quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O QUE HUMBERTO CERQUEIRA NÃO FAZ, OU NÃO SABE FAZER, NA ÁREA DA SAÚDE.

Ao receber a carta enviada na passada semana pelo Engº Humberto Cerqueira, ficámos todos convencidos que vinha nela informação relevante, o que, efectivamente, não aconteceu.

Afinal, comparamos esta com outras cartas, utilizadas com um disfarçado propósito de continuar a campanha eleitoral iniciada em 2009, mas agora com dinheiros públicos, o que é grave.
O que a carta nos prova, claramente, são as promessas não cumpridas durante todos estes 2 anos pelo executivo socialista.
 Promessas que desde 2009 Humberto Cerqueira teve mais do que tempo para cumprir. Teria dado trabalho, mas era isso que os mondinenses mereciam. Promessas que os munícipes esperam e, nalguns casos, desesperam, de ver cumpridas. Tudo o resto são desculpas de mau pagador.
Senão, vejamos o que Humberto Cerqueira e o PS prometeram aos mondinenses:
Mais e melhores Serviços de Saúde: 1)  Criação de uma Unidade de Saúde Familiar.  2) Promover a criação de uma Unidade de Cuidados Continuados.   3) Unidade  móvel  de  Saúde  ( que prometeram iria “percorrer as Freguesias do Concelho”, para “ fazer   chegar  mais  perto  daqueles  que  mais  precisam,  os  idosos  e  as  pessoas  com  doenças  crónicas,  além da  prestação  de  cuidados  primários  de  saúde.”
Embora pouco ambiciosas, foram estas as promessas que Humberto Cerqueira fez na área da saúde. Promessas que em 2 anos ( não foram 2 meses, foram 2 anos !) não soube cumprir. E o que o CDS-PP exige, em nome dos mondinenses, até daqueles que se deixaram iludir com tanta promessa eleitoral, é que as cumpra.
Limita-se a escrever cartas com desculpas ou a falar em propostas como as da viatura de emergência médica que constava do programa do CDS e não do programa do PS. Verificamos que leu o nosso programa e que gostou dessa, como de outras ideias, que dele constavam.  
Só que não as sabe implementar. Apenas soma promessas não cumpridas a promessas copiadas e sempre com o mesmo resultado: Nenhum!
E a saúde não é uma palavra vã com que se brinque ou jogue em cartas ou postais. A saúde é uma área que deve exigir dos políticos discrição e defesa dos superiores interesses dos mondinenses, e não um qualquer oportunismo ou aproveitamento político. Foi com esse espírito que os vereadores do CDS levantaram, em primeira mão, o problema do centro de saúde de Mondim, em  2011, em  reunião de câmara, sendo, de igual forma,  este assunto levantado pelos nossos representantes em assembleia municipal. Foi também com esse espírito que levantaram o problema da Extensão de Saúde de Atei em diversas outras reuniões de câmara.
Foi esta a posição dos representantes do CDS no passado, é-o agora, e sê-lo-á no futuro. Mudou o governo, mas nós não mudamos de opinião.
Ao contrário de Humberto Cerqueira que verificamos ter aproveitado a mudança de governo para mudar também o estilo. Mas, o resultado é, infelizmente, sempre o mesmo: Nenhum! E já são muito poucos os que se deixam iludir. O que seria realmente importante e útil para os munícipes era que Humberto Cerqueira, em vez de procurar desculpas, procurasse encontrar soluções. Como, por exemplo, o que os Vereadores do CDS propuseram, de implementar incentivos para que os médicos possam vir para o nosso concelho, incluindo a possibilidade de o orçamento camarário contemplar verba para o pagamento a esses médicos.
Isto, sim, seria útil e relevante para os munícipes. Isto, sim, seria encontrar soluções concretas para problemas concretos dos mondinenses. Sem esperar que sejam outros a fazê-lo por nós.
Porque, se não for assim, a única coisa que ficam são cartas. Cartas, e a dúvida acerca de quem pagou os envelopes e o envio, que esperamos não ter sido feito à custa dos bolsos dos munícipes. Se não, lá terá o executivo do PS contribuindo, como continua a fazer, para aumentar o endividamento da Câmara.
Quanto ao CDS podem os mondinenses estar tranquilos. Como sempre, estamos disponíveis para encontrar soluções e não para aumentar os problemas e os encargos, que é normalmente o caminho escolhido pelos menos esforçados.

