quarta-feira, 28 de setembro de 2011


EXECUTIVO PS AUMENTA DÍVIDA DA           

                     CÂMARA MUNICIPAL DE MONDIM   DE BASTO                                

No passado dia 29 de Março, foi apresentado o relatório de Gestão e a Conta de Gerência de 2010 do actual executivo camarário, bem como o relatório semestral do Saneamento Financeiro. Estes documentos mereceram a crítica do CDS, uma vez que se torna claro que o endividamento continua a aumentar significativamente. Para nós a situação revela-se preocupante na medida em que desde Dezembro de 2009 até ao presente a dívida da autarquia subiu cerca de 1 milhão de euros. Não deixa de ser sintomático que o endividamento estimado pelo município para o ano 2010 fosse de 7.935.060,00 milhões e seja observado 11.821.883,74 milhões no final desse mesmo ano. A triste realidade é que a autarquia de Mondim de Basto continua a ultrapassar o limite do endividamento, faltando ao compromisso das metas estabelecidas, contrariamente à posição que procura desmentir, pois os números falam de forma clara e só não vê, quem não quer. Esta situação irá continuar a penalizar a autarquia, quer no impedimento de novos empréstimos, quer na contratação de funcionários. E o mais agravante continuará a provocar o corte de € 50.000 euros nas transferências de verbas do Estado, por não cumprir na redução das despesas em 10%. Pode-se verificar no gráfico abaixo extraído do Relatório e Contas do Ano de 2010 o aumento da dívida do executivo actual com o anterior. Podemos concluir também, que o executivo anterior contraiu uma dívida anual média de 700 mil euros durante os 27 anos, enquanto, este executivo socialista já vai com uma média de 1 milhão ano sem apresentar projecto.

Não obstante as informações e números revelados, não deixa de ser inquietante o agravamento de um milhão em dívida, e o facto tem o negativo de nos encontrarmos não numa época qualquer, mas sim num momento em que o país sofre uma grave situação financeira e se torna premente cortar nas despesas, nomeadamente naquelas que consideramos supérfluas. Considera-se imperioso que a autarquia tome medidas para evitar o aumento da dívida, que já é assombroso e que nos está a arrastar para uma falência, conforme tem sido noticiado por vários jornais.

Assim, conclui-se que o actual executivo, por um lado, não foi capaz de aplicar todas as medidas necessárias e proceder a uma gestão para reduzir e estancar a dívida, que antes pelo contrário subiu em 4%. Por outro lado, não pode a partir deste momento tentar justificar a sua actuação, procurando sempre atirar as responsabilidades das dívidas para o executivo anterior, quando o que tem feito é contribuir para que o endividamento continue a aumentar.



Quadro 32: Activos e Passivos Financeiros


Contas: Ano de 2009 Ano de 2010
Saldo credor final do trimestre 22 - Fornecedor
2.458.842,05
491.447,52


23 – Empréstimos obtidos
4.297.591,49
17.291.247,56


26.1 – Fornecedores de imobilizados
12.237.035,84
2.131.549,98
Total considerado para cálculo do endividamento líquido
18.993.469,38
19.914.245,06



5- Limite de Endividamento Líquido Municipal


Estimado para o ano 2010 Observado final do ano 2010
Limite de endividamento
7.940.954,00
7.935.284,60
Excesso
7.935.060,00
11.821.833,74



A Concelhia do CDS-PP de Mondim de Basto.


ENGENHEIRO ALFREDO DE MENDONÇA
40 ANOS AO SERVIÇO DE TODOS OS MONDINENSES.


 
Antes do 25 de Abril lutei contra a ditadura e depois do 25 de Abril continuo a lutar contra os ditadores.
Antes do 25 de Abril lutei pela liberdade de expressão e depois do 25 de Abril continuo a lutar contra a censura.
Antes do 25 de Abril lutei contra os abusos de poder e depois do 25 de Abril continuo a lutar para que se faça justiça.
E fazer justiça é prestar uma homenagem publica ao Provedor da Santa Casa de Misericórdia, Eng o. Alfredo de Mendonça pelos seus 40 Anos ao serviço de todos os Mondinenses. Os factos são conhecidos mas para que a memoria não se perca, vou relembra-los.
Quando em 1970 o Eng º Alfredo de Mendonça assumiu o Cargo de Provedor, a Santa Casa de Misericórdia de Mondim não passa de uma simples casa oferecida pelo seu tio avô o Comendador Alfredo Alvares de Carvalho com, relativamente, pouca expressão social. Mas hoje passadas 4 décadas de serviço e de dedicação à causa publica, o Eng º Alfredo de Mendonça transformou-a numa instituição que tem 122 utentes em regime de internato, 40 no seu centro de dia, 78 de serviço ao domicilio, 98 crianças no seu infantário e 81 funcionários, num total de 419 pessoas que dependem directamente dela, num Concelho que pouco mais tem de oito mil habitantes. E se a estes números lhe juntar-mos o património edificado que entretanto foi adquirido, não tenho qualquer duvida em afirmar que se deve ao trabalho e à dedicação do Eng º Alfredo de Mendonça que a Santa Casa de Misericórdia de Mondim seja hoje a maior, a melhor e a mais bem gerida instituição do nosso Concelho e um exemplo a nível nacional.
Contudo, como é óbvio, todo este imenso património não é dele. Pertence a todos os Mondinenses. Por isso é chegada a hora dos Mondinenses lhe demonstrar a sua gratidão, por este legado, através de uma homenagem publica organizada pela sociedade civil,que inclua da mais alta personalidade ao mais humilde cidadão.
Enquanto é tempo.
Até lá...

Antóno Martins
Uma misteriosa trama de histórias e incursão na experiência do voyeurismo.

No último dia do mês, o CCVF recebe o intrigante “Saturday Night” de Matthew Lenton
A 30 de Setembro, sexta-feira, o teatro marca presença no Centro Cultural Vila Flor com a intrigante peça “Saturday Night”, que desenvolve os fascínios do trabalho mais recente de Matthew Lenton da companhia teatral escocesa Vanishing Point – o aclamado e multi-premiado “Interiors” – espectáculo que trouxe para a linha da frente da cena internacional uma companhia que vem afirmando uma refrescante linguagem evocativa e hipnótica, e que conta as suas histórias partindo mais do que vemos (como se o palco fosse uma janela indiscreta) do que nos é dito por palavras.

Quando olhamos para uma fotografia, fazemos uma leitura profunda de uma única imagem, imaginando a história que ela conta. Deixamos a nossa imaginação agir sobre essa imagem. “Saturday Night” é sobre os ambientes que criamos para nós próprios e chamamos de “nossa casa”, os sonhos que construímos juntos, os segredos que mantemos uns dos outros.

Este espectáculo explora uma poderosa combinação orgânica de performance teatral, música e vídeo começando com uma série de imagens misteriosas, precisas, belas, intensificadas e pormenorizadas, cada uma delas acompanhada de uma peça musical, cada uma delas a contar uma história. Os pontos de partida deste trabalho de Matthew Lenton incluem fotografias de Gregory Crewdson – famoso pelas suas imagens encenadas de casas e subúrbios de uma América crepuscular e surreal –, de Tom Hunter e de In Sook Kim, que fantasia sobre o universo privado de pessoas que vivem em edifícios transparentes.

Estamos a observar através das janelas de uma casa, com um jardim: salas diferentes, pessoas diferentes. O que decorre lá dentro é um mistério a ser descortinado e construído.
Quem é o jovem casal que chegou recentemente? Que está ele fazendo na casa de banho? Quem é aquela presença estranha no andar acima? E o que é que se está a movimentar no jardim? Você vê tudo. Você não ouve nada. As pistas estão lá. Quem são os protagonistas? O que fazem ali? Será a sua relação amigável ou perigosa? Há um mistério que temos de resolver. Somos, com efeito, voyeurs activos, que detectam sentidos nos intrincados pormenores e pistas oferecidos pela imagem. Quando a imagem começa a mover-se, como num programa de televisão, os seus elementos e a relação que estabelecem entre si tornam-se menos significativos. Aparentemente, já não nos sentimos levados a fazer a nossa própria leitura de uma imagem. Em vez disso, esperamos que nos seja mostrado o que a imagem vai revelar.

Uma misteriosa trama de histórias e incursão na experiência do voyeurismo, “Saturday Night” inspira-se nesse lugar a que chamamos “lar” e nos perigos que inesperadamente o invadem.

O Grande Auditório do CCVF irá servir de palco para este espectáculo no próximo dia 30 de Setembro, às 22h00.

Os bilhetes encontram-se à venda no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.

- - -
A companhia Vanishing Point cria teatro novo para públicos modernos. O seu trabalho começa com uma curiosidade - uma ideia ou uma história em que estão interessados em “mergulhar”. Eles gostam do comum para o tornar extraordinário e do extraordinário para o tornar comum, criando uma realidade como a nossa, mas diferente - sonhadora, escura, misteriosa e bela. Nestes mundos de sonho, há ecos da sua própria existência, dos seus próprios conflitos e batalhas, mas não há respostas. O seu trabalho foca-se na componente visual, teatro baseado em acção, combinando performance com multimédia. Interessam-se em como a acção, ao invés de palavras, conta histórias. O seu trabalho é visual, fílmico, evocativo e impressionista. Trabalham através de uma colaboração colectiva com artistas, designers, músicos, cineastas e artistas. Cada elemento do trabalho impulsiona e inspira os outros. A companhia foi formada em 1999 com o objectivo principal de contar histórias sombrias e bonitas. A fim de introduzir o público em aventuras com paisagens estranhas e de sonho, pretendem fazer teatro focado em eventos ao vivo, para criar uma experiência que seja ao mesmo tempo visceral e divertida.
- - -
Mais do que uma história, “Dentro das palavras” é uma fascinante casa dos espelhos que distorce as fronteiras entre narrador e personagem, biografia e ficção.

“Dentro das Palavras” inaugura a programação de Outubro do CCVF
Sábado, 01 de Outubro, às 22h00
DENTRO DAS PALAVRAS
RUI CATALÃO
Pequeno Auditorio do Centro Cultural Vila Flor
Preço 7,50 eur | 5,00 eur c/desconto

No Centro Cultural Vila Flor, Outubro abre com “Dentro das Palavras”, de Rui Catalão, o primeiro de três espectáculos do Tri-Ciclo, uma iniciativa da rede de programação 5 Sentidos, que une o Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), o Teatro Municipal da Guarda, o Teatro Maria Matos (Lisboa), o Teatro Virgínia (Torres Novas) e o Teatro Viriato (Viseu), e tem como pretensão valorizar o potencial de criadores emergentes portugueses e promover a sua digressão pelo país.

Em “Dentro das Palavras”, Rui Catalão constrói uma teia de narrativas, uma Casa dos Espelhos onde deixa de ser claro o que é narrador e personagem, biografia e ficção.

Na sua primeira aparição a solo, Rui Catalão é um corpo dentro das palavras, à procura de si próprio. Num labirinto denso de narrativas, “Dentro das Palavras” representa um balanço de dez anos a trabalhar entre os mundos da escrita e do movimento e reflecte sobre o seu progressivo desligamento da linguagem falada como principal meio de expressão, a favor da linguagem corporal.

A palavra inglesa character significa personalidade e personagem. Se imaginarmos um solo intitulado My character, estão criadas as condições para uma peça que pode consistir num retrato psicológico na primeira pessoa (quem sou), mas também denunciar o dispositivo fictício (o que represento). Na língua portuguesa, “personalidade” e “personagem”, tal como “ser” e “representar”, são termos antitéticos. O objectivo deste trabalho é apagar a linha que os separa.

“Dentro das Palavras” materializa um balanço de dez anos a trabalhar na dança, a privar com bailarinos, e teve origem durante o período em que viveu na Roménia e trabalhou no CNDB (Centrul National al Dansului din Bucuresti). Rui Catalão fala sobre a sua vida como escritor e dançarino, reflectindo sobre como o movimento e a linguagem corporal têm vindo progressivamente a substituir a palavra escrita e falada como principal meio de expressão, mas também como a vida do corpo sofre essa mudança.
As dicotomias isolamento-comunicação, ocultação-revelação, estão na matriz do projecto, que procura trazer à superfície um dos dilemas das artes e do pensamento contemporâneo que melhor sobreviveram ao fim do modernismo: a relação entre verdade e ficção, entre personalidade e personagem, entre privado e público.

No próximo dia 01 de Outubro, às 22h00, o Pequeno Auditório do CCVF será o palco deste espectáculo.


Os bilhetes encontram-se à venda no Centro Cultural Vila Flor, nas lojas Fnac e no site www.ccvf.pt onde é possível consultar toda a programação.

- - -
RUI CATALÃO
O trabalho de Rui Catalão tem-se caracterizado pela diletância. Em Portugal, antes do seu primeiro solo, apresentou apenas: Elogio da classe política portuguesa (ZDB, 2004); e Untitled, Still Life (ZDB, 2009) em colaboração com João Galante e Ana Borralho. Na Roménia, apresentou Atît de frageda (2006), Coada soricelului (2007) e Follow that summer (2008), fazendo ainda as séries de improvisação Acum totsi împreuna e Rui (Centrul National al Dansului Bucuresti).
Jornalista do Público nos anos 90 (actualmente escreve sobre literatura para o suplemento Ipsilon), iniciou em 2000 uma colaboração formativa com o coreógrafo João Fiadeiro, que culminou nas peças O que eu sou não fui sozinho e Existência. Trabalhou também com Miguel Pereira (Portugal), Brynjar Bandlien (Noruega), Mihaela Dancs, Manuel Pelmus e Madalina Dan (Roménia). No cinema, é co-autor dos argumentos O capacete dourado (2008) e Morrer como um homem (2009). Como actor participou em A cara que mereces (2006).
Teatro Oficina promove a formação através das Turmas de Iniciação Teatral
Terminam esta sexta-feira, 30 de Setembro, as inscrições para as Turmas de Iniciação Teatral 2011/2012 organizadas pelo Teatro Oficina. Depois do sucesso verificado nos últimos anos, a companhia vimaranense mantém a aposta na formação abrindo novamente quatro Turmas de Iniciação Teatral que irão decorrer entre 03 de Outubro de 2011 e 08 de Junho de 2012.
As turmas de teatro têm-se tornado um elemento fundamental do nossotrabalho nesta cidade, funcionando como o momento primeiro da relação dosnossos actores com a comunidade onde vivem e trabalham, assumindo esta acção formativa como lugar e tempo de construção de um conceito partilhado na criação teatral.
Neste ano de 2011 e 2012, mantemos o convite, abrindo a toda a população esta possibilidade de participação no nosso processo criativo, num convívio directo com formadores e interpretes da companhia. Neste ano de grande impacto cultural na cidade, as turmas de iniciação teatro não ficarão alheias a essa realidade, e terão, em cada nível de formação, um projecto-base, dentro das novas dramaturgias, liderado pelos nossos actores e em coordenação com umdramaturgo, partindo dos pressupostos que já têm sido habituais no teatrooficina, mas que ganharão outra dimensão dentro da programação do teatro estúdio, na ideia geral de consolidação e desenvolvimento que o acontecimento de guimarães capital europeia de cultura, no que diz respeito às artes performativas, assume. Marcos Barbosa
As inscrições serão aceites até ao dia 30 de Setembro e poderão ser efectuadas no Centro Cultural Vila Flor, no site da Oficina em www.aoficina.pt através do preenchimento do formulário disponível online, ou pelo correio através do envio da ficha de inscrição para a seguinte morada: Centro Cultural Vila Flor, Av. D. Afonso Henriques, 701, 4810-431 Guimarães.
Turma adultos inicial (a partir dos 19 anos)
Segunda e quarta-feira das 19h30 às 21h00
Turma adultos criação (a partir dos 19 anos)
Terça e quinta-feira, das 21h00 às 22h30 (após o primeiro 1º trimestre, este horário implicará ensaios adicionais)
Turma adolescentes (dos 12 aos 18 anos)
Terça e quinta-feira, das 19h00 às 20h30
Turma infantil (dos 8 aos 12 anos)
Sábados das 11h00 às 13h00
Formadores
Actores e formadores permanentes do Teatro Oficina/Teatro Estúdio
Dramaturgos convidados
Jorge Palinhos e Jacinto Lucas Pires
Local
Espaço oficina - Av. D. João iv, 1213 cave guimarães
Data limite de inscrição
30 de setembro
Mensalidade
20.00€
Inscrição
40.00€ (correspondente ao primeiro e último mês)
O pagamento poderá ser efectuado no Centro Cultural Vila Flor ou através de cheque enviado por correio à ordem de “A Oficina, CIPRL”, sempre até à data limite de inscrições. A inscrição só é considerada válida após efectuado o pagamento. Em caso de desistência, não será devolvida a importância paga no acto de inscrição. Os dados contidos na ficha de inscrição são confidenciais e para uso exclusivo da Oficina, CIPRL.
A peça estreia a 05 de Outubro no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, e vai estar em cena até dia 09 do mesmo mês
Teatro Oficina apresenta nova produção:
“Um Acto de Comunhão”, de Lautaro Vilo
“Um Acto de Comunhão”, de Lautaro Vilo, é a nova produção do Teatro Oficina. Uma estreia nacional que irá marcar presença no Sub-Palco do Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, entre os dias 05 e 08 de Outubro às 22h00 e no dia 09 às 17h00.
Marcos Barbosa encena e interpreta uma obra inquietante e isenta de tabus, uma metáfora dos relacionamentos contemporâneos, em que o furtivo e imediato prevalecem.
Com texto de autoria de Lautaro Vilo e baseado na história verídica de um caso que chocou o mundo, este é um espectáculo sobre os limites do desejo, a solidão e as novas, estranhas e inverosímeis formas de encontro. Percorre a vida de um homem e o desenvolvimento
dos seus singulares apetites sexuais, amorosos e existenciais.
Baseado na história real de Armin Meiwes (ocorrida em 2001), “Um Acto de Comunhão” reporta a uma simbiose mal resolvida entre o real e o virtual. É uma obra repleta de uma perversidade que emergiu da obsessão em navegar por chats frequentados por masoquistas ou transgressores, seja no que se refere ao sexo ou a uma vasta gama de tabus. Uma história densa que poderá servir como material de reflexão sobre os tempos modernos, cada vez mais sustentados na virtualidade do que no real da vida.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A POLITICA DO PÃO E CIRCO


No passado dia 31 de Agosto o Jornal de Noticias publicou o artigo assinado por CRA, intitulado Mondim de Basto, "autarca assume divida mas atira a culpa para gestão anterior", onde a dado passo escreveu.
...o actual elenco liderado por Humberto Cerqueira declina qualquer responsabilidade no actual estado das contas municipais. Das medidas encetadas nos últimos dois anos, a edilidade destaca o processo de saneamento financeiro, que permitiu cumprir face aos credores com uma verba de 13 Milhões de euros, mas que condiciona a capacidade de investimento em 12 anos.


Cada vez o JN me surpreende mais. Depois do artigo da praia de agua salgada veio agora com este artigo sobre a divida da câmara, que é um caso que da pano para mangas. Mas pela parte que me cabe quero apenas dizer o seguinte.
Ou eu sou muito estupido (mas não gosto que me tratem como tal) ou o que percebi deste artigo é que Humberto Cerqueira pretende ficar 12 anos a frente do Municipio Mondinense, o maximo de numero de anos permitido por lei. E durante todos estes anos reconhece que não tera capacidade para fazer sair o Municipio da crise financeira em que esta mergulhado. Assim sendo o que os Mondinenses poderão esperar dele nos proximos tempos sera por isso a politica do pão e circo para o povo. O pão com viagens, almoços e jantares para os velhinhos. E o circo com festas e festarolas em tudo que e sitio e lugar.
Na antiga Roma esta táctica politica deu resultado e levou ou manteve no poder Neros e Augustus.
Veremos, já em 2013, se em Mondim acontecerá o mesmo.

Ate lá...

António Martins

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Nesta data especial, o CCVF lança um desafio aos espectadores que quiserem subir a bordo: o bilhete de embarque poderá ser adquirido pelo valor que achar justo.
Os Clã aterram em Guimarães com o seu recente “Disco Voador” para a celebração do 6º aniversário do CCVF
Description: C:\Users\martaferreira\Desktop\FOTO PROMO DISCO VOA#5D252B.jpeg
A 17 de Setembro, num espectáculo que assinala 6 anos de actividade do Centro Cultural Vila Flor, os Clã marcam presença no espaço cultural vimaranense com a promessa de transportar os espectadores numa viagem à infância e (re)viver todas as sensações que o seu recente álbum promete.
“Disco Voador”, o 6º álbum de estúdio do reconhecido grupo musical português, é um trabalho feito a pensar no universo dos supernovos, nos seus sonhos e medos, amigos e amores, integralmente composto por canções originais, lúdicas e irreverentes, cheias de histórias de crianças e para crianças. Um trabalho inspirado nos mais novos mas, decididamente, um disco para todas as idades - uma viagem no tempo que transporta qualquer um de nós à infância, a esse lugar onde os sentimentos, a amizade, os primeiros amores, se mantêm com a mesma intensidade, hoje como ontem.
Este é um álbum com a marca registada dos Clã, onde eles marcam presença de corpo inteiro. Um disco feito com amor, bom gosto e elegância. “Os Embeiçados” foi o tema escolhido para a apresentação de “Disco Voador”, um trabalho marcadamente revivalista que nos impele a embarcar numa aventura guiada por esta tripulação de luxo, os Clã. O projecto “Disco Voador” é totalmente composto por canções originais com música de Hélder Gonçalves e letras de Regina Guimarães (à excepção de duas letras de Carlos Tê).
No dia 17 de Setembro, os Clã fazem duas viagens ao palco do Grande Auditório do CCVF, a primeira, às 17H00, e mais tarde, às 21h30. Nesta data especial, o CCVF lança um desafio aos espectadores que quiserem subir a bordo: o bilhete de embarque poderá ser adquirido pelo valor que achar justo. Os bilhetes encontram-se à venda a partir de hoje, 5 de Setembro, e podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

                  A Medalha


No passado dia 25 de Julho o executivo municipal entregou a medalha de mérito municipal á Santa Casa de Misericórdia de Mondim de Basto.
Na cerimonia de entrega desta medalha, criada para distinguir individualidades ou instituições que tenham prestado serviços relevantes á comunidade, estiveram presentes o provedor da Instituição, Eng Alfredo de Mendonça e o Presidente da sua Assembleia Geral Sr Oliveira.
Quem recebeu a medalha, naturalmente por delegação do provedor, foi o Presidente da Assemblei Geral.
Em politica não há por acasos nem inocentes. As decisões antes de serem tomadas primeiro são pensadas e debatidas.
Neste sentido, o Executivo Municipal ao entregar a medalha há instituição o que pretendeu foi, de forma deliberada, ignorar o seu provedor. Ou seja, intencionalmente em vez de entregar, como alias seria natural, a medalha ao obreiro entregou-a á obra. É o mesmo que entregar o prémio Nobel aos livros em de vez de o fazer a José Saramago que foi quem os escreveu.
Por isso o Executivo Municipal não ficou bem nesta fotografia. Porque todos nós (Mondinenses e não só ) sabemos que se deve ao trabalho e á dedicação á causa pública ao longo de uma vida de mais de 40anos do Eng Alfredo Mendonça que a Santa Casa da Misericordia de Mondim seja aquilo que é hoje: a maior, a melhor e a mais bem gerida Instituição do Conselho, e uma referência a nivel nacional.
E essa é a medalha que ninguem lhe pode tirar.
Até lá...

António Martins
CÂMARA PROCURA MODELO DE PRAIA PARA O INVERNO



Sob este titulo a jornalista Sandra Ferreira publicou um artigo no Jornal de Noticias de 30 de Agosto de 2011 onde a dado passo escreveu:
"O presidente do Município de Mondim de Basto, Humberto Cerqueira, que visitou a praia artificial de agua salgada (de Mangualde) no centro do pais, quis inteirar-se do conceito da live beach, mas assegura que quer implementar um modelo muito diferente.
O que nos queremos e uma praia coberta, que possa funcionar tambem durante o inverno, avançou ao JN. A ideia e construir uma piscina bioclimatica que, atraves de uma pelicula, permita captar os raios ultra-violetas. Desta forma as pessoas podem bronzear-se tambem durante o inverno sem apanhar frio, explica.
O conceito, completa, ja existe em paises como o Japao e Alemanha, so falta mesmo e o dinheiro.
O autarca adianta que o projecto esta ainda numa fase muita embrionaria... mas a infraestrutura ira implicar uma verba sempre superior a dois milhoes de euros.
Por definir esta ainda, por exemplo, a sua localizaçao para a praia de inverno, que no entender de Humberto Cerqueira, ainda que a ideia esteja numa fase inicial, e fundamental para criar atractividade no Concelho.
Isto digo eu , é querer fazer arroz de cabidela , sem o frango nem o arroz nem a panela. Incrivél.


António Martins

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Música clássica e contemporânea na nova temporada do
Centro Cultural Vila Flor
Encontros Internacionais de Música de Guimarães de 29 de Agosto a 10 de Setembro
Dia 29_paint


Em Setembro, e após um habitual período de descanso, a programação do Centro Cultural Vila Flor desponta com os Encontros Internacionais de Música de Guimarães. Entre 29 de Agosto e 10 de Setembro, Guimarães acolhe uma pluralidade de músicos, desde jovens a artistas de renome internacional, num evento que inclui a apresentação de vários recitais e também uma oportunidade de formação para músicos promissores se cruzarem com alguns dos maiores compositores clássicos e contemporâneos. Esta fusão propicia a troca de experiências, comportando uma componente didáctica que resulta num espaço dedicado ao talento e criatividade. Tal como nos anos antecedentes, esta edição conta com artistas de valor incontornável, estando a direcção artística do evento a cargo do Prof. António Saiote.


Ao longo destas duas semanas, os alunos inscritos nas diferentes masterclasses dos Encontros Internacionais de Música têm reservada a oportunidade de revelar o seu talento em várias apresentações que acontecem em diversos pontos da cidade. Este ano, os locais dos concertos destes novos talentos foram alargados a espaços como o Estabelecimento Prisional de Guimarães, a Universidade do Autodidacta e da Terceira Idade de Guimarães (UNAGUI), a Associação Comercial e Industrial de Guimarães (ACIG) e a Santa Casa da Misericórdia.



No que concerne ao programa de concertos, os Encontros Internacionais de Música de Guimarães instalam hoje o seu concerto inaugural no coração da cidade, no Largo da Oliveira, convocando todos à escuta e participação de uma panóplia de obras organizadas sob a temática Adágios, Tangos, Fados & Jazz. Este concerto será protagonizado pelo “Vento do Norte”, um ensemble singular composto por jovens músicos (galardoados em 2007 com o primeiro prémio no prestigioso “Concorso Internazionale di Musica da Camera Città di Chieri”, em Itália), oriundos de vários países, que combina uma visão moderna da música de câmara com interpretações marcantes. O concerto apresenta um “menu” extravagante servido por grandes músicos, liderados pelo prestigiado pedagogo Henk Van Twillert. Terá início às 22h00 e a entrada é livre.


Na sexta-feira, dia 2 de Setembro, já no Centro Cultural Vila Flor, o programa em cartaz é articulado em torno de uma forma e género – a sonata –, que, progressivamente estruturada no barroco e sobretudo no classicismo, é sinónimo da complexidade na escrita erudita. Este concerto será comentado pelo compositor e músico Alexandre Delgado e serve de palco à apresentação do disco “Danse des Sylphes”, o primeiro trabalho discográfico da jovem e galardoada flautista Adriana Ferreira, a qual, com apenas dezanove anos, elevou o nome de Portugal na esfera da música internacional ao vencer em 2010 o Concurso Internacional Carl Nielsen, considerada a mais importante competição mundial de flauta transversal.


No dia seguinte, sábado, será a vez de instrumentistas de renome, como Steve Cohen, Xavier Gagnepain, Alicia Permuy, António Saiote e Elsa Silva, interpretarem obras para trio de grandes compositores como Beethoven, Vargas e Schoenfield. Na 1ª parte deste recital denominado “Policromia Musical”, um Beethoven da juventude junta-se a um António Pinho Vargas numa fase de grande maturidade. A 2ª parte do concerto é reservada a uma apelativa criação do americano Paul Schoenfield (n. 1947), numa primeira audição em Portugal de um trio onde Jazz e Kletzmer se cruzam – a música popular negra dos Estados Unidos com a tradição Yiddish da Europa Central. O melting pot que sempre iluminou a cultura dos povos onde a cultura de raças diferentes converge e não se exclui.


No fim-de-semana seguinte, na sexta-feira, dia 9 de Setembro, surge a oportunidade para ouvir um dos grandes virtuosos do clarinete, Dominique Vidal, que apresentará um variado repertório à sua dimensão. A 1ª parte deste concerto intitulado “Reencontros”, coloca em evidência o clarinete, num repertório contemporâneo, marcadamente idiomático, da segunda metade do século XX. Sem recurso a extended techniques ou indeterminação, a obra em cartaz apresenta uma escrita ritmicamente marcada, sobretudo na primeira peça, contrastada em registos, e que explora toda a extensão do instrumento. Na 2ª parte, tomam as cordas o lugar dos sopros, e somos remetidos para o séc. XVIII, com a magia dos solistas de Moscovo, Yuri Nasushkin e Igor Sulyga, a juntar-se a grandes músicos portugueses como Jorge Alves e Pedro Rocha e ainda a Stefan Popov, jovem vencedor do prestigiado prémio Tchaikovsky.


Para terminar este ciclo de espectáculos, no sábado, dia 10 de Setembro, terá lugar o concerto “Alma da Gente”, um programa que sublima a nossa alma e a nossa identidade, valorizando o espólio das nossas gentes e dos nossos costumes. O programa em cartaz será interpretado pelo Coro Sinfónico Lisboa Cantat sob a direcção de Jorge Carvalho Alves e convida-nos a um tipo particular de escuta – pela mão de Eurico Carrapatoso (n. 1962), Fernando Lopes-Graça (1906-1994) e Vasco Azevedo (n. 1961), a canção popular, em formas que toma nos Açores, Alentejo, Beiras, Douro Litoral, Minho, Serra da Estrela e Trás-os-Montes, emerge, num contexto distinto do originário, transformada pela escrita erudita.


Os interessados em frequentar as masterclasses desta edição de 2011 têm ainda a oportunidade de realizar as suas inscrições em www.ccvf.pt ou no Centro Cultural Vila Flor.



À excepção do concerto de abertura que se realiza no Largo da Oliveira, todos os concertos têm lugar no Centro Cultural Vila Flor, às 22h00. O preço do bilhete varia entre 5 euros e 3,5 euros com desconto. Os bilhetes podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor, em www.ccvf.pt e em todas as lojas Fnac.





Artistas presentes:

A. MENDES DA SILVA
ANA PY
ARMANDO MAGNO
AUCTA DUARTE
CLAUDINEI
DAMIÃO VIEIRA
FERNANDA VALENTE
GONZALEZ
HELENA PINTO
ISAURA XAVIER
JORGE VILAÇA
LENA
LUISA REAL
LUZIA PINTO
NOÉMIA TRAVASSOS
RENATO PEREIRA
SILVANA VIOLANTE
VIFER
ZITA DANTAS