festival assume-se, atualmente, como um palco privilegiado para a apresentação da mais recente produção teatral nacional. Na edição de 2012, os Festivais Gil Vicente decorrem de 06 a 16 de junho e acolhem 5 estreias absolutas.
A estreia da mais recente criação de João Garcia Miguel, “As Barcas”, esta quarta-feira, marca o início de mais uma edição dos Festivais Gil Vicente. Com este espetáculo, João Garcia Miguel regressa ao tema das viagens, baseando-se num conjunto de textos de Gil Vicente (“Auto da Barca do Inferno”, “Auto da Barca do Purgatório” e “Auto da Glória”). Nesta criação, a companhia desenvolveu um sistema de trabalho que se desdobra em duas direções que procura fazer coincidir: a performance e um conjunto de medias e tecnologias interativas que se inscrevem no tempo real. A investida no mundo medieval, nas fontes do teatro europeu e português, inscreve-se no trabalho sobre os textos e os universos clássicos que a companhia João Garcia Miguel tem vindo a desenvolver. É um investimento na investigação num território fértil pela redescoberta que nos traz diferentes perspetivas do mundo. Nessas viagens ao passado comum, encontrámos o conceito medieval, de virar “o mundo às avessas”, para o revelar nos seus detalhes, segredos e subtilezas. “As Barcas” ficará em cena de 06 a 08 de junho, às 22h00, na Fábrica Asa.

A 07 de junho, é a vez do Visões Úteis estrear a sua 41ª criação, “Nióbio”. A peça reproduz a vida de uma recém-nação, a nação Nióbio. Numa espécie de enclave territorial, misto de destroço urbano e barca voadora encalhada, um estranho grupo de personagens decide separar-se do seu país natal e proclamar a independência de um novo Estado. A nova micronação, Nióbio, é constituída por três habitantes, uma banda e uma lagosta. E a banda nem sequer está completa… Para que uma nação seja uma nação a sério tem de ter História, leis e linguagem próprias, e se nada disso existir pode criar-se rapidamente. O novo povo de Nióbio vai implementar todos os procedimentos necessários à validação do recém país, desde a escolha dos símbolos nacionais, à relação diplomática com as organizações internacionais, passando pelas estratégias de sustentabilidade a longo prazo. Mas, apesar de todo o empenho dos seus fundadores, a nação de Nióbio não parece ter grandes hipóteses de futuro. Talvez porque não consegue deixar de replicar os erros que ditaram a degeneração da nação mãe. “Nióbio” estreia no dia 07 de junho, às 22h00, no Centro Cultural Vila Flor, ficando em cena no dia seguinte, no mesmo horário.
No sábado (09 de junho), o Centro Cultural Vila Flor acolhe, a partir das 10h00, “Os Lusíadas”, uma performance única, construída ao longo de quatro anos pelo ator António Fonseca. Uma verdadeira maratona de apresentação do épico poema português em estreia absoluta na cidade de Guimarães. A participação ativa da comunidade vimaranense permitirá criar uma performance que começa no dia 09 e termina a 10 de junho, data em que se assinalam 440 anos da edição d’ “Os Lusíadas”. Como nas grandes obras de música, tudo se encontra contido nesta obra, sub-repticiamente insinuado nos ritmos, nos jogos de palavras, nos fôlegos de pensamento, no humor, no contraste dos andamentos. Neste espetáculo, esta grande estória com História, vai ser contada através de episódios e factos referidos numa viagem profundamente autobiográfica como as mais ingénuas estórias infantis e comunicada pelo ator a partir do coração, que é a forma mais intensa do entendimento.
A segunda semana do Festival constrói-se ao longo de quatro dias de espetáculos. No dia 13, a companhia galega Voadora apresenta “Joane”, uma partitura cénica repleta de poesia, ironia, nonsense, beleza, dança, monstros e música pop, que tem como ponto de partida a figura de Joane, o Parvo do “Auto da Barca do Inferno”. O resultado é uma visão fresca e evocativa da obra vicentina. No dia seguinte (14 de junho), a companhia Cão Solteiro & André e. Teodósio trazem ao Centro Cultural Vila Flor o segundo momento do projeto “Top Models”, estreado no passado mês de março. “Top Models” é um projeto que reflete sobre a forma como alguns nomes marcaram a História e habitam na nossa cabeça mesmo sem os termos alguma vez conhecido. Paula Sá Nogueira, a atriz do Cão Solteiro que é ao mesmo tempo musa, cocriadora e intérprete, é a segunda habitante a tomar uma forma neste projeto, depois de “Susana Pomba (um mito urbano)”. A 15 de junho, a KARNART estreia a sua mais recente criação de perfinst, “Ilhas”. Na linha do premiado “Húmus” (dezembro, 2010), a KARNART apresenta um espetáculo baseado na obra que Raul Brandão escreveu, em 1924, durante uma viagem de dois meses aos arquipélagos dos Açores e da Madeira. “Sonho de uma noite de verão”, do Teatro Praga, encerra a edição de 2012 dos Festivais Gil Vicente, a 16 de junho. Em “Sonho de uma noite de verão”, o Teatro Praga revive o espetáculo “The Fairy Queen” que Henry Purcell compôs a partir da obra de Shakespeare. Uma comemoração festiva em busca da felicidade, uma homenagem ao poder ao som de Purcell, a pensar no verão e no amor, e ao gosto da época, da nossa.
Os bilhetes para os espetáculos podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor, em todas as lojas fnac e em www.ccvf.pt, onde é possível consultar todo o programa do festival e restante programação.
Oficina de criação associada ao espetáculo “As Barcas”
Entre 10 e 13 de junho, o Centro Cultural Vila Flor acolhe ainda a Oficina “O Corpo da Memória”, uma oficina de criação associada ao espetáculo “As Barcas”, de João Garcia Miguel. Orientada pelo italiano Antonio Tagliarini, trata-se de uma oficina de criação que se debruça sobre as estratégicas de reconstituição, onde o ponto de partida é a análise crítica de uma série de obras fundamentais da história da dança contemporânea. Este trabalho mais teórico culminará num trabalho prático onde cada participante desenvolverá um pequeno projeto onde trabalhará algumas das formas de reconstituição. A oficina é dirigida a bailarinos, atores, criadores e público em geral, maiores de 16 anos. A inscrição é gratuita, estando apenas sujeita ao pagamento de uma caução no valor de 25,00 euros que será devolvida no final da oficina. As inscrições podem ser efetuadas através do site www.ccvf.pt até ao dia 06 de junho.
Pedidos de acreditação devem ser dirigidos a Bruno Barreto.
O programa completo e detalhado, assim como as fotografias alusivas aos espetáculos dos Festivais Gil Vicente, podem ser descarregados através do seguinte link:
O Núcleo empresarial de Mondim de Basto vai realizar uma sessão de esclarecimento sobre o tema:
Processo Especial de Revitalização.

Este processo incluído no âmbito do programa de Revitalização entrou em vigor no dia 21 de Maio, tendo um fundo de 220 milhões de euros.
Até agora a única alternativa das empresas era ir para o processo de insolvência e invariavelmente para a liquidação, agora têm a possibilidade de se apresentar voluntariamente a um processo de revitalização, numa lógica de recuperar a empresa, resolver conflitos com credores extrajudicialmente, mantendo assim os postos de trabalho e a capacidade produtiva.
 
 
Assim no próximo dia 15 de Junho pelas 20H30 na Junta de Freguesia de Mondim de Basto, realiza-se uma sessão aberta a todos os interessados que pretendam esclarecimentos e informações sobre o tema, contando para isso com a intervenção do Dr. Francisco Ramos.



 
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Exmo Sr. Ministro da Economia Dr. Álvaro Santos Pereira
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ASSUNTO: Encerramento do Tribunal de Mondim de Basto

Exmo Sr. Ministro,

Temos vindo a assistir á necessária tomada de medidas para que o nosso País saia de uma
situação completamente á deriva, e encontre o seu rumo, no sentido do equilíbrio das contas
públicas e desenvolvimento económico e sustentável.
Temos a noção de que este Governo aplica a “medicação” a doença já antiga.
No entanto, questionamos alguma dessa “medicação”.


Sr. Ministro,

O olhar para o País, tomando-o todo por igual sem considerar as particularidades e
especificidades, parece-nos um enorme erro.
Nunca o interior do País sofreu tanto, e com medidas como sejam o encerramento do tribunal,
aliado ao fecho das escolas, leva-nos a temer a existência do nosso próprio Concelho.
Poderá parecer para alguns um tremendo exagero, mas não o é.

Os concelhos do interior, assentam de modo geral a sua economia, em PME’s, aliás um pouco tal
como o País. Mas essas PME’s são essencialmente empresas familiares, cuja importância da
existência de um tribunal, de uma escola a funcionar, da repartição de finanças, da conservatória,
são vitais á economia e ao emprego.

Sr. Ministro,

Não podemos estar mais preocupados e ansiosos.
Temos ao longo destes anos vindo a perder população, que basicamente emigra. E perdemo-la
pela razão óbvia da perda ou inexistência de emprego.
Fomos assolados pelo corte dos subsídios aos funcionários públicos, que para a economia dos
Concelhos como o nosso, é uma irreparável perda, pois aqueles são, ou antes, eram, apesar de
tudo, quem podia consumir e assim dinamizar a economia do nosso Concelho.

Poderíamos enviar uma carta deste género á Exma Sr.Ministra da Justiça, mas consideramos que
este é um problema do seu Ministério, pois é de economia e emprego que se trata.

Sr. Ministro,

Necessitamos no interior, mais do que nunca, de medidas de apoio ás empresas e ao emprego,
direcionadas e específicas para a realidade do interior. Precisamos do recurso ao crédito bancário
para solver problemas de liquidez e de investimento.

Sr. Ministro,

Apoiar as empresas do país real é apoiar o emprego para estancarmos e reduzirmos esse enorme
flagelo social da taxa de desemprego.

Sr. Ministro, faça alguma coisa pelas gentes do interior!
Solicitamos assim ao Sr. Ministro que se digne mandar marcar audiência para apresentarmos
todas as nossas solicitações e anseios de forma construtiva e no sentido de se encontrar uma
solução real para o interior e para as suas empresas.

Mondim de Basto, 20 de Maio de 2012


Os melhores cumprimentos.

Lúcio Machado
Presidente

Repórter TVI (7 de maio)
Facturas de Betão

Portugal vai fazer 9 barragens novas, que vão gastar mais electricidade do que produzir.

Quem vai pagar são os consumidores, nas facturas.

Saiba porque a electricidade é tão cara, no Repórter TVI.

«Facturas de Betão» é uma Grande Reportagem do jornalista Carlos Enes, com imagem de Carlos Carvalho e montagem de Miguel Freitas.

Não perca dia 2012-05-07

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Publicada por Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT) em Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega a 5/06/2012 07:15:00 PM
GALERIA GOMES ALVES

Jorge Pinheiro
"À Memória de um anjo... e não só."

Inaugura 18 de Maio 2012 pelas 22h00
até 13 de Junho