CDS-PP de Mondim de Basto
Mondim de Basto, 23 de Janeiro de 2012
Uma das apostas nucleares da programação do CCVF: GUIdance – Festival Internacional de Dança Contemporânea – ganha dimensão maior em ano de Capital Europeia da Cultura
De 1 a 11 de Fevereiro, o CCVF acolhe a 2ª edição do GUIdance – Festival Internacional de Dança Contemporânea
“Island of no memories”, Kaori Ito
Na abertura de um ano particularmente especial, o GUIdance – Festival Internacional de Dança Contemporânea apresenta-se como o primeiro grande evento do Centro Cultural Vila Flor, numa edição incrementada a pensar na correspondência do público atento às correntes das artes performativas. O Festival, este ano integrado na programação da Capital Europeia da Cultura, trará a Guimarães uma mescla entre companhias internacionais consagradas e uma nova vaga de criadores nacionais, que permitirá confrontar realidades e assimilar diferentes formas de expressionismo em palco. Num conjunto de oito espetáculos a serem apresentados de 1 a 11 de fevereiro, contam-se sete estreias, quatro mundiais e três nacionais.
Logo na abertura da sua segunda edição, a 1 de fevereiro, um importante momento representado na estreia mundial da nova criação (“Au-Delà”) da internacionalmente reconhecida companhia belga de dança contemporânea les ballets C de la B, que conta com coreografia de Koen Augustijnen.
Para esta criação, o coreógrafo vira a sua atenção para o imaginário da vida após a morte, explorando os problemas que temos em aceitar a nossa mortalidade e a dificuldade com que enfrentamos a morte de alguém querido. Les ballets C de la B apresentam-nos, em “Au-Delà”, um trajeto de cinco bailarinos pelo percurso arbitrário de que é feito o mundo. Há uma realidade que nos transcende e nos escapa, e para a qual procuramos, incessantemente, uma explicação, a explicação. Procurámos nos mitos e deuses, na natureza imperscrutável, procurámos intensamente. “Au-Delà” é essa procura.
Dada a universalidade do tema, a companhia belga decidiu envolver o público no processo criativo desta obra lançando um desafio à audiência para contribuir com algumas sugestões que servirão de inspiração para o resultado final desta criação, que será apresentada no dia 1 de Fevereiro, às 22h00, no Grande Auditório do CCVF.
No dia 30 de janeiro, pelas 16h00, realizar-se-á um Ensaio destinado à Imprensa e Escolas para antecipar um pouco daquilo que será a performance de dia 1 de Fevereiro. Convidamos o vosso órgão de comunicação social a estar presente.
No segundo dia de festival (2 de fevereiro), sobe ao palco Um gesto que não passa de uma ameaça, uma obra recentemente agraciada com o “Prix Jardin d’Europe”, um galardão obtido em Bucareste, Roménia, e referenciada pela crítica nacional como um dos 10 melhores espetáculos de dança em 2011, e que vem cimentar a posição de primeira linha de Sofia Dias e Vítor Roriz no que diz respeito à criação contemporânea. Desagregar para construir. Este parece ser o mote que está na génese de “Um gesto que não passa de uma ameaça”, representando um mundo contingente e mutável, uma miríade de possibilidades vertiginosas.Um gesto que não passa de uma ameaça” não passa de um gesto que se renova a todo o instante, criando novos modos de construir mundos.
No dia seguinte (3 de fevereiro), é apresentado “Dancing With The Sound Hobbyist” (estreia nacional), uma viagem cosmopolita ao universo musical de Zita Swoon e à concomitante fusão com o coletivo de dança Rosas.
Iniciado em 1993, Antuérpia, o projeto musical Zita Swoon, do qual Carlens é fundador, mistura as produções melancólicas e penetrantes com o groove do funk, o folk tradicional com o blues. O grupo de rock indie tem como particularidade o facto de nunca se repetir ao vivo. Nos últimos 27 anos, o coletivo Rosas tem oferecido ao panorama da dança internacional produções pautadas pela estreita relação entre movimento e música, lugares onde tempo e espaço se fundem na ebulição dos corpos. As fortes raízes sonoras de Keersmaeker encontram-se em grande parte das suas coreografias. Esta cumplicidade, espelhada pela vasta paleta musical de Zita Swoon, dá origem à perfeita sintonia entre movimento e som, o que faz com que neste espetáculo músicos e bailarinos assumam as duas funções de forma indiscriminada.
Em dia de fecho da primeira semana de festival (4 de fevereiro), o Pequeno Auditório do CCVF recebe “iDENTiDADE”, uma proposta artística produzida especificamente para a Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, que a vimaranense Rafaela Salvador pretende que seja de caráter multidisciplinar, inclusivo e inovador. “iDENTiDADE” é um repto lançado à comunidade e uma experiência enriquecedora que dilui fronteiras entre criadores e fruidores. Os objetivos, sem dúvida ambiciosos, possuem o mérito trazido pelo trilhar de novos caminhos na descoberta da identidade cultural vimaranense. Não uma descoberta icónica e óbvia, acessível a todos, mas uma procura de aspetos que se escondem nas sombras e nos lugares recônditos. Através da envolvência das populações, desmistifica-se o processo criativo, criam-se novas linguagens voltadas para o futuro, formam-se novas plateias.
A abrir a segunda ronda de espetáculos (8 de fevereiro), mais uma estreia no Pequeno Auditório do CCVF com a apresentação de “O Nada”. Espetáculo de Dança Multidisciplinar da CiM (Companhia Integrada Multidisciplinar), “O Nada” insere-se na trilogia de que fazem igualmente parte “O Aqui” e “O Depois”, e parte da vontade de complexificar os labirintos entrepostos destas peças, procurando criar um lugar de uma luz imensa. A CiM é uma companhia de dança contemporânea/teatro físico que une intérpretes e bailarinos com e sem deficiência e apresenta aqui um projeto inovador que trata a leveza do nosso extraordinário “progresso”, as relações entre esfera pública e privada, um mundo de cruzamentos incivilizados. Esta peça apresenta o corpo como uma câmara de observação e projeta a leveza e a contradição tratadas nos temas da natureza humana. “O Nada” é sobre os subterrâneos nas alturas, subterrâneos no terraço, onde os sentidos se desarrumam num estonteante vazio.
A 9 de fevereiro (quinta-feira), o coreógrafo português Victor Hugo Pontes apresenta em estreia mundial “A Ballet Story”. Este trabalho tem como ponto de partida a obra “Zephyrtine”, de David Chesky. Este espetáculo, que contará com cinco bailarinos e com a participação da Fundação Orquestra Estúdio, é um exercício de abstração. Abstração que junta o movimento com a efemeridade da música. Tal como um som, o corpo desenha uma linha que se detém, se dissipa no movimento seguinte. No ballet de Chesky, “Zephyrtine”, há contos de fadas. Há o mundo maravilhoso e fantástico das crianças. Em “A Ballet Story” a moral é outra, o desenlace, diferente. “Não sei se a história se ajusta à música ou se a dança se ajusta à história” (Victor Hugo Pontes). “A Ballet Story” não é uma ilustração da história original. É um espaço de permanente dinamismo. Cada espectador será livre de construir a sua narrativa. A construção como (re)interpretação, rumo a uma liberdade criadora que restitui o que de fantástico todos esperamos.
A penúltima apresentação do festival, a 10 de fevereiro, é da responsabilidade de Kaori Ito. “Island of no memories” conta a história de um homem que se desprende da sua inevitabilidade através de um processo de amnésia. Uma viagem pelo amor e ciúme, pela idade e morte, onde o que parece ser uma experiência divertida se transforma, de repente, em pesadelo.
Isidora é uma ilha onde ninguém se lembra de nada, um espelho vazio de reflexos perdidos. Não há nomes, nem casas, nem famílias... nem medo. E quando não há memória, a mesma pessoa pode ser amada várias vezes. Que haverá que nos prende ao mundo? Quanto de esquecimento cabe no amor? Kaori Ito, inspirada na obra de Stefan Merill, “The Story of Forgetting”, explora, em “Island of no memories”, os limites do corpo e a capacidade das vozes. Através do movimento dos corpos, apaga-se o vivido quando se faz pertinente, mistura-se a voz com o tempo. “Island of no memories” é a desordem da mente, um emaranhado de cordas que nos aprisionam, destituindo-nos da liberdade. Na vertigem do movimento, a memória não passa de anamnese.
A fechar a edição de 2012 do GUIdance (11 de fevereiro), uma das companhias de dança/teatro mais aclamadas do momento apresenta, em estreia nacional no CCVF, a sua mais recente criação. Depois da trilogia composta pelas peças “Le Jardin”, “Le Salon” e “Le Sous Sol”, e de “32 rue Vandenbranden” (apresentada no CCVF), Peeping Tom apresenta-nos “For Rent”, um espetáculo forte, visualmente fascinante e cinematográfico, que mistura dança, música e efeitos visuais. Somos conduzidos numa lógica de curto prazo, de flexibilidade, de reinvenção sem limites que faz com que o discurso de uns se transforme na fantasia dos outros. O palco é lugar onde “a criação se recria constantemente” e fonte de imagens que jorram incessantemente. É espaço cénico para oito bailarinos que oscilam no fio da incerteza, fundindo sonho com realidade, passado com presente, imaginação com objetividade. Não há mais lugar para uma narrativa única dentro deste quadro de múltiplas vozes. “O palco é um lugar que não nos pertence, um lugar onde somos inquilinos intermitentes”.
Todos os espetáculos do festival têm início marcado para as 22h00.
Os bilhetes para os espetáculos podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.
É possível usufruir do serviço de baby-sitting durante o período dos espetáculos por apenas 1 euro, o qual poderá ser requerido junto da bilheteira.
Imagens referentes aos espectáculos podem ser descarregadas através do seguinte link:

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

CDS-PP VOTOU CONTRA ORÇAMENTO E PLANO PLURIANUAL PARA 2012



O Grupo parlamentar do CDS-PP de Mondim de Basto votou contra a proposta de Orçamento, Mapa de pessoal e Plano plurianual de Investimentos para 2012, dado que o documento não apresenta uma estratégia para o Concelho de Mondim de Basto. Além do mais, rejeita passar um cheque em branco ao executivo socialista. Na apreciação e votação do documento, realizada em 16 de Dezembro, tornou-se claro que este não responde aos problemas com que o Concelho se confronta e as necessidades das populações, mormente as freguesias que são tratadas de forma discricionária.

É público que a autarquia mondinense está altamente endividada, sendo aliás a 2ª mais endividada do país. Ora é a partir desta realidade que o respectivo Plano e Orçamento para 2012 deveria ter sido pensado e construído.

Acresce ainda realçar que a dívida herdada no início do mandato, em 2009 atingia um valor de 19 milhões de euros e, agora, aquando da apresentação deste orçamento, apresenta um valor de vinte milhões, já denunciados pelo CDS-PP no Relatório e Contas de 2010. Assim, contrariamente ao invocado, a dívida da autarquia tem vindo a aumentar por responsabilidade deste executivo, apontando-se que se irá cifrar acima dos vinte milhões de euros, como se irá constatar no Relatório e Contas, que será apresentado em Abril de 2012. Desta forma, o peso da dívida da autarquia não pode ser assacado apenas a uma herança do passado, na medida em que o actual executivo durante o seu mandato de dois anos já contribuiu com 1 milhão de euros.

Contrariamente ao que se esperava com a mudança política operada nas eleições autárquicas e à crise económica que atingiu o país, este orçamento não incorpora estas duas realidades, que deveriam visar uma redução efetiva da despesa corrente.

Com efeito, neste orçamento, recorre-se a mesma estratégia do executivo anterior, que muito foi criticado pelo PS na oposição, ao empolamento para legitimar gastos que se pretendem realizar a partir de uma receita que se duvida ser possível arrecadar. A título de exemplo recorre-se à venda de património, concretamente a Casa da Igreja e a venda das Escolas primárias. Em ambas a situações foram já realizados concursos públicos que não se concretizaram, tendo que promover novos concursos públicos à luz da realidade económica atual, que trará valores muito inferiores aos previstos em orçamento.

Outro dado deveras importante, é a incerteza que reina quanto ao licenciamento e garantia de pagamento EDP, face ao contratualizado com o município, ainda que tal já esteja previsto no orçamento, como tábua de salvação.

Lamentamos que as grandes Opções do Plano versem quase em exclusivo o centro da Vila, relegando para o esquecimento o desenvolvimento das freguesias e, naturalmente, a coesão do Concelho, revelando falta de estratégia e incapacidade em gerar projetos estruturantes que tragam dinâmica e um desenvolvimento virado para os grandes recursos que possui: o turismo, a floresta e o granito.

Este não é o nosso Orçamento. Daí que não nos compromete. O nosso seria objetivo, realista e contemplaria o Concelho na sua totalidade.



Os Deputados Municipais do CDS – PP de Mondim de Basto
Academia de Música e Bailado de Guimarães assinala no CCVF os seus 25 anos de existência

No primeiro Domingo de 2012 (08 de Janeiro), o Centro Cultural Vila Flor acolhe os artistas da Academia de Música e Bailado de Guimarães para celebrar o 25º aniversário da academia vimaranense, motivo para apresentar o espectáculo “25 Anos de Dança”.
A Academia de Música e Bailado de Guimarães foi fundada em 1986 por Rui Donas e Helena Sousa com o intuito de dotar Guimarães de uma estrutura profissional dedicada ao ensino da dança nas várias vertentes.
Actualmente, as disciplinas leccionadas na academia passam pelo Ballet Clássico, Jazz, Moderno, Contemporâneo, Hip-Hop, assim como Dança Educacional, Danças Tradicionais, Dança Renascentista, Danças de Salão e Piano.
A Academia é frequentada por 160 alunos, sendo paralelamente responsável pelas aulas de Música e Movimento leccionadas no Infantário de S. Francisco, abrangendo um total de 202 alunos. Possui ainda um protocolo com a "L'Aula – escola de dansa" de Igualada, promovendo um intercâmbio regular entre as duas escolas desde 1995.

A Academia tem um protocolo de parceria com o “Paço dos Duques de Bragança” e o IMC (Instituto dos Museus e da Conservação) para a animação dos espaços museológicos em diversos eventos, e na dinamização do Serviço Educativo do Paço com a realização de workshops de dança antiga. Inserido neste protocolo iniciou-se em 2008 o projecto “O Baile do Duque”, curso de formação em dança renascentista, com Maurizio Padovan – músico, professor e investigador, um dos mais qualificados e notáveis historiadores de dança do panorama internacional. Do trabalho desenvolvido nesta formação resultou a criação de um Grupo de Dança Antiga apresentado ao público em Abril de 2011 após uma investigação sobre os trajes e as Danças na Corte de Catarina de Bragança – Londres 1662- 1692.
A apresentação pública do trabalho realizado é feita através de «aulas abertas» nas instalações da Academia, participações em espectáculos, workshops, festivais e exposições para os quais é convidada e pela produção bienal de um espectáculo. Em Guimarães, a Academia esteve presente na inauguração do Auditório da Universidade do Minho, inauguração do Auditório da Didáxis, co-produziu com a Oficina de Dramaturgia e Interpretação Teatral (ODIT) e a Câmara Municipal de Guimarães várias “Semana da Dança”, projecto pioneiro a nível nacional na divulgação da dança contemporânea, em Guimarães.
Na área da Formação de Professores, entre 1992 a 2005 um total de 41 professores obtiveram a sua Certificação como Professores de Dança Clássica (Diplomados pela Royal Academy of Dance - Londres), sendo que 33 possuem hoje as suas próprias escolas e estão todos a leccionar.
Dos vários alunos que seguiram estudos superiores a nível da dança e/ou se profissionalizaram como bailarinos ou coreógrafos destacam-se os nomes da Lígia Teixeira, Rafaela Salvador e Ricardo Machado, jovens com presença assídua em vários palcos com projectos próprios ou incluídos no elenco de companhias nacionais de renome.
No âmbito da Captital Europeia da Cultura a Academia tem colaborado activamente com a Área de Comunidade, albergando e apoiando o projecto “Outra Voz”, participando e recebendo acções de formação da Rede de Parceiros Educativos, no Projecto Krisis / Academia Krisis e na orientação de uma Residência Artística.
Como princípio orientador da sua actividade têm o respeito pelo desenvolvimento individual de cada aluno e o dever de proporcionar um ensino de qualidade para todos, potencializando a aprendizagem através do lúdico com as capacidades terapêuticas e sócio-motoras que a prática da dança desenvolve.
A interdisciplinaridade com outras áreas artísticas – música, canto, fotografia, vídeo – é a forma de dar oportunidade a cada criança/jovem de ter as suas próprias experiências, contribuindo assim para o desenvolvimento da sua personalidade e o crescimento da sua natureza artística.
“Não é a perfeição artística ou performance de danças sensacionais, o que se pretende, mas um efeito benéfico da actividade criadora da dança, sobre a personalidade da criança” Rudolph Laban.
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Há um espaço, há um tempo, surgem momentos que não voltam a acontecer. No entanto, como o vento que vai e volta, ter em palco alunas que nos acompanharam no nosso primeiro espectáculo ajuda-nos a compreender como vale a pena acreditar.
Mergulhar no desconhecido é deixar-se levar pelas ondas que vão ter à constante descoberta de histórias que nos surpreendem a cada instante, renovando energias para voltar a criar. Transformamos assim ideias em objectos, movimento em poesia, mensagens em canto, gostos em música.
Desde “Um breve passado” até “Um longo futuro de muitas outras cores” fazemos uma viagem onde as memórias se fundem com a vontade de ir mais além, agilizando a busca de um sonho que se vai tornando realidade.
“Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…” (Fernando Pessoa).
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“25 anos de Dança” é uma co-produção entre a Academia de Música e Bailado de Guimarães e o Centro Cultural Vila Flor e terá lugar no Grande Auditório do CCVF, às 18h30 do dia 08 de Janeiro.

Os bilhetes para o espectáculo podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.
É possível usufruir do serviço de baby-sitting durante o período do espectáculo “25 Anos de Dança”, o qual poderá ser requerido junto da bilheteira (1 euro